Banco Central: Copom eleva taxa Selic a 6,25% ao ano
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) aumentou nesta quarta-feira (22/9) a taxa básica de juros, a Selic, em 1,0 p.p, para o patamar de 6,25% a.a. Esta nova alta, juntamente com o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), penaliza as pessoas e as empresas num momento de frágil recuperação dos impactos econômicos da pandemia.
O percentual da renda das famílias comprometido com dívidas é recorde. Saltou de 49,4% em junho de 2020 para 59,2% em maio de 2021 (último dado disponível). O aperto monetário agrava esse quadro de endividamento, reduzindo o consumo das famílias e prejudicando a atividade econômica.
Para as empresas, além de aumentar o custo do crédito, vai tirar competitividade e dificultar a retomada do investimento.
Aumentar a Selic e o IOF na atual conjuntura prejudica a necessária retomada econômica sustentada com a geração de empregos e de renda de que o Brasil tanto precisa.
CNI: Produção da indústria nacional tem o segundo melhor resultado de 2021 aos 53,0 pontos
Produção da indústria nacional encerrou o mês de agosto aos 53,0 pontos, apesar da queda de 0,7 pontos em relação ao mês anterior (53,7 pontos em agosto), o indicador demonstra aumento da produção da indústria nacional em menor medida que em agosto por estar acima dos 50,0 pontos conforme indicado na Sondagem Industrial. Com este nível, o mês de agosto apresenta o segundo melhor resultado do ano de 2021.
Na comparação com o mesmo período de 2020, o indicador demonstra redução do ritmo de produção em 5,7 pontos (58,7 pontos em agosto de 2020 e 53,0 em agosto de 2021).

O nível de estoque encerrou o mês de agosto aos 49,7 pontos. Com aumento de 0,7 ponto em relação ao mês anterior, ao permanecer abaixo dos 50,0 pontos pelo quinto mês consecutivo, os estoques indicam que estão abaixo do ideal.
O estoque efetivo/planejado se manteve estável no mês em 48,6 pontos, apresentando leve queda de 0,1 ponto em relação ao mês anterior, também indicando que estão abaixo do desejável.
O nível de emprego encerrou o mês em 52,3 pontos, avanço de 0,3 ponto, indicando melhora do número de empregados.
O NUCI apresentou avanço em relação ao resultado anterior e encerrou o mês em 72,0% ante 71,0% do mês de julho.
Serasa: Atividade de Comércio recua 0,69% em agosto nos dados com ajuste sazonal
A Serasa divulgou o Indicador de Atividade do Comércio com uma queda de 0,69% na passagem de julho para agosto, dados com ajuste sazonal. Com isso, o índice cai após três meses consecutivos mostrando crescimento.
Em comparação com o mesmo período do ano anterior, houve avanço de 4,29% na atividade do comércio. Na variação acumulada em doze meses encerrados em agosto, o crescimento apurado foi de 3,20% no setor.

Dos seis setores analisados pela Serasa, dois demonstraram resultados de crescimento no mês, sendo eles os setores de combustíveis e Lubrificantes e Material de Construção com 0,62% e 0,36%, respectivamente.
Já os setores que apresentaram resultados negativos na passagem de julho para agosto foram: Veículos, motos e peças (-4,74%), Tecidos, Vestuários, Calçados e acessórios (-0,21%), Supermercados, Hipermercados, Alimentos e Bebidas (-0,18%). Já o segmento de Móveis, Eletrodomésticos, Eletroeletrônicos e Informática, apresentou estabilidade de 0,01%.
Serasa: Demanda de crédito recua 7,87% em agosto em relação a julho
A Serasa divulgou os resultados de seu Indicador de Demanda das Empresas por Crédito. Segundo a publicação, a demanda por crédito em agosto caiu 7,87% em relação a julho.
A queda no mês de agosto é a menor variação mensal desde o mês de fevereiro de 2019 quando foi indicado recuo da demanda por crédito de 9,58% em relação ao mês imediatamente anterior. No entanto, mesmo com este resultado, a demanda aumentou 23,89% nestes oito primeiros meses do ano, pressionados pelos dados obtidos em junho (+8,58%) e julho (+12,69%).

Na abertura por setor, a queda na comparação mensal foi puxada pelos demais setores (-15,57%), o setor da Indústria encerrou em -12,11%, Comércio (-9,53%) e Serviços (-5,41%) na leitura do mês de agosto. No entanto, no acumulado em doze meses, todos os setores apresentam aumento, ao passo que a demanda foi de: Serviços (14,05%), Comércio (12,82%) e Indústria com aumento de 8,76%.

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