Focus: IPCA deve encerrar em 10,15% em 2021, segundo relatório Focus

A mediana das expectativas do mercado divulgado pelo relatório Focus do Banco Central referente à última semana, indica que o IPCA de 2021 deve encerrar com variação acumulada de 10,15% ante 10,12% do relatório da semana anterior. Há quatro semanas, o IPCA esperado no ano era de 9,33% (+0,82 p.p. no período). O centro da meta de inflação para 2021 é de 3,75%, podendo variar entre 2,25 e 5,25%. 
Para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, o relatório indica relativa estabilidade com leve queda de 0,02 p.p. nas expectativas do mercado, devendo encerrar o ano em 4,78%, ante 4,80% do relatório anterior. Já para 2022, a expectativa caiu 0,12% e é esperado que encerre o ano em 0,58%, ante 0,70% na semana anterior.
Por fim, as expectativas quanto a taxa de câmbio referente ao Dólar (R$5,50) e à taxa SELIC (9,25%) se mantiveram com as mesmas projeções.

Ibre/FGV: IGP-M fica praticamente estável com variação de 0,02% em novembro

Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) tem variação de 0,02% na leitura de novembro, no mês de outubro a variação do índice foi de 0,64%.
Com o índice praticamente estável no mês, o resultado foi o segundo menor do ano, superior apenas à queda de 0,64% ocorrida no mês de setembro.

Desde novembro de 2001, a média de variação do IGP-M para o mês de novembro é de 0,86%, portanto, em 2021 o resultado ficou abaixo do normal para o período. Ainda, a variação é a menor para um mês de novembro desde 2018 quando ocorreu queda de 0,5%, conforme gráfico abaixo.

Dos três indicadores que compõem o IGP-M, dois tiveram elevação no mês, porém os três foram menores que o finalizado em outubro.
O IPA-M (Índice de Preços ao produtor Amplo - Mercado) caiu 0,29% em novembro ante 0,53% do mês anterior (-0,82 p.p.).
A variação do IPC-M (Índice de Preços ao Consumidor - Mercado) foi de 0,93%, desacelerando em relação ao registrado em outubro quando avançou 1,05%.
Por fim, o INCC-M (Índice Nacional da Construção Civil - Mercado) apresentou crescimento de 0,71%, resultado 0,09 p.p. menor em relação ao mês de outubro (0,80%).

No acumulado no ano até novembro, o IGP-M registra alta de 16,77%, aceleração em relação a outubro (16,75%). O IPA-M acumula crescimento de 19,43% em 2021, INCC-M, 13,68% e o IPC-M, 8,41%.
Em 12 meses o IGP-M tem crescimento acumulado de 17,89% com desaceleração pelo sexto mês consecutivo, sendo os últimos dados: 35,75% em junho, 33,83% em julho, 31,12% em agosto, 24,86% em setembro e 21,73% em outubro. Nesta mesma ótica, o IPA-M mostra elevação de 20,51%, também em desaceleração por seis meses seguidos.
O resultado dos indicadores segue na tabela abaixo: 

Ibre/FGV: Índice de confiança do comércio recua 6,2 pontos em novembro

Índice de confiança do comércio encerra aos 88,0 pontos em novembro, com queda de 6,2 pontos em relação a outubro (94,2 pontos). Com este resultado o índice continua abaixo da linha de otimismo (100,0 pontos), indicando pessimismo do setor no mês de novembro e pelo terceiro mês consecutivo.
O resultado do mês é o menor desde abril de 2021 quando ficou em 84,1 pontos.

Ambos os componentes do indicador contribuíram com a queda no mês. O índice de situação atual que recuou 7,0 pontos no mês (88,3 pontos). Já o índice de expectativas (88,2 pontos) apresentou queda de 5,1 pontos em relação a outubro (95,3 pontos).

Ibre/FGV: Confiança do setor de serviços recua 2,3 pontos em novembro

O Índice de Confiança dos Serviços (IBRE-FGV) teve queda de 2,3 pontos em novembro ao encerrar em 96,8 pontos (outubro com 99,1 pontos), voltando a cair a primeira vez após aumento de 1,8 pontos no mês anterior.
Valores abaixo de 100,0 pontos indicam pessimismo e acima otimismo.

Assim como o indicado pelo setor de Comércio, ambos os componentes do índice do setor de Serviços apresentaram queda no mês. Sendo o destaque para as expectativas com queda de 2,7 pontos (100,9 pontos no mês). O componente da situação atual retraiu 1,8 ponto ante o mês anterior (92,3 pontos em novembro e 94,1 em outubro).