Informativo eletrônico - Edição 4089 Quarta-feira, 13 de outubro de 2021

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:
 

Economia Brasileira

  • Focus: IPCA deve encerrar em 8,59% em 2021, segundo relatório Focus
  • ABCR: Fluxo de veículos nas rodovias com pedágio tem queda de 0,6% em setembro em relação ao mês de agosto
  • Secex: Exportações sobem 1,3% e importações caem 0,8% em média por dia até a segunda semana do mês de outubro em relação ao mesmo período de setembro
Economia Internacional
  • FMI: Fundo Monetário Internacional reduz crescimento esperado para o Brasil de 5,3% para 5,2% em 2021
  • Eurostat: Produção Industrial da Zona do Euro recua 1,6% em agosto
  • Alemanha: Índice de Preços ao Consumidor da Alemanha sobe 4,1% em setembro, comparado com o mesmo mês de 2020
  • BLS: Inflação dos EUA acelera 0,4% em setembro, dados com ajuste sazonal




Focus: IPCA deve encerrar em 8,59% em 2021, segundo relatório Focus

A mediana das expectativas do mercado divulgado pelo relatório Focus do Banco Central mais recente indica que o IPCA de 2021 deve-se encerrar com variação acumulada de 8,59% ante 8,51% do relatório da semana anterior. Há quatro semanas, o IPCA esperado para o acumulado no ano de 2021 era de 8,35% (+0,16 p.p. no período). O centro da meta de inflação para 2021 é de 3,75%, podendo variar entre 2,25 e 5,25%.
Ainda segundo o relatório, a taxa de câmbio, o Dólar deve encerrar o ano em R$5,25 conforme a mediana das projeções do mercado, aumento de R$0,05 entre as semanas (US$1,00 = R$5,20 na semana anterior). 
Por fim, tanto as expectativas quanto ao PIB (5,04%) e à taxa SELIC (8,25%) se mantiveram com a mesma projeção do relatório anterior.

ABCR: Fluxo de veículos nas rodovias com pedágio tem queda de 0,6% em setembro em relação ao mês de agosto

O fluxo de veículos nas rodovias encerrou o mês de setembro com queda de 0,6% em relação a agosto, na série com ajuste sazonal. O destaque do mês ficou para os veículos pesados que diminuíram 2,1% do fluxo nas rodovias no mês de setembro em relação ao mês anterior.
Na comparação com o mesmo período do ano de 2020, o fluxo de veículos aumentou em 1,9%, amparado principalmente pelos veículos leves com 2,9% de crescimento na ótica interanual.

Secex: Exportações sobem 1,3% e importações caem 0,8% em média por dia até a segunda semana do mês de outubro em relação ao mesmo período de setembro

Conforme divulgado pela Secex, a média diária das exportações do país até a segunda semana de outubro passou de US$1.299,00 milhões em setembro para US$1.316,50 milhões no mês de outubro, aumento de 1,3% entre os meses.
No mesmo período, as importações apresentaram variação negativa de 0,8% na comparação da média por dia em relação ao mesmo período de setembro, sendo o valor médio por dia naquele mês de US$1.003,14 milhões e em setembro de US$995,17 milhões.

No acumulado até a segunda semana do mês de outubro, as exportações apresentaram queda de 13,1% em relação ao mesmo período do mês setembro, sendo US$7.899,00 milhões no mês de outubro e US$9.093,00 milhões em setembro. 
As importações neste período de outubro apresentaram queda de 15,0% em relação ao mesmo período do mês setembro, sendo US$5.971,00 milhões no mês de outubro e US$7.022,00 milhões em setembro.
Em setembro, os valores acumulados até a segunda semana estavam considerados sete dias úteis, já em outubro foram considerados seis dias úteis. 

*Acumulados até a segunda semana do mês.
O saldo médio diário da balança comercial até a segunda semana foi de US$296,00 milhões em setembro, com aumento para US$321,50 milhões em média no mesmo período de outubro.
O saldo da balança comercial no período é de US$1.929,00 milhões, queda de 6,9% em relação ao mês anterior (US$2.072,00 milhões). 
Da mesma forma que os dados das exportações e importações, a apuração até a segunda semana de agosto teve 07 dias úteis, enquanto a de outubro teve 06 dias úteis.

*Acumulados até a segunda semana do mês.



FMI: Fundo Monetário Internacional reduz crescimento esperado para o Brasil de 5,3% para 5,2% em 2021

Nesta terça-feira o FMI (Fundo Monetário Internacional) divulgou suas atualizações para o desempenho econômico mundial para os anos de 2021 e 2022. O FMI espera crescimento de 5,9% na economia mundial em 2021 e de 4,9% no ano de 2022.
O fundo reduziu o crescimento esperado no Brasil de 5,3% para 5,2% em 2021 e de 1,9% para 1,5% no ano de 2022. 
Dentre os países avançados, destaque para o avanço da economia (“PIB”) do Reino Unido, de 6,8% em 2021 e 5,0% em 2022. Além deste, houve revisões de alta no crescimento da economia da França (6,3% em 2021 e 3,9 em 2022), dos Estados Unidos (6,0% em 2021 e 5,2% em 2022), da Itália (5,8% em 2021 e 4,2% em 2022) e o da Espanha (para 5,7% em 2021 e 6,4% em 2022). A economia do Japão deve crescer 2,4% em 2021 e 3,2% em 2022 e a Alemanha (3,1% em 2021 e 4,6% em 2022) segundo o FMI.
Quanto aos emergentes, a entidade espera forte crescimento no Chile (11,0% em 2021 e 2,5% para 2022), na Índia (9,5% em 2021 e 8,5% em 2022) e na China (8,0% em 2021 e 5,6% em 2022).

Eurostat: Produção Industrial da Zona do Euro recua 1,6% em agosto

Em agosto, a produção industrial na Zona do Euro mostrou recuo de 1,6% após dois aumentos consecutivos, 0,2% em junho e 1,4% em julho, dados com ajuste sazonal.
No ano a produção da indústria na região apresentou avanço de 10,5% e no acumulado em 12 meses demonstra crescimento de 5,9%.
 
A produção industrial da União Europeia caiu 1,5% em relação a julho ao qual houve aumento do indicador (1,2%), dados já dessazonalizados.
O acumulado nos sete primeiros meses de 2021 a produção industrial na União Europeia apresenta aumento de 10,7%. Já a comparação acumulada nos 12 meses ante o período imediatamente anterior é uma alta de 6,2%.

Alemanha: Índice de Preços ao Consumidor da Alemanha sobe 4,1% em setembro, comparado com o mesmo mês de 2020

O Índice de Preços ao Consumidor da Alemanha avançou 4,1% em setembro na comparação interanual, frente a igual período do ano anterior, taxa mais alta desde dezembro de 1993. Os dados foram divulgados pelo Escritório de Estatísticas da Alemanha (DESTATIS) na manhã de hoje (13/10).
O grupo Energia exerceu o maior impacto positivo sobre a variação global do índice, um fator determinante para a alta da inflação segundo os dados divulgados. Na comparação com setembro de 2020, o nível de preços deste grupo variou 14,3%, com destaque para o preço do óleo de aquecimento (+76,5%) e dos combustíveis (+28,4%). O gás natural também subiu o preço, em um total de 5,7%, no meio de uma crise com o abastecimento de insumos na Europa.

BLS: Inflação dos EUA acelera 0,4% em setembro, dados com ajuste sazonal

O Bureau of Labor Statistics (BLS) divulgou o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) referente ao mês de setembro, mostrando leve aceleração de 0,4% frente a alta de 0,3% no mês de agosto, nos dados com ajuste sazonal. Nos últimos doze meses terminados em setembro/21 o aumento é de 5,4%, antes do ajuste.
Tirando os componentes voláteis de alimentos e energia, o índice subiu 0,2% em setembro, após leve avanço de 0,1% em agosto. Já o núcleo da inflação subiu 4,0% na base anual, mesmo aumento do mês de agosto, na mesma comparação. Segundo a Reuters, economistas projetavam aumento de 0,3% do índice geral e 0,2% do núcleo.

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 13º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4505

 
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