Macro Visão - Edição 4133

IAB: Produção nacional de aços sobe 3,17% em novembro, dado com ajuste sazonal

Produção nacional de aços divulgada pelo Instituto Aço Brasil (IAB) teve aumento de 3,17% em novembro em relação ao mês de outubro de 7,7 milhões para praticamente 8,0 milhões de toneladas produzidas, dados com ajuste sazonal. De tal forma, o nível de produção de aço no país volta a subir após dois meses seguidos de queda e após apresentar o pior resultado do ano divulgado no mês anterior. Na variação interanual, em relação a novembro de 2020, a produção está 2,14% maior comparativamente.

Destaque para o segmento de produtos de aço semiacabados, com crescimento de 10,62% no mês, ante queda de 3,28% em outubro.Na variação interanual, comparando o resultado ao mesmo mês do ano anterior, houve avanço de 22,70%.
Dos outros segmentos, o ferro-gusa subiu 6,57%, o aço bruto apresentada alta de 3,67% e o aço laminado queda de 3,85% no período (novembro a outubro).

Ibre / FGV: Segunda prévia do IGP-M apresenta alta de 0,43% em dezembro

A segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) aponta aumento de 0,43% do indicador na leitura do mês de dezembro, ante a estabilidade de 0,02% do mês anterior.

Desde 2001, a média de variação do IGP-M para o mês de dezembro é de 0,66%, portanto, neste ano o resultado ficou abaixo da média normal para o período, conforme gráfico abaixo.

Dos três indicadores que compõem o IGP-M, todos os comentários positivos no mês de dezembro nesta segunda prévia do indicador.
O IPC-M, Índice de Preços ao Consumidor - Mercado, devido alta de 0,95% em dezembro ante 0,93% do mês anterior (+0,02 pp).
A variação do IPA-M (índice de preços ao produtor amplo - Mercado) foi de 0,32% no mês de dezembro, ante variação mensal negativa no mês de novembro de -0,29%.
Por fim, o INCC-M (Índice Nacional de Construção Civil - Mercado) apresentado crescimento de 0,30%, resultado 0,41 pp menor em relação ao mês de novembro (0,71%).

No acumulado no ano até dezembro, o IGP-M registra alta de 17,27% aceleração em relação a novembro (16,77%). O IPA-M acumula crescimento de 19,81% em 2021, INCC-M, 14,03% e o IPC-M, 9,44%.

FIESP / CNI: Atividade industrial paulista tem estabilidade relativa no mês de novembro

Em Sondagem Industrial realizada pela FIESP em parceria com a CNI, uma produção do setor industrial do estado de São Paulo ficou estável no mês de novembro. O indicador no mês avançou 0,5 pp, de 49,4 pontos em outubro para 49,9 pontos em novembro. Por estar muito próximo dos 50,0 pontos, o resultado do mês indica lê-se como estabilidade da produção (acima de 50,0 pontos é aumento e abaixo, queda).
Na comparação com o mesmo mês de 2020, a produção no mês foi 3,4 pontos menor (53,3 pontos em 2020).
A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) do setor industrial do estado reduziu de 73,0% em outubro para 71,0% no mês de novembro.No mesmo mês de 2020, a UCI estava em 75,0%, houve redução na comparação anual.
O componente do pessoal pessoal encerrou em 49,9 pontos, relativa com estabilidade estabilidade. Resultados abaixo de 50,0 pontos indicam demissões enquanto acima deste nível, contratações no mês.
Pelo sétimo mês consecutivo que os Estoques estão abaixo do planejado (48,6 pontos), resultado pior que o mês anterior quando marcou 49,7 pontos. Por estar abaixo de 50,0 pontos os estoques estão abaixo do planejado e acima deste patamar, ficam acima do planejado.
A evolução dos estoques está também abaixo do ideal pelo sétimo mês seguido, marcando 49,7 pontos no mês (49,1 pontos no mês anterior).Por estarem abaixo dos 50,0 pontos, há indicação de que os estoques estão abaixo do ideal.

Por 16 meses seguidos o indicador de Intenção de Investimentos indica crescimento para os próximos seis meses. O resultado de dezembro ficou em 54,8 pontos, o resultado inferior ao mês de novembro (57,5 pontos) localizado que o setor tem uma perspectiva de investir nos próximos seis meses, porém em nível menor que o indicado em novembro e menor resultado desde agosto (54,3 pontos). Por estar acima de 50,0 pontos há uma indicação de investimentos do setor para os próximos 6 meses.