Banco Central: Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR) cai 0,2% no mês de agosto

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), caiu 0,2% no mês de agosto (dado já dessazonalizado), com isso, este é o terceiro resultado negativo do ano de 2021, atrás apenas da queda de 1,7% no mês de março e de 0,4% no mês de maio.
A queda do indicador em agosto está em linha com os resultados das pesquisas divulgadas dos setores do comércio (PMC do IBGE - Macrovisão 4086) com queda de 3,1% no mês de agosto e da indústria (PIM do IBGE – Macrovisão 4085) com queda de 0,7% também no mês de agosto, além do faturamento real da indústria divulgado pela CNI (Indicadores Industriais – Macrovisão 4085) com variação negativa em 3,4% no mesmo mês.

Na comparação com o mesmo mês de 2020, o indicador de atividade foi 4,7% maior, indicando que a economia do país está em recuperação neste ano de 2021.
Já no acumulado em 12 meses, ou seja, de setembro de 2020 a agosto de 2021 em relação ao período imediatamente anterior, o IBC-BR acumula aumento de 4,0% sinalizando rápida recuperação da atividade econômica do país segundo este indicador, aceleração de 0,8 p.p. em relação ao mês de julho (3,2%).

Ibre/FGV: IGP-10 retrai 0,31% em outubro e acumula avanço de 16,08% no ano de 2021 

O Instituto Brasileiro de Economia da FGV divulgou o IGP-10 do mês de outubro com variação apresentada no indicador de -0,31%. No mês de setembro a variação do IGP-10 foi negativa em 0,37%, ambos os dados com ajuste sazonal e configurando o segundo mês consecutivo de redução do indicador. 
O resultado de outubro do ano de 2021 é menor que o mesmo período de 2020, quando a variação foi de 3,20%. 

Dos três indicadores que compõem o Índice Geral de Preços, dois sofreram avanços no mês. O IPC-10 com variação de 1,26% e o INCC-10 com crescimento de 0,53% no mês. Já o IPA-10 encerrou com queda de 0,77%, indicador com maior peso sobre o índice geral (60%).
No acumulado de 2021, de janeiro a outubro em relação ao mesmo período do ano anterior, o IGP-10 desacelera para 16,08% ante a variação anterior de 16,44% (acumulada até o mês de setembro).
Já na ótica do acumulado em 12 meses (novembro/2020 a outubro/2021 frente ao período imediatamente anterior), o crescimento do indicador é de 22,53%, 4,32 p.p. menor que o acumulado em 12 meses encerrados em setembro (26,84% de outubro/2020 a setembro/2021 ante o período imediatamente anterior), indicando desaceleração do indicador também nesta ótica.
O IPA-10 em 2021 acumula avanço de 18,77% e forte crescimento no acumulado em 12 meses, de 27,03%.
O IPC-10 apresenta variação positiva em 7,61% nos dez primeiros meses de 2021 e acumulando crescimento de 9,57% em 12 meses.
Já o INCC-10 tem crescimento de 12,53% no acumulado de janeiro a outubro e 15,50% nos 12 meses finalizados em outubro em comparação com o período imediatamente anterior.

Dentre as categorias do IPA, os produtos agrícolas apresentaram leve avanço de 0,22% no mês de outubro, acumulando 18,77% no ano e 27,03% em 12 meses.
Já os produtos industriais caíram 1,19% no mês de outubro, no entanto no acumulado do ano a variação é de 20,27% frente ao mesmo período de 2020 e 25,84% acumulados nos últimos 12 meses encerrados no mês de setembro (ante ao período imediatamente anterior). 

Ministério do Trabalho: Requisições do seguro-desemprego tem leve aumento de 0,1% em setembro no Brasil

No mês de setembro, o Brasil registrou 494.413 pedidos de seguro-desemprego, um leve crescimento de 0,1% em relação aos pedidos do mês de agosto (493.801 pedidos).
Já no estado de São Paulo foram mais de 138,7 mil pedidos de seguro-desemprego no mês de setembro, um aumento de 0,9% em relação ao mês anterior.
Comparado com o mesmo mês de 2020, o Brasil apresentou uma alta de 6,0% nos pedidos do seguro-desemprego. Em São Paulo nesta mesma comparação ocorreu uma queda de 1,5%.