Focus: IPCA deve encerrar em 5,38% em 2022, segundo relatório Focus
A mediana das expectativas do mercado, divulgado pelo relatório Focus do Banco Central referente à última semana, indica que o IPCA de 2022 deve encerrar com variação acumulada de 5,38% ante 5,15% do relatório anterior (+0,23 p.p.). O centro da meta de inflação para 2022 é de 3,50%, podendo variar entre 2,00 e 5,00%.
Para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, o relatório aponta relativa estabilidade, com aumento marginal de 0,01 p.p. nas expectativas do mercado, sendo esperado um crescimento da atividade do país no ano em 0,30%, ante 0,29% do relatório anterior.
Por fim, as expectativas quanto a taxa de câmbio referente ao Dólar (R$5,60) e à taxa SELIC (11,75%) se mantiveram com as mesmas projeções.
CAGED: Brasil fecha 265.811 vagas de emprego em dezembro, entretanto, no ano de 2021 houve criação de mais de 2,7 milhões de empregos formais
O Brasil fechou 265.811 vagas de emprego formal no mês de dezembro, segundo dados divulgados pelo CAGED. Este resultado representa uma variação de -0,64% no estoque total estimado de empregados formais no país entre os meses de novembro e dezembro.
No acumulado do ano de 2021, o país criou mais de 2,7 milhões vagas de trabalho formal.
A indústria geral brasileira apresentou um saldo líquido de -92.047 vagas de emprego (-1,14%) e a indústria de transformação foi responsável por -88.296 vagas a menos no mês (-1,20%). Dos setores da indústria de transformação, apenas um setor teve resultado positivo: Manutenção de Máquinas e Equipamentos (+130 vagas). Do lado negativo, os setores destaques são: Alimentos (-13.189 vagas), Vestuário (-12.667 vagas) e Couro e Calçados (-10.981 vagas).
Já no acumulado do ano, a indústria de transformação do país encerrou 2021 com 438.957 vagas abertas, variação de 6,44% em relação a 2020.
Os destaques setoriais positivos foram: Vestuário (+52.914 vagas), Alimentos (+42.135) e Produtos de Metal (+39.638 vagas).
Não houve setor da indústria de transformação com saldo acumulado negativo no ano de 2021.
CAGED: São Paulo tem encerramento de 103.954 vagas de emprego em dezembro, contudo o ano de 2021 houve criação de 814.035 milhões de empregos formais
O estado de São Paulo apresentou saldo líquido de -103.954 vagas no mês de dezembro, variação de -0,81% sobre o mês de novembro. No acumulado do ano de 2021, houve criação líquida de 814.035 vagas (+6,80%).
No mês de dezembro, a indústria de transformação paulista fechou 25.846 vagas de trabalho formal (-1,07%).
O único setor positivo no mês foi o de Manutenção de Máquinas e Equipamentos com criação de 720 vagas.
No lado oposto, os setores com saldo líquido negativo no mês foram: Vestuário (-3.093 vagas), Couros e Calçados (-2.970) e Alimentos (-2.416).
No acumulado do ano de 2021, o emprego na indústria de transformação paulista avançou 5,25% em relação a 2020, com a criação de 112.983 vagas criadas.
Os destaques setoriais positivos foram: Máquinas e Equipamentos (+15.362 vagas), Produtos de Metal (+11.154) e Manutenção de Máquinas e Equipamentos (+10.768 vagas).
O único setor que acumulou um saldo negativo de empregos formais no ano foi o de Bebidas (-54 vagas).
STN: Governo Federal tem superávit primário de R$ 13,8 bilhões no mês de dezembro, mas no ano de 2021 ocorreu déficit de R$ 35,4 bilhões
Na última sexta-feira (31/01), foi divulgado pelo Tesouro Nacional o resultado primário do governo federal referente ao mês de dezembro, com superávit de R$ 13,8 bilhões.
Dentre os superávits do ano de 2021, o do mês de dezembro é o quarto maior registrado, sendo: janeiro (R$ 43,2 bilhões), outubro (R$ 28,5 bilhões) e abril (R$ 16,7 bilhões) e o quarto superávit consecutivo.
No ano de 2021, o país teve um déficit de R$35,4 bilhões, menor resultado negativo desde 2014 quando houve um déficit de R$23,5 bilhões aproximadamente. Último superávit primário anua, ocorreu em 2013 (R$72,2 bilhões).
Ibre/FGV: Incerteza da economia tem leve recuo de 0,2 pontos em janeiro
O Indicador de Incerteza Econômica busca mensurar a incerteza da economia brasileira a partir de informações coletadas dos principais jornais do país e das expectativas do mercado financeiro acerca de variáveis macroeconômicas (Taxa de câmbio, Selic e IPCA).
O indicador no mês de janeiro teve leve recuo de 0,2 pontos, ao cair de 122,3 para 122,1 pontos entre dezembro e o mês atual. Esta é a quarta queda consecutiva do indicador de incerteza, acumulando -11,8 pontos neste período. Valores acima de 110,0 pontos indicam incerteza elevada, segundo a FGV. Desta forma, a incerteza segue em trajetória de queda, no entanto, continua em patamar elevado.
.gif) |
