IBGE: PNAD Contínua registra queda da taxa de desemprego em 13,7% em julho
Segundo a de Domicílios Pesquisa Nacional por Amostra (PNAD Contínua - IBGE) referente ao trimestre móvel finalizado em julho, a taxa de desemprego no Brasil ficou em 13,7%. Desde janeiro de 2021 (14,2%) que a taxa de desocupação da população brasileira estava acima dos 14,0%. Com este resultado, esse é o menor nível desde junho de 2020 quando o índice fechou em 13,3%
O resultado de redução da taxa de desemprego no trimestre móvel finalizado em julho vem após a divulgação da criação de 372.265 vagas de empregos formais no mês de agosto, divulgado pelo Novo CAGED (Macrovisão 4081) no dia 29 de setembro.

A PNAD de julho mostrou ainda que a quantidade de pessoas na força de trabalho cresceu 0,86%, ao passar de 102.235.000 pessoas em junho para 103.127.000 em julho na força de trabalho. Percebe-se que a quantidade de pessoas na força de trabalho vem crescendo paulatinamente desde o mês de agosto de 2020, sendo a menor quantidade registrada pela pesquisa no mês de julho de 2020 (95.158.000 pessoas).
Entre as pessoas ocupadas, houve leve aumento entre os meses de junho e julho (1,40%), e ao se comparar com o menor resultado em 2020, referente ao registrado em agosto de 2020, no decorrer de 11 meses a população ocupada registra crescimento de 9,0% no período.
Já a massa de rendimento, segundo a pesquisa, apresentou aumento de 0,39% no mês.
FIESP/CIESP: Vendas reais da indústria paulista registram queda 2,4% em agosto
O Total de Vendas Reais da indústria de transformação paulista recuou 2,4% na passagem de julho para agosto, na série sem influências sazonais, conforme aponta o Levantamento de Conjuntura da Fiesp/Ciesp. Essa é a quarta redução consecutiva do índice, acumulando uma queda total de 7,6%. Neste ano, as vendas exibiriam alta apenas nos meses de janeiro e abril.
As Horas Trabalhadas na Produção, que obtiveram quatro altas seguidas nos últimos meses, caíram 0,4% no comparativo com julho. Já o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), com ajuste sazonal, ficou praticamente estável entre julho e agosto (0,1 p.p), atingindo 81,1%. Com este resultado, o NUCI ficou 1,7 p.p acima da média histórica da indústria paulista (79,4%).
A Fiesp avalia que fatores como o aumento das exportações, puxado pelo forte crescimento global, câmbio desvalorizado e o processo de reabertura da economia em resposta ao avanço de vacinação da população poderão afetar positivamente a indústria no restante do ano. Por outro lado, alguns segmentos da indústria de transformação estão sendo afetados por gargalos associados à escassez de algumas matérias primas, além de custos elevados com insumos. A inflação, o aumento dos juros e aumento do preço da energia são outros fatores que afetam negativamente a indústria para o final do ano. O saldo final dependerá do balanço dos dois conjuntos de forças.
FIESP: Sensor marcou 49,1 pontos em setembro, apontando retração da atividade industrial no mês
A pesquisa Sensor no mês de setembro fechou em 49,1 pontos, na série com ajuste sazonal, resultado inferior ao de agosto quando registrou 51,9 pontos. Números abaixo dos 50,0 pontos indicam piora da atividade industrial paulista no mês, bem como resultados acima demonstram expansão.
A avaliação do Mercado também obteve piora no comparativo com agosto, passando de 52,9 pontos para 49,1 pontos em setembro. O indicador de Vendas atingiu 50,3 pontos em setembro, número muito próximo da leitura de agosto (50,5 pontos). Apesar do resultado um pouco menos favorável, o número permaneceu no campo de expansão. Já Emprego avançou 2,2 pontos, passando de 48,7 pontos em agosto para 50,9 pontos no período.
Após 12 meses com os Estoques abaixo do nível planejado, em setembro as indústrias apontaram sobrestoques, ao atingir 48,8 pontos. Números acima de 50 pontos apontam para estoques abaixo do desejável, ao passo que, números acima de 50 pontos indicam sobrestoque.
Por fim, o componente Investimento foi o principal fator a contribuir para a piora do índice geral em setembro. Ao registrar 43,6 pontos no mês, o indicador teve redução de 9,0 pontos em relação a leitura de agosto quando registrava 52,6 pontos.
Ibre/FGV: Incerteza da economia apresenta aumento de 14,3 pontos em setembro
O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) é medido através da frequência de notícias com menção ao tema. Os termos pesquisados se dividem em econômicos e de incerteza, devendo aparecer pelo menos um termo de cada grupo para que a notícia seja classificada como notícia de incerteza.
O indicador apresentou aumento de 14,3 ponto em agosto, subindo de 119,6 para 133,9 pontos entre agosto e setembro. O atual patamar do indicador se assemelha aos níveis verificados em março de 2021 (136,5 pontos), período que o país enfrentou a segunda onda da Covid-19.

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