Informativo eletrônico - Edição 4182 Quinta-feira, 17 de março de 2022
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:
 

Economia Brasileira

  • Banco Central: Copom eleva taxa Selic a 11,75% ao ano
  • Banco Central: Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR) caiu 0,99% em janeiro 
  • O Índice de Confiança do Empresário Industrial paulista (ICEI-SP) ficou praticamente estável em março, encerrando o mês aos 51,7 pontos 
  • Empapel: Prévia da expedição de papel ondulado aponta queda de 1,3% em janeiro

Economia Internacional

  • Estados Unidos: Federal Reserve (Banco Central dos EUA) elevou a taxa básica de juros para 0,25% ao ano



Banco Central: Copom eleva taxa Selic a 11,75% ao ano

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) aumentou nesta quarta-feira, 16/03, a taxa básica de juros (Selic) em 1,0 p.p, para o patamar de 11,75% a.a.. 
Este é o nono aumento consecutivo, desde março de 2021, quando estava em 2,0%, menor patamar histórico.
Em nota divulgada hoje (17/03), a FIESP e a FEBRABAN divulgaram a criação de um grupo de trabalho para avaliar as causas dos altos juros praticados no país e propor medidas para uma redução sustentável. De acordo com os presidentes das entidades:
“Os juros são altos no Brasil, mas não por vontade dos bancos. Precisamos parar de criticar e passar a agir, atacando efetivamente as causas que levam a essa situação. Na média, mais de 80% do spread bancário corresponde aos custos das operações de crédito, como inadimplência, impostos e a enorme dificuldade de recuperação de garantias”, diz Isaac Sidney, presidente da FEBRABAN.
“Os altos juros cobrados no Brasil são um problema estrutural que precisa ser encarado de frente e logo. Juros altos são um dos principais entraves para o desenvolvimento da atividade econômica e o progresso social. O alto custo do dinheiro nos faz perder competitividade e desvia boa parte dos recursos que poderíamos usar para investir e gerar riqueza e empregos”, aponta Josué Gomes da Silva, presidente da FIESP.

Banco Central: Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR) caiu 0,99% em janeiro

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), indicador que é uma proxy do PIB mensal, recuou 0,99% no mês de janeiro, após crescimento de 0,32% no mês de dezembro, dados livres de influência sazonal. Este resultado veio bem abaixo da expectativa do mercado, que era de recuo de 0,25% na mediana das projeções (segundo estimativa da Reuters).




Já no acumulado do ano de 2022, o IBC-BR tem aumento de 4,73%.

Na comparação com o mesmo mês de 2021, o indicador de atividade apresentou estabilidade (+0,01%).


FIESP/CNI: O Índice de Confiança do Empresário Industrial paulista (ICEI-SP) ficou praticamente estável em março, encerrando o mês aos 51,7 pontos

O Índice de Confiança do Empresário Industrial paulista (ICEI-SP) encerrou o mês de março aos 51,7 pontos. O indicador ficou praticamente estável quando comparado com o mês anterior (51,8 pontos). O índice de confiança do setor industrial do estado de São Paulo está em patamar otimista pelo décimo segundo mês seguido. Resultados acima de 50,0 pontos indicam otimismo dos empresários do setor.


O pessimismo em relação às condições atuais está maior no mês de março, aos 47,0 pontos frente 47,5 pontos do mês de fevereiro. Desde o mês de agosto de 2021 (54,5 pontos) o empresário industrial paulista não tem a percepção otimista das condições atuais.

O setor industrial do estado permanece otimista quanto às expectativas para os próximos meses. O componente de expectativas variou de 54,0 para 54,1 pontos entre fevereiro e março. Por estar acima dos 50,0 pontos, há otimismo no setor quanto aos próximos 6 meses pelo décimo segundo mês consecutivo.

O indicador nacional, ICEI Brasil, divulgado pela CNI, reduziu de 55,8 pontos para 55,4 pontos entre fevereiro e março, menor nível desde abril de 2021 (53,7 pontos). O ICEI Brasil sinaliza confiança por parte dos empresários da indústria do país pelo vigésimo mês consecutivo. A comparação entre o ICEI Brasil e o ICEI SP segue no gráfico abaixo.


Empapel: Prévia da expedição de papel ondulado aponta uma leve queda de 0,1% em fevereiro

A Associação Brasileira de Embalagens em Papel (Empapel), divulgou na última quarta-feira (16/03) a prévia da expedição de papel ondulado do mês de fevereiro de 2022, indicando pequena redução de 0,1% na comparação com o mês anterior, quando também ocorreu redução do indicador (-1,3%), nos dados com ajuste sazonal.

Em comparação com o mesmo mês de 2022, a expedição de papel ondulado registrou queda de 11,8%.
Já no acumulado em 12 meses, a expedição de papel ondulado apresenta crescimento de 1,1%, resultado que vem em constante redução desde o mês de junho de 2021, quando atingiu o pico de crescimento nesta métrica (+11,1%).




Estados Unidos: Federal Reserve (Banco Central dos EUA) elevou a taxa básica de juros para 0,25 p.p.

Em decisão divulgada ontem (16/03), o Comitê de Política Monetária do Federal Reserve (Banco Central dos EUA) elevou a taxa de juros de referência para 0,25 p.p., considerando o intervalo entre 0,25% e 0,50%. Este é o primeiro aumento desde 2018. Diante da aceleração da inflação - que está no patamar mais alto das últimas quatro décadas -, e da pressão inflacionária adicional decorrente do agravamento da guerra na Ucrânia, o Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto) planeja elevar a taxa básica da economia americana até pelo menos o nível estabelecido antes da pandemia. Dessa forma, é esperado que a taxa de fundos federais seja elevada para pelo menos 1,87% até o final de 2022 e para cerca de 2,75% até o final de 2023, de modo que provavelmente sejam realizados em torno de sete aumentos de 0,25 p.p. ao longo deste ano. 




 

Macro Visão é uma publicação da
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 13º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4505

 
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