Informativo eletrônico - Edição 4110 Terça-feira, 16 de novembro de 2021

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:
 

Economia Brasileira

  • Focus: IPCA deve encerrar em 9,77% em 2021, segundo relatório Focus
  • Banco Central: Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR) cai 0,3% no mês de setembro
  • Ibre/FGV: IGP-10 avança 1,19% em novembro
  • Ministério do Trabalho: Requisições do seguro-desemprego no Brasil têm queda de 0,6% em outubro
  • FIESP/CIESP: Para pagamento do 13° salário, 84,7% das indústrias paulistas não pretendem buscar financiamento bancário




Focus: IPCA deve encerrar em 9,77% em 2021, segundo relatório Focus

A mediana das expectativas do mercado divulgado pelo relatório Focus do Banco Central referente à última semana, indica que o IPCA de 2021 deve encerrar com variação acumulada de 9,77% ante 9,33% do relatório da semana anterior. Há quatro semanas, o IPCA esperado no ano de 2021 era de 8,96% (+0,37 p.p. no período). O centro da meta de inflação para 2021 é de 3,75%, podendo variar entre 2,25 e 5,25%.
Para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, o relatório aponta leve queda de 0,05 p.p. nas expectativas do mercado, devendo encerrar o ano em 4,88%, ante 4,93% do relatório anterior.
Por fim, as expectativas quanto a taxa de câmbio referente ao Dólar (R$5,50) e à taxa SELIC (9,25%) se mantiveram com as mesmas projeções.

Banco Central: Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR) cai 0,3% no mês de setembro

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), caiu 0,3 % no mês de setembro (dado já dessazonalizado), configurando assim o segundo mês consecutivo de retração do indicador (-0,3% em agosto).
A queda do indicador em setembro está em linha com os resultados das pesquisas divulgadas dos setores do comércio (PMC do IBGE - Macrovisão 4108) com queda de 1,3% no mês de setembro e da indústria (PIM do IBGE - Macrovisão 4103) com queda de 0,4% no mês.

Na comparação com o mesmo mês de 2020, o indicador de atividade foi 1,5% maior, resultado que ampara a recuperação econômica do país neste ano na comparação com o ano anterior.
Já no acumulado em 12 meses, ou seja, de outubro de 2020 a setembro de 2021 em relação ao período imediatamente anterior, o IBC-BR acumula aumento de 4,2% sinalizando rápida recuperação da atividade econômica do país segundo este indicador, aceleração de 0,2 p.p. em relação ao mês de agosto (4,0%).

Ibre/FGV: IGP-10 avança 1,19% em novembro 

O Instituto Brasileiro de Economia da FGV (IBRE/FGV) divulgou o IGP-10 do mês de novembro com avanço do indicador de preços em 1,19%. No mês de outubro a variação do IGP-10 foi negativa em 0,31%, ambos os dados com ajuste sazonal.
O resultado de novembro do ano de 2021 é menor que o mesmo período de 2020, quando a variação foi de 3,51%. Além do mais, o IGP-10 volta a avançar na leitura mensal após dois meses seguidos de retração (-0,37% em setembro e -0,31% em outubro). 

Todos os três componentes do IGP-10 indicaram crescimento no mês. Sendo o IPA-10 com aumento de 1,31%, o INCC-10 com crescimento de 0,95% no mês e o IPC-10 com variação de 0,79%.
No acumulado de 2021, de janeiro a novembro em relação ao mesmo período do ano anterior, o IGP-10 acelera para 17,47% ante a variação anterior de 16,08% (acumulada até o mês de outubro).
Já na ótica do acumulado em 12 meses (dezembro/2020 a novembro/2021 frente ao período imediatamente anterior), a variação é de 19,78%, 2,74 p.p. menor que o acumulado em 12 meses encerrados em outubro (22,53% de novembro/2020 a outubro/2021 ante o período imediatamente anterior), indicando desaceleração do indicador nesta ótica.
O IPA-10 acumula avanços de 20,33% no ano de 2021 e 23,06% no acumulado em 12 meses.
O IPC-10 apresenta variação positiva em 8,46% no acumulado do ano de 2021 até novembro e crescimento de 9,84% em 12 meses.
Já o INCC-10 tem crescimento de 13,59% no acumulado de janeiro a novembro e 14,86% nos 12 meses finalizados em novembro em comparação com o período imediatamente anterior.

Dentre as categorias do IPA, os produtos industriais apresentaram avanço de 2,53% no mês de novembro, acumulando 23,31% no ano e 25,77% em 12 meses.
Já os produtos agrícolas caíram 1,56% no mês de novembro, no entanto no acumulado do ano a variação é de 13,56% frente ao mesmo período de 2020 e 16,83% acumulados nos últimos 12 meses encerrados no mês de novembro (ante ao período imediatamente anterior). 

Ministério do Trabalho: Requisições do seguro-desemprego no Brasil têm queda de 0,6% em outubro

No mês de outubro, o Brasil registrou 491.301 pedidos de seguro-desemprego, queda de 0,6% em relação aos pedidos do mês de setembro (494.433 pedidos).
Já no estado de São Paulo foram mais de 139,4 mil pedidos de seguro-desemprego no mês de outubro, um aumento de 0,5% em relação ao mês anterior.
Comparado com o mesmo mês de 2020, o Brasil apresentou uma alta de 6,6% nos pedidos do seguro-desemprego. Em São Paulo nesta mesma comparação ocorreu alta de 2,0%.


FIESP/CIESP: Para pagamento do 13° salário, 84,7% das indústrias paulistas não pretendem buscar financiamento bancário

A FIESP e o CIESP divulgaram a pesquisa Rumos da indústria paulista – 13º Salário. Nesta edição, foram entrevistados 459 empresários da indústria paulista. 
Quanto a utilização de financiamento bancário para o pagamento do 13º salário de 2021, 8 em cada 10 indústrias paulistas (84,7%) não pretendem buscar financiamento bancário com esta finalidade. Esta é a maior participação das empresas que não necessitam de financiamento desde 2008 quando se fez a pesquisa pela primeira vez.  


Dentre as que que pretendem buscar financiamento para este propósito, o valor médio dos recursos representa 80,0% do total da folha de pagamento, e 88,5% delas indicaram que o crédito bancário está mais caro ou muito mais caro em relação ao ano anterior, mas o prazo está igual para 78,6%. Dado este amparado pelos recentes aumentos da taxa básica de juros (SELIC) que hoje está em 7,75% ao ano, sendo o sexto aumento seguido desde março de 2021, quando passou de 2,00% (menor patamar histórico) para 2,75% ao ano (Macrovisão 4100).

A pesquisa mostrou também que 58,6% das empresas adotaram provisionamento durante o ano para arcar com os pagamentos do 13º salário. Essa é a maior variação da série da pesquisa, superando 2020 com 54,4%. Além disso, 39,4% dos empresários informaram que as dificuldades para o pagamento do 13º salário são as mesmas que as do ano anterior, e 23,7% indicaram que não houve nenhuma dificuldade.  

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 13º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4505

 
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