Informativo eletrônico - Edição 4080 Terça-feira, 28 de setembro de 2021

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:
 

Economia Brasileira

  • Ibre/FGV: Índice de Confiança da Indústria encerra setembro em 106,4 pontos
  • Banco Central: Copom divulga Ata da última reunião 




Ibre/FGV: Índice de Confiança da Indústria encerra setembro em 106,4 pontos

O Índice de Confiança da Indústria, divulgado pelo IBRE (FGV) ficou em 106,4 pontos, apresentando queda de 0,6 ponto no mês de setembro em relação a agosto (107,0 pontos), segunda queda mensal consecutiva. No entanto, mesmo com a redução do indicador no mês, a confiança do setor industrial segue no campo otimista por treze meses seguidos, desde setembro de 2020 quando atingiu 106,7 pontos, sinalizando que a atividade industrial deve seguir em crescimento nos próximos meses, porém com menor intensidade.
Valores abaixo de 100,0 pontos indicam pessimismo e acima otimismo.

O índice da situação atual apresenta estabilidade com leve recuo de 0,2 ponto, encerrando o mês com 109,2 pontos e indicando otimismo da indústria em relação ao momento atual.
O índice de expectativa registrou queda de 1,0 ponto encerrando em 103,6 pontos, com isso permanecendo no campo otimista pelo quarto mês consecutivo.
O NUCI (Nível de Utilização da Capacidade Instalada) subiu 0,5 pontos percentuais, e encerra o mês em 80,2%. 
O nível de utilização da capacidade instalada da indústria permanece superior ao verificado no período anterior à pandemia do coronavírus. 

Banco Central: Copom divulga Ata da última reunião 

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central divulgou a ata da reunião hoje (28/09), na qual a taxa básica de juros, a Selic, foi elevada em 1,0 p.p, para o patamar de 6,25% a.a. 
No documento, o Banco Central diz que a piora recente em componentes inerciais dos índices de preços, em meio à reabertura do setor de serviços, poderia provocar uma deterioração adicional das expectativas de inflação. O Banco Central enfatiza também que a estratégia de ser mais tempestivo no ajuste da política monetária é a mais apropriada para garantir a ancoragem das expectativas de inflação. Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego. 
Para a próxima reunião, o Comitê antevê outro ajuste da mesma magnitude e enfatiza que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados para assegurar o cumprimento da meta de inflação e dependerão da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação para o horizonte relevante da política monetária. Conforme divulgado na edição do dia 27/09 (Macrovisão 4079), a mediana do mercado quanto expectativa da taxa SELIC ao final do ano de 2021, divulgado pelo relatório Focus do Banco Central, é de 8,25% a.a.. As próximas reuniões neste ano do Copom serão em outubro e dezembro.
Em nota divulgada na quarta-feira (22/09) e divulgada também por este acompanhamento diário (Macrovisão 4077), a FIESP afirma que: “Aumentar a Selic e o IOF na atual conjuntura prejudica a necessária retomada econômica sustentada com a geração de empregos e de renda de que o Brasil tanto precisa.”

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 13º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4505

 
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