Informativo eletrônico - Edição 4077 Quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:
 

Economia Brasileira

  • Banco Central: Copom eleva taxa Selic a 6,25% ao ano
  • CNI: Produção da indústria nacional tem o segundo melhor resultado de 2021 aos 53,0 pontos
  • Serasa: Atividade de Comércio recua 0,69% em agosto nos dados com ajuste sazonal
  • Serasa: Demanda de crédito recua 7,87% em agosto em relação a julho

Economia Internacional

  • Zona do Euro: PMI Composto encerra o mês de setembro em 56,1 pontos e continua indicando expansão
  • Alemanha: PMI composto fecha aos 55,3 pontos em setembro, permanecendo em expansão da atividade
  • Estados Unidos: Aos 54,5 pontos, PMI dos EUA cresce pelo 15º mês consecutivo, porém com ritmo mais lento que os meses anteriores




Banco Central: Copom eleva taxa Selic a 6,25% ao ano

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) aumentou nesta quarta-feira (22/9) a taxa básica de juros, a Selic, em 1,0 p.p, para o patamar de 6,25% a.a. Esta nova alta, juntamente com o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), penaliza as pessoas e as empresas num momento de frágil recuperação dos impactos econômicos da pandemia. 
O percentual da renda das famílias comprometido com dívidas é recorde. Saltou de 49,4% em junho de 2020 para 59,2% em maio de 2021 (último dado disponível). O aperto monetário agrava esse quadro de endividamento, reduzindo o consumo das famílias e prejudicando a atividade econômica. 
Para as empresas, além de aumentar o custo do crédito, vai tirar competitividade e dificultar a retomada do investimento. 
Aumentar a Selic e o IOF na atual conjuntura prejudica a necessária retomada econômica sustentada com a geração de empregos e de renda de que o Brasil tanto precisa.

CNI: Produção da indústria nacional tem o segundo melhor resultado de 2021 aos 53,0 pontos

Produção da indústria nacional encerrou o mês de agosto aos 53,0 pontos, apesar da queda de 0,7 pontos em relação ao mês anterior (53,7 pontos em agosto), o indicador demonstra aumento da produção da indústria nacional em menor medida que em agosto por estar acima dos 50,0 pontos conforme indicado na Sondagem Industrial. Com este nível, o mês de agosto apresenta o segundo melhor resultado do ano de 2021.
Na comparação com o mesmo período de 2020, o indicador demonstra redução do ritmo de produção em 5,7 pontos (58,7 pontos em agosto de 2020 e 53,0 em agosto de 2021).

O nível de estoque encerrou o mês de agosto aos 49,7 pontos. Com aumento de 0,7 ponto em relação ao mês anterior, ao permanecer abaixo dos 50,0 pontos pelo quinto mês consecutivo, os estoques indicam que estão abaixo do ideal. 
O estoque efetivo/planejado se manteve estável no mês em 48,6 pontos, apresentando leve queda de 0,1 ponto em relação ao mês anterior, também indicando que estão abaixo do desejável.
O nível de emprego encerrou o mês em 52,3 pontos, avanço de 0,3 ponto, indicando melhora do número de empregados. 
O NUCI apresentou avanço em relação ao resultado anterior e encerrou o mês em 72,0% ante 71,0% do mês de julho.

Serasa: Atividade de Comércio recua 0,69% em agosto nos dados com ajuste sazonal

A Serasa divulgou o Indicador de Atividade do Comércio com uma queda de 0,69% na passagem de julho para agosto, dados com ajuste sazonal. Com isso, o índice cai após três meses consecutivos mostrando crescimento.
Em comparação com o mesmo período do ano anterior, houve avanço de 4,29% na atividade do comércio. Na variação acumulada em doze meses encerrados em agosto, o crescimento apurado foi de 3,20% no setor.

Dos seis setores analisados pela Serasa, dois demonstraram resultados de crescimento no mês, sendo eles os setores de combustíveis e Lubrificantes e Material de Construção com 0,62% e 0,36%, respectivamente. 
Já os setores que apresentaram resultados negativos na passagem de julho para agosto foram: Veículos, motos e peças (-4,74%), Tecidos, Vestuários, Calçados e acessórios (-0,21%), Supermercados, Hipermercados, Alimentos e Bebidas (-0,18%). Já o segmento de Móveis, Eletrodomésticos, Eletroeletrônicos e Informática, apresentou estabilidade de 0,01%.

Serasa: Demanda de crédito recua 7,87% em agosto em relação a julho

A Serasa divulgou os resultados de seu Indicador de Demanda das Empresas por Crédito. Segundo a publicação, a demanda por crédito em agosto caiu 7,87% em relação a julho.
A queda no mês de agosto é a menor variação mensal desde o mês de fevereiro de 2019 quando foi indicado recuo da demanda por crédito de 9,58% em relação ao mês imediatamente anterior. No entanto, mesmo com este resultado, a demanda aumentou 23,89% nestes oito primeiros meses do ano, pressionados pelos dados obtidos em junho (+8,58%) e julho (+12,69%).

Na abertura por setor, a queda na comparação mensal foi puxada pelos demais setores (-15,57%), o setor da Indústria encerrou em -12,11%, Comércio (-9,53%) e Serviços (-5,41%) na leitura do mês de agosto. No entanto, no acumulado em doze meses, todos os setores apresentam aumento, ao passo que a demanda foi de: Serviços (14,05%), Comércio (12,82%) e Indústria com aumento de 8,76%.



Zona do Euro: PMI Composto encerra o mês de setembro em 56,1 pontos e continua indicando expansão

O PMI Composto para a Zona do Euro encerrou o mês de setembro aos 56,1 pontos, indicando expansão no mês, porém de forma menos acentuada que o verificado em agosto (59,0 pontos). Nos resultados deste ano, este é o sétimo mês consecutivo de expansão da atividade.

O PMI Serviços indica recuo da atividade do setor no mês de agosto com 56,3 pontos (-2,7 pontos ante agosto), assim como o PMI Indústria com queda de 2,7 pontos e indicando expansão aos 58,7 pontos.
Indicadores que estão acima de 50,0 pontos indicam expansão da atividade.

Alemanha: PMI composto fecha aos 55,3 pontos em setembro, permanecendo em expansão da atividade

O PMI Composto em setembro marcou 55,3 pontos, redução de 4,7 pontos na comparação com agosto (60,0 pontos). Com isto o indicador permanece demonstrando crescimento da atividade alemã e sendo este o 15º mês consecutivo de crescimento da atividade do país, mas de forma menos acentuada que os meses entre junho e agosto que apontaram atividade superior aos 60,0 pontos conforme gráfico abaixo.

Já no setor de serviços, o PMI recuou 4,8 pontos e continua indicando expansão aos 56,0 pontos. O PMI Indústria recuou 4,1 pontos, no entanto, também continua indicando expansão da atividade em 58,5 pontos.
Indicadores que estão acima de 50,0 pontos indicam expansão da atividade.

Estados Unidos: Aos 54,5 pontos, PMI dos EUA cresce pelo 15º mês consecutivo, porém com ritmo mais lento que os meses anteriores

O PMI Composto dos Estados Unidos encerra o mês de setembro com 54,5 pontos, completando o décimo quinto mês consecutivo que a atividade econômica do país apresenta expansão. Apesar de permanecer em crescimento, a atividade do país demonstra desaceleração quando comparado com os meses de maio (68,7 pontos), junho (63,7 pontos), julho (59,9 pontos).

O setor de serviços demonstra crescimento da atividade do setor ao encerrar com fechamento de 54,4 pontos, entretanto, com nível 0,7 pontos menor que o mês de agosto.
O PMI Indústria seguiu a mesma direção e recuou 0,6 pontos ante mês de agosto e encerra em 60,5 pontos, indicando expansão da atividade.
Indicadores que estão acima de 50,0 pontos indicam expansão da atividade. 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 13º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4505

 
Cadastre-se e receba notícias do seu interessfacebooktwitteryoutubelinkedin