Informativo eletrônico - Edição 4192 Quinta-feira, 31 de março de 2022

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Economia Brasileira

  • IBGE: PNAD Contínua registra taxa de desemprego de 11,2% em fevereiro
  • FIESP: vendas reais da indústria paulista retraem em fevereiro 
  • FIESP: a pesquisa Sensor indica recuo do setor em março, com destaque para o componente de Investimentos 

Economia Internacional

  • Europa: em fevereiro, a taxa de desemprego fica em 6,8% na Zona do Euro e 6,2 na União Europeia



IBGE: PNAD Contínua registra taxa de desemprego de 11,2% em fevereiro

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua - IBGE) referente ao trimestre móvel finalizado em fevereiro, a taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,2%, o que representou estabilidade em relação ao trimestre encerrado em janeiro. Esse resultado corresponde a um contingente de 12 milhões de desempregados. Ao comparar com o resultado do ano anterior (trimestre móvel encerrado em fevereiro de 2021), a redução foi de 3,4%. p.p..



A pesquisa atual registrou estabilidade na quantidade de pessoas na força de trabalho entre o trimestre encerrado em janeiro e o trimestre encerrado em fevereiro.
 
Entre as pessoas ocupadas, houve redução entre os trimestres móveis de janeiro e fevereiro em 0,20% e, ao comparar com o resultado do ano anterior (trimestre móvel encerrado em fevereiro de 2021), a população ocupada registra crescimento de 9,1% no período.

Já a massa de rendimento, segundo a pesquisa, apresentou redução de 0,11% em relação ao trimestre encerrado em janeiro. Na comparação com o resultado do ano anterior (trimestre móvel encerrado em fevereiro de 2021), a massa de rendimento apresentou leve redução de 0,23%

Mais informações são apresentadas na tabela abaixo:




FIESP: Vendas reais da indústria paulista retraem em fevereiro 

As vendas reais da indústria de transformação paulista retraíram 0,9% no mês de fevereiro na comparação com janeiro, conforme aponta o Levantamento de Conjuntura da Fiesp. As vendas do setor estão 4,2% inferiores ao período pré-pandemia (fevereiro/2020). Outro componente que apresentou resultado negativo no mês foi os salários reais médios com variação de -1,0% sobre o mês anterior. Já o NUCI (+0,4 p.p.) e as horas trabalhadas na produção (+0,3%) apresentaram variações positivas no mês. Todos os dados estão com tratamento sazonal.  

No acumulado do ano (1º bimestre) em comparação com o mesmo período do ano de 2021, as vendas reais da indústria paulista têm queda de 11,3%, resultado semelhante ao ocorrido no ano de 2017 quando a variação acumulada foi de -11,2%.     As horas trabalhadas na produção (-2,1%) e os salários reais médios (-1,1%) também recuaram no 1º bimestre de 2022 em relação ao 1º bimestre de 2021. Já o NUCI encerrou o mês de fevereiro aos 78,3%, 0,7 p.p. superior que a média para o mês, de 77,6%. 

   FIESP: a pesquisa Sensor indica recuo do setor em março, com destaque para o componente de Investimentos 

  O Sensor do mês de março encerrou em 48,5 pontos, na série com ajuste sazonal, resultado inferior ao mês de fevereiro quando marcou 50,2 pontos. Leituras abaixo de 50,0 pontos indicam retração da atividade industrial paulista no     mês. 

Em março, o indicador de Mercado (setor de atuação) recuou 0,4 ponto em relação ao último resultado divulgado, passando de 47,5 pontos para 47,1 pontos, nos dados com ajuste sazonal. Valores abaixo dos 50,0 pontos indicam piora das condições de mercado.

O componente de Vendas se estabilizou em 50,5 pontos no mês de março, dado com tratamento sazonal. Por permanecer moderadamente acima dos 50,0 pontos há indícios de leve aumento das vendas no mês. 
Os Estoques das indústrias paulistas estão próximo do planejado no terceiro mês do ano, ao marcar 49,7 pontos ante 46,4 pontos na leitura do mês de fevereiro, dados sem efeitos sazonais. Leituras superiores a 50,0 pontos indicam estoque abaixo do desejável, ao passo que inferiores a 50,0 pontos indicam sobrestoque.

O índice de Emprego ficou em 48,3 pontos, queda de 2,4 pontos em relação a leitura anterior quando marcou 50,8 pontos. Resultados abaixo dos 50,0 pontos indicam expectativa de demissões da indústria paulista no mês. 

Por fim, o indicador de Investimentos foi o principal fator a contribuir para a piora do indicador geral, com redução de 2,9 pontos, ao passar de 51,5 pontos em fevereiro para 48,6 pontos no mês de março, dado dessazonalizado. Por estar abaixo dos 50,0 pontos, há a expectativa de queda dos investimentos por parte das indústrias paulistas no mês.




Europa: em fevereiro, a taxa de desemprego fica em 6,8% na Zona do Euro e 6,2 na União Europeia

A taxa de desemprego na União Europeia e na Zona do Euro apresentaram redução no mês de fevereiro, para 6,2% na União Europeia e 6,8% na Zona do Euro, os menores resultados de toda a série histórica (iniciada em janeiro de 2000). Em janeiro, os valores foram, respectivamente, 6,9% e 6,3%


Macro Visão é uma publicação da
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 13º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4570/ 11 3549-4282

 
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