Na comparação com o mesmo mês de 2020, o indicador de atividade foi 1,5% menor. Já no acumulado em 12 meses, ou seja, de novembro de 2020 a outubro de 2021 em relação ao período imediatamente anterior, o IBC-BR acumula aumento de 4,2% sinalizando recuperação da atividade econômica do país segundo este indicador, aceleração de 0,1 p.p. em relação ao mês de setembro (4,1%).

Ibre/FGV: IGP-10 recua 0,14% em dezembro 

O Instituto Brasileiro de Economia da FGV (IBRE/FGV) divulgou o IGP-10 do mês de dezembro com recuo de preços 0,14%. No mês de outubro a variação do IGP-10 foi positiva em 1,19%, ambos os dados com ajuste sazonal. Este o terceiro resultado negativo no ano, acima apenas da queda de 0,37% em setembro e do recuo de 0,31% em outubro.
O resultado de dezembro de 2021 é menor que o mesmo período de 2020, quando a variação foi de 1,97%. 

Dos três componentes do IGP-10 apenas o IPA-10 apresentou queda no mês de 0,51%. o INCC-10 aumentou 0,54% no mês e o IPC-10 com variação de 1,08%.
No acumulado de 2021, de janeiro a dezembro em relação ao mesmo período do ano anterior, o IGP-10 acelera para 17,30% ante a variação anterior de 17,47% (acumulada até o mês de novembro).
O IPA-10 acumula avanços de 19,72% no ano de 2021.
O IPC-10 apresenta variação positiva em 9,63% no acumulado do ano de 2021 até dezembro.
Já o INCC-10 tem crescimento de 14,20% no acumulado de janeiro a dezembro.

Dentre as categorias do IPA, os produtos industriais apresentaram recuo de 0,67% no mês de dezembro, acumulando 22,48% no ano.
Já os produtos agrícolas caíram 0,11% no mês de dezembro, no entanto no acumulado do ano a variação é de 13,44% frente ao mesmo período de 2020.

Dos seis setores analisados, dois apresentaram resultados de queda no mês, sendo eles os setores de Supermercados, Hipermercados, Alimentos e Bebidas (-1,68%) e o segmento de Móveis, Eletrodomésticos, Eletroeletrônicos e Informática (-1,16%).
Já os setores que apresentaram resultados positivos foram: veículos, motos e peças (1,81%), combustíveis e Lubrificantes (1,63%), Tecidos, Vestuários, Calçados e acessórios (1,28%). e Material de Construção (0,14%).

Serasa: Demanda de crédito reduziu 13,17% em novembro em relação a outubro

A Serasa divulgou os resultados de seu Indicador de Demanda das Empresas por Crédito. Segundo a publicação, a demanda por crédito em novembro caiu 13,17% em relação a outubro, mês que apresentou variação positiva de 14,60%.
O último mês que apresentou queda na demanda ocorreu em setembro de 2021 (-7,17%). Com este resultado, a demanda por crédito aumentou 18,15% nestes onze primeiros meses do ano, pressionados pelos dados obtidos em julho e outubro (+12,69% e 14,60%, respectivamente), conforme gráfico abaixo:

Na abertura por setor, em todos o resultado mensal foi negativo: serviços (13,09%), Indústria (13,60%), comércio (12,69%) e demais setores (25,57%). No entanto, no acumulado em doze meses, todos os setores apresentam aumento, ao passo que a demanda foi de: Serviços (22,81%), Comércio (16,42%), Indústria com aumento de 13,89% e demais setores de 14,37%.