CAGED: Brasil cria 372.265 vagas de emprego em agosto e em São Paulo houve criação líquida de 113.896 vagas no mês

O Brasil criou 372.265 vagas de emprego formal no mês de agosto, segundo dados do CAGED. Este resultado representa uma variação de 0,90% no número total de empregados no país. 
No acumulado do ano de 2021, o país apresenta criação líquida de empregos de 2.203.987 vagas de trabalho.
A indústria geral do país apresentou criação líquida de 72.694 vagas de emprego (+0,91%) e a indústria de transformação foi responsável por 69.266 vagas criadas (+0,96%). Dos setores da indústria de transformação, destacam-se positivamente: Alimentos (+18.034 vagas), Couro e Calçados (+8.751 vagas) e Vestuário (+7.855 vagas). Do lado negativo, os setores destaques são: Fumo (-4.666 vagas) e Outros Equipamentos de Transporte (-706 vagas).



O estado de São Paulo apresentou saldo líquido de 113.896 vagas criadas no mês de agosto, o que representa uma variação de 0,89% sobre o mês de julho. No acumulado do ano de 2021, o estado tem criação líquida de 704.174 vagas (+5,75%).
No mês de agosto, a indústria de transformação do estado de São Paulo apresentou criação líquida de 16.195 vagas de trabalho (+0,71%).



O setor que mais contribuiu com este crescimento no mês foi o de Alimentos com criação de 2.167 vagas seguido pelo setor de Vestuário com 2.018 vagas de trabalho abertas no mês de agosto.
No lado oposto, o único setor da indústria de transformação do estado de São Paulo com saldo líquido de empregos negativos no mês foi o de Petróleo e Biocombustíveis, responsável por 333 desligamentos no mês de agosto.



Ibre/FGV: IGP-M aponta variação de -0,64% em setembro

índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) aponta variação de -0,64% na leitura de setembro, ante alta de 0,66% do mês de agosto.
O resultado mensal de setembro é o primeiro com variação negativa desde fevereiro de 2020 (-0,04%). Ressalta-se também que o resultado do mês de setembro de 2021 é inferior ao mesmo período de 2020 quando ficou em 4,34%. 

O IPA-M, índice de preços ao produtor amplo (mercado), apresentou variação negativa de -1,21% no mês de setembro ante 0,66% do mês anterior, queda de 1,87 p.p. entre os meses. Ressalta-se que o IPA representa 60% do IGP, sendo sua variação a maior influência para o resultado geral do IGP-M do mês.
A variação do IPC-M foi de 1,19% no mês de setembro, acelerando em relação ao registrado em agosto quando indicou variação de 0,75%. 
Por fim, o INCC-M apresentou avanço de 0,56%, estabilidade em relação ao mês de agosto quando teve o mesmo crescimento. 

No acumulado no ano até setembro, o IGP-M registra alta de 16,00%, desaceleração em relação a agosto (16,75%). O IPA-M acumula crescimento de 19,15% em 2021, INCC-M, 11,99% e o IPC-M, 6,30%.
No acumulado dos últimos 12 meses o IGP-M apresenta alta de 24,86% com desaceleração pelo quarto mês consecutivo (37,04% em maio, 35,75% em junho, 33,83% em julho e tantos 31,12% em agosto). Nesta mesma ótica, o IPA-M mostra elevação de 30,54%, também em desaceleração por três meses seguidos (50,21% em maio, 47,53% em junho, 44,25% em julho e 39,97% em agosto). 
O resultado dos indicadores segue na tabela abaixo: 

Ibre/FGV: Índice de confiança do comércio recua 6,8 pontos e fica em 94,1 pontos em setembro

Índice de confiança do comércio encerra aos 94,1 pontos em setembro, apresentando queda de 6,8 pontos em relação a agosto (100,9 pontos). Com este resultado o índice volta a ficar abaixo da linha de otimismo (acima de 100,0 pontos), indicando pessimismo do setor no mês de setembro após dois meses consecutivos indicando otimismo.
O resultado do mês de setembro é o menor desde o mês de maio de 2021 quando ficou em 93,9 pontos.

Ambos os componentes do indicador contribuíram com a queda no mês. O índice de situação atual (99,1 pontos), recuou 5,9 pontos no mês. Já o índice de expectativas (89,4 pontos) apresentou queda de 7,3 pontos em relação a agosto (96,7 pontos). 

Ibre/FGV: Confiança do setor de serviços recua 2,0 pontos em setembro e encerra em 97,3 pontos 

O Índice de Confiança dos Serviços (IBRE-FGV) teve queda de 2,0 pontos em setembro ao encerrar em 97,3 pontos (agosto com 99,3 pontos), sendo a primeira queda após cinco aumentos consecutivos. Valores abaixo de 100,0 pontos indicam pessimismo e acima otimismo.

Assim como o indicado pelo setor de Comércio, ambos os componentes do índice do setor de Serviços apresentaram queda no mês. Sendo o destaque para as expectativas com queda de 3,4 pontos (102,3 pontos no mês). O componente da situação atual com recuo de 0,7 ponto (92,3 pontos no mês).

IBGE: Índice de Preços ao Produtor (IPP) cresce 1,86% no mês de agosto

O Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado pelo IBGE, registrou crescimento de 1,86% em agosto. Este resultado é o mesmo que o apresentado em julho. Com o resultado apurado no mês de agosto, os preços ao produtor seguem pressionados no ano de 2021, com as maiores variações percentuais mensais ocorrendo em fevereiro (5,16%) e março (4,62%).

No acumulado do ano, a variação do IPP está em 23,55%, aceleração em relação ao apurado no mês anterior (21,29%). Já no acumulado em 12 meses a variação do índice é de 33,08%.
Na Indústria de Transformação, o índice apresentou elevação de 1,91% no mês de julho, acumulando alta de 20,93% no ano e 30,24% no acumulado em 12 meses.
Já nas Indústrias Extrativas a variação foi de 1,16% na passagem mensal, encerrando o mês com acumulado de 68,49% no ano e de 82,03% nos 12 meses finalizados em julho de 2021 em comparação com os 12 meses imediatamente anteriores. 

STN: Governo Federal apresenta déficit primário de R$9.880,5 bilhões no mês de agosto

Nesta Terça (28/09) foi divulgado pelo Tesouro Nacional o resultado primário do governo federal referente ao mês de agosto, com déficit de R$9.880,5 bilhões. 
O resultado do mês de agosto representa o quarto déficit consecutivo do resultado primário do Governo Federal.