Informativo eletrônico - Edição 4061 Segunda-feira, 30 de agosto de 2021

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:
 

Economia Brasileira

  • Focus: Mercado espera IPCA de 7,27% no fechamento de 2021
  • Ibre/FGV: Índice de confiança do comércio fica em 100,9 pontos em agosto demonstrando otimismo pela segunda vez consecutiva
  • Ibre/FGV: IGP-M aponta variação de 0,66% em agosto
  • Ibre/FGV: Confiança do setor de serviços fica em 99,3 pontos em agosto, crescimento de 1,3 ponto em comparação com julho
  • FIESP: Vendas reais da indústria paulista apresentam queda no início do 3º trimestre
  • FIESP: Sensor atingiu 52,3 pontos em agosto, sinalizando crescimento da atividade industrial no mês




Focus: Mercado espera IPCA de 7,27% no fechamento de 2021

O relatório Focus desta semana indica que o mercado aumentou suas expectativas de inflação medidas pelo IPCA para o ano de 2021, sendo esperado variação de 7,27% no ano, ante 7,11% na semana anterior. O centro da meta de inflação para 2021 é de 3,75%, podendo variar entre 2,25 e 5,25%. 
Para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, o relatório demonstra moderada redução (-0,04 p.p.) e deve encerrar o ano em 5,22%, ante 5,27% da expectativa na semana anterior (5,30% há quatro semanas).
Para a produção industrial, a projeção também apresentou leve aumento de 0,03 p.p, sendo esperado crescimento de 6,43% em 2021, ante 6,40% do relatório da semana anterior. 
Por fim, a taxa de câmbio deve encerrar o ano equivalendo cada 1 Dólar a R$5,15, conforme a mediana das projeções do mercado, aumento de R$0,05 entre as semanas (US$1,00 = R$5,10 na semana anterior).

Ibre/FGV: Índice de confiança do comércio fica em 100,9 pontos em agosto demonstrando otimismo pela segunda vez consecutiva

Índice de confiança do comércio encerra com 100,9 pontos em agosto, apresentando estabilidade de -0,1 pontos em relação a julho (101,0 pontos). Este é o segundo resultado consecutivo acima da linha de otimismo. Último dado acima dos 100,0 pontos ocorreu em janeiro de 2019 aos 102,9 pontos.
Valores abaixo de 100,0 pontos indicam pessimismo e acima otimismo.

O índice de situação atual (105,0 pontos), recuou 3,7 pontos no mês, diferente do índice de expectativas (96,7 pontos) que apresentou crescimento no mês de 3,5 pontos em relação a julho. 

Ibre/FGV: IGP-M aponta variação de 0,66% em agosto

índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) aponta variação de 0,66% na leitura de agosto, ante alta de 0,78% do mês de julho.
O resultado mensal de agosto apresenta desaceleração frente ao mês de julho (0,78%). Ressalta-se também que o resultado do mês de agosto de 2021 é inferior ao mesmo período de 2020 quando ficou em 2,74%.
Após três meses consecutivos de resultado mensal com variação inferior a 1,00%, há percepção de arrefecimento deste indicador de preços.

Os três indicadores que compõem o IGP-M exibiram variação menor no mês de agosto quando comparado com o apresentado em julho, o IPC-M e o INCC-M.
O IPA-M, ficou em 0,66% no mês de agosto ante 0,71% do mês anterior, queda de 0,05 p.p. entre os meses.
A variação do IPC-M foi de 0,75% no mês de agosto, desacelerando em relação ao registrado em julho quando variou 0,83%. 
Por fim, o INCC-M apresentou avanço 0,56%, uma variação 0,68 p.p. menor em relação ao mês de julho quando cresceu 1,24%.

No acumulado no ano até agosto, o IGP-M registra alta de 16,75% apresentando aceleração em relação a julho (15,98%). O IPA-M acumula crescimento de 20,62% em 2021, INCC-M, 11,37% e o IPC-M, 5,05%.
Em 12 meses o IGP-M acumula crescimento de 31,12% com desaceleração pelo terceiro mês consecutivo (37,04% em maio, 35,75% em junho e 33,83% em julho). Nesta mesma ótica, o IPA-M mostra elevação de 39,97%, também em desaceleração por três meses seguidos (50,21% em maio, 47,53% em junho e 44,25%). 
O resultado dos indicadores segue na tabela abaixo: 

Ibre/FGV: Confiança do setor de serviços fica em 99,3 pontos em agosto, crescimento de 1,3 ponto em comparação com julho

O Índice de Confiança dos Serviços (IBRE-FGV) teve aumento de 1,3 ponto em agosto ao encerrar em 99,3 pontos (julho com 98,0 pontos), sendo o quinto aumento consecutivo. Valores abaixo de 100,0 pontos indicam pessimismo e acima otimismo.
Como demonstra a evolução da confiança do setor, em crescimento e com o avanço da vacinação da população e a liberação econômica com menos restrições, há uma tendência do resultado romper a linha dos 100,0 pontos e indicar otimismo do setor de serviços ainda nos próximos meses.
Com o crescimento do indicador no mês, o setor apresentou o melhor nível desde setembro de 2013 quando chegou a 101,5 pontos.

Ambos os componentes do índice apresentaram crescimento no mês, sendo destaque para a Situação Atual com aumento de 2,6 pontos (93,0 pontos no mês). O componente de Expectativas com estabilidade de 0,1 pontos (105,7 pontos no mês).

FIESP: Vendas reais da indústria paulista apresentam queda no início do 3º trimestre

O Total de Vendas Reais da indústria de transformação paulista caiu 2,7% em julho com relação a junho, na série sem efeitos sazonais, conforme aponta o Levantamento de Conjuntura da Fiesp/Ciesp. Essa foi a terceira queda consecutiva das vendas, acumulando uma perda de 4,9% no período. Os indicadores de produção, entretanto, seguiram na trajetória de crescimento. 
As Horas Trabalhadas na Produção registraram alta de 0,9% frente a junho, quando apresentou aumento de 0,3% sobre o mês anterior. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), com ajuste sazonal, subiu de 0,7 p.p em julho, atingindo 81,0% e marcando o terceiro aumento seguido do indicador. O NUCI de julho ficou 1,6 p.p acima da média histórica da indústria paulista (79,4%). 
Para os próximos meses, a Fiesp espera continuidade do crescimento dos indicadores de produção e recuperação do faturamento da indústria de transformação do estado. Esse quadro estará apoiado no aumento das exportações em função do forte crescimento global e câmbio desvalorizado, do processo de reabertura da economia em resposta ao avanço da vacinação da população, e do ciclo de recomposição de estoques do setor. O indicador Sensor de agosto sinaliza expansão da indústria paulista no mês.

FIESP: Sensor atingiu 52,3 pontos em agosto, sinalizando crescimento da atividade industrial no mês

A pesquisa Sensor no mês de agosto fechou em 52,3 pontos, na série com ajuste sazonal, resultado superior ao de julho quando registrou 51,9 pontos. O componente Mercado apresentou variação mais forte no mês. O índice passou de 48,6 pontos em julho para 53,0 pontos em agosto. Já o indicador de Vendas atingiu 50,8 pontos, número muito próximo ao divulgado em julho (50,9 pontos). Números acima dos 50,0 pontos indicam expansão dos índices.  
    Pelo 12º mês consecutivo, o indicador de Estoques apontou níveis abaixo do planejado. Na passagem de julho para agosto, o indicador variou de 58,0 pontos para 57,1 pontos. Números acima de 50 pontos indicam estoque abaixo do desejável, ao passo que, números acima de 50 pontos indicam sobrestoque.
    O indicador de Emprego marcou 48,6 pontos na leitura de agosto, ante 50,2 pontos divulgado no mês de julho. Como o resultado está abaixo dos 50,0 pontos, há sinais de uma possível diminuição dos empregos em agosto. Por fim, o componente de intenções de Investimento passou de 54,9 pontos no mês passado para 53,2 pontos em agosto. Apesar da leve desaceleração, os números apontam continuidade do aumento nas intenções de investimento no período.

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 13º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4505

 
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