Focus: Mercado espera IPCA de 7,11% no fechamento de 2021

O relatório Focus desta semana indica mais um aumento das expectativas do mercado para o IPCA em 2021, sendo esperado variação de 7,11% no ano, ante 7,05% na semana anterior. O centro da meta de inflação para 2021 é de 3,75%, podendo variar entre 2,25 e 5,25%. 
Para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, o relatório demonstra relativa estabilidade (-0,01 p.p.) e deve encerrar o ano em 5,27%, ante 5,28% da expectativa na semana anterior (5,30% há quatro semanas).
Para a produção industrial, a projeção também apresentou estabilidade com redução de 0,03 p.p,, sendo esperado crescimento de 6,40% em 2021, ante 6,43% do relatório da semana anterior. 

Serasa: Atividade de Comércio avança 1,21% em julho nos dados com ajuste sazonal

A Serasa divulgou o Indicador de Atividade do Comércio com um aumento de 1,21% na passagem de junho para julho, nos dados com ajuste sazonal. Com isso, o índice continua mostrando crescimento por três meses consecutivos.
Em comparação com o mesmo período do ano anterior, houve avanço de 10,56% na atividade do comércio. Na variação acumulada em doze meses encerrados em julho, houve crescimento de 1,72% do setor.

Dos seis setores analisados pela Serasa, cinco demonstraram resultados de crescimento no mês e apenas um apresentou variação negativa, sendo este o setor de Veículos, motos e peças (-1,80%). 
Já os setores que apresentaram resultados positivos na passagem de junho para julho foram: Tecidos, Vestuários e Calçados (10,46%), Combustíveis e Lubrificantes (3,69%), Material de Construção (2,72%), Móveis, Eletrodomésticos, Eletroeletrônicos e Informática (1,45%) e seguidos por avanço em menor magnitude da atividade de dados com ajuste sazonal Supermercados, Hipermercados, Alimentos e Bebidas (0,70%).

Serasa: Demanda de crédito avança 12,69% em julho em relação a junho

A Serasa divulgou os resultados de seu Indicador de Demanda das Empresas por Crédito. Segundo a publicação, a demanda por crédito em julho avançou 12,69% em relação a maio.
O crescimento no mês de julho é a maior variação mensal desde o mês de janeiro de 2019 quando foi indicado crescimento da demanda por crédito de 21,29% em relação ao mês imediatamente anterior. Com o resultado, a demanda aumentou 31,76% nestes sete primeiros meses do ano.

Na abertura por setor, a alta na comparação mensal foi puxada pelo setor de Indústria (18,38%), Comércio (14,07%) e Serviços (10,49%) na leitura do mês de julho. No acumulado em doze meses, todos os setores também apresentam aumento, ao passo que a demanda foi de: Serviços (10,60%), Comércio (10,24%) e Indústria com aumento de 6,34%.

CNI/FIESP: Atividade industrial paulista cresce em julho pelo terceiro mês consecutivo

Em Sondagem Industrial realizada pela FIESP em parceria com a CNI, a Produção do setor industrial do estado de São Paulo apresentou crescimento aos 52,8 pontos. A diferença entre junho e julho é de 1,7 pontos e mostra que a produção está em elevação pelo terceiro mês consecutivo. O resultado ainda, é o maior desde o mês de novembro de 2020 quando ficou em 53,3 pontos. Já em relação ao mesmo mês do ano anterior, 2020, o crescimento da produção é inferior, pois naquele período, o indicador pontuou 63,0 pontos, diferença de -10,2 pontos entre os meses de agosto de 2020 e 2021. Ao encerrar acima dos 50,0 pontos, há a indicação de avanço da produção no mês em relação ao mês anterior. 
A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) apurado na indústria paulista no mês de julho também demonstrou resultado positivo e ficou em 75,0% (+2 p.p. ante junho com 73,0%). A utilização da capacidade instalada no mês se iguala ao mês de novembro de 2020 com os mesmos 75,0%.
O indicador de Estoque indica que as indústrias do estado estão com estoques abaixo do planejado pelo terceiro mês consecutivo ao marcar 45,1 pontos ante 48,5 pontos do mês de junho. A evolução dos estoques também está em nível baixo, já que marca 46,7 pontos no mês (48,6 pontos no mês anterior). Por estarem abaixo dos 50,0 pontos, há indicação de que os estoques estão abaixo do ideal. 
Todos os indicadores de expectativas para os próximos 6 meses indicam otimismo.


Em 12 meses seguidos o indicador de Intenção de Investimentos indicando crescimento deste quesito nas indústrias de São Paulo nos próximos seis meses. O resultado de agosto ficou em 54,3 pontos, menor que o do mês anterior (57,4 pontos) mostrando que a intenção de investir existe, mas de forma mais moderada que em julho, quando perguntado o prazo de 6 meses à frente. Com isso há expectativas de aumento na intenção de investimento para os próximos seis meses devido ao indicador estar acima da linha de estabilidade dos 50,0 pontos.

Zona do Euro: PMI Composto encerra o mês de agosto em 59,5 pontos, indicando expansão

O PMI Composto para a Zona do Euro encerrou o mês de agosto aos 59,2 pontos, indicando expansão no mês, porém de forma menos acentuada que o verificado em julho (60,2 pontos. Dos últimos doze resultados, este é o segundo melhor nível de atividade igualado ao de junho, sendo o sexto mês consecutivo de expansão da atividade.

O PMI Serviços indica recuo da atividade do setor no mês de agosto com 59,7 pontos (-0,1 ponto ante julho), sendo o quinto crescimento do setor após sete meses consecutivos abaixo dos 50,0 pontos.
Indicadores que estão acima de 50,0 pontos indicam expansão da atividade.

Alemanha: PMI composto fecha aos 60,6 pontos em agosto, permanecendo em expansão da atividade

O PMI Composto em agosto marcou 60,6 pontos, redução de 1,8 pontos na comparação com julho (62,4 pontos). Com isto o indicador permanece demonstrando forte crescimento da atividade alemã e sendo este o 14º mês consecutivo de crescimento da atividade do país.

Já no setor de serviços, o PMI recuou 0,3 ponto e com isso indica expansão aos 61,5 pontos.
Indicadores que estão acima de 50,0 pontos indicam expansão da atividade.

Estados Unidos: Aos 55,4 pontos, PMI dos EUA cresce pelo 14º mês consecutivo, mas indicando ritmo mais lento que os meses anteriores

O PMI Composto dos Estados Unidos encerra o mês de agosto com 55,4 pontos, completando o décimo quarto mês consecutivo que a atividade econômica do país apresenta expansão. Apesar de permanecer em crescimento, a atividade do país demonstra forte desaceleração quando comparado com os meses de julho (59,9 pontos) e junho (63,7 pontos).
Há uma expectativa que os estímulos adotados pelo Governo dos EUA possam ser descontinuados em breve, podendo impactar diretamente na atividade do país.

O setor de serviços indicou queda no mês de agosto (4,7 pontos), no entanto, demonstra crescimento da atividade do setor ao encerrar com fechamento de 55,2 pontos.
Indicadores que estão acima de 50,0 pontos indicam expansão da atividade.