Focus: IPCA deve encerrar em 8,35% em 2021, segundo relatório Focus

Segundo o relatório Focus desta semana para o IPCA de 2021, as expectativas do mercado para o indicador de inflação sofreram aumento novamente, devendo o IPCA encerrar o ano de 2021 com variação acumulada de 8,35% ante 8,00% na mediana das expectativas da semana anterior. Há quatro semanas, o IPCA esperado para 2021 segundo o relatório era de 7,11% (+1,24 p.p.). O centro da meta de inflação para 2021 é de 3,75%, podendo variar entre 2,25 e 5,25%. 
A taxa de SELIC deve encerrar o ano em 8,25%, conforme a mediana das projeções do mercado, aumento de 0,25 entre as semanas (8,00% na semana anterior) com a pressão do cenário de aumento dos indicadores de inflação. Nesta semana, o COPOM realizará uma nova reunião ao qual haverá a decisão sobre o ajuste da taxa SELIC.

O Banco Central divulgou em e-mail que a partir do dia 14 de setembro “deixaram de ser coletadas projeções para a variação da Produção industrial”.

Ibre/FGV: Segunda prévia do IGP-M aponta variação de -0,58% em setembro

Segunda prévia do índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) aponta variação de -0,58% na leitura de setembro, ante alta de 0,66% do mês de agosto.
O resultado mensal de setembro é o primeiro com variação negativa desde fevereiro de 2020 (-0,04%). Ressalta-se também que o resultado do mês de setembro de 2021 é inferior ao mesmo período de 2020 quando ficou em 4,34%.

Dois dos três indicadores que compõem o IGP-M exibiram variação menor no mês de setembro quando comparado com o apresentado em agosto, exceto o IPC-M.
O IPA-M, índice de preços ao produtor amplo (mercado), apresentou variação negativa nesta primeira prévia do indicador com -1,06% no mês de setembro ante 0,66% do mês anterior, queda de 1,72 p.p. entre os meses. Ressalta-se que o IPA representa 60% do IGP, sendo sua variação a maior influência para o resultado geral do IGP-M do mês de setembro.
A variação do IPC-M foi de 0,95% no mês de setembro, acelerando em relação ao registrado em agosto quando indicou variação de 0,75%. 
Por fim, o INCC-M apresentou avanço de 0,43%, uma redução de 0,13 p.p. em relação ao mês de agosto quando cresceu 0,56%.

No acumulado no ano até setembro, o IGP-M registra alta de 16,07% apresentando desaceleração em relação a agosto (16,75%) na segunda prévia do indicador. O IPA-M acumula crescimento de 19,34% em 2021, INCC-M, 11,84% e o IPC-M, 6,05%.
No acumulado dos últimos 12 meses o IGP-M apresenta alta de 24,93% com desaceleração pelo quarto mês consecutivo (37,04% em maio, 35,75% em junho, 33,83% em julho e tantos 31,12% em agosto). Nesta mesma ótica, o IPA-M mostra elevação de 30,74%, também em desaceleração por três meses seguidos (50,21% em maio, 47,53% em junho, 44,25% em julho e 39,97% em agosto). 
O resultado dos indicadores segue na tabela abaixo:

FIESP/CNI: Confiança dos Empresários industriais do estado de São Paulo diminui no mês de setembro

Índice de Confiança do Empresário Industrial paulista (ICEI-SP) recuou no mês de setembro encerrando o mês aos 54,1 pontos, no entanto, permanece em confiança pelo sexto mês consecutivo. Este resultado é 5,2 pontos menor que o indicado em agosto quando ficou em 59,3 pontos.
Resultados acima de 50 ponto indicam confiança dos empresários e abaixo falta de confiança.

O Indicador de Expectativas ficou em 56,3 pontos, resultado inferior que o apontado em agosto (61,7 pontos), entretanto, ainda indicando otimismo do setor industrial paulista para os próximos 6 meses. 
O Indicador de Condições Atuais apresentou a segunda redução consecutiva e encerrou o mês em 49,7 pontos ante 54,5 pontos do mês de agosto. Assim sendo, os industriais paulistas estão com leve falta de confiança nas condições atuais. 
O indicador nacional, ICEI Brasil, divulgado pela CNI, também sofreu uma queda no mês e ficou em 58,0 pontos em setembro, redução de 5,2 pontos ante o mês de agosto (63,2 pontos). O ICEI Brasil sinaliza confiança por parte dos empresários da indústria do país.