Focus: IPCA deve encerrar em 7,65% em 2022, segundo relatório Focus
A mediana das expectativas do mercado, divulgada pelo relatório Focus do Banco Central referente à última semana, indica que o IPCA de 2022 deve encerrar com alta de 7,65%, aumento de 0,19 p.p. na comparação com a semana anterior (7,46%). O centro da meta de inflação para 2022 é de 3,50%, podendo variar entre 2,00 e 5,00%. Para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, o relatório aponta pequena melhora nas expectativas do mercado, sendo esperado um crescimento da atividade do país no ano em 0,65%. Já a expectativa para a taxa de câmbio teve leve redução, de 0,10 p.p., sendo esperado que encerre o ano em R$/US$ 5,00. Por fim, a mediana das perspectivas quanto à taxa SELIC apresentou aumento, sendo esperado que encerre o ano em 13,25%.
Secex: balança comercial fecha com superávit de US$ 7,5 bilhões no acumulado até a quarta semana de abril
Conforme divulgado pela Secex, a média diária das exportações do país passou de US$1,37 bilhões no acumulado até a quarta semana de abril de 2021 para US$1,55 bilhões no mesmo período em 2022, aumento de 13,2% entre os meses.
No mesmo período, as importações aumentaram 27,5% na comparação da média diária, saindo de US$795 milhões em abril de 2021 para US$1,0 bilhão no mesmo período em 2022.
No acumulado até quarta semana do mês de abril, as exportações somaram US$ 21,7 bilhões, aumentando 5,6% em relação ao mesmo período do ano anterior (US$ 20,5 bilhões). Já o volume total das importações na quarta semana de abril aumentou 19,0% em relação ao mesmo intervalo do ano anterior, quando passou de US$ 11,9 bilhões em 2021 para o valor total de US$ 14,2 bilhões em 2022. Em abril de 2021, os valores acumulados até a quarta semana consideravam 15 dias úteis, já em abril de 2022 foram considerados 14 dias úteis.
O saldo médio diário da balança comercial foi de US$ 572,14 milhões na quarta semana de abril de 2021, diminuindo para US$ 533,14 milhões em média diária no mesmo período de 2022.
O saldo total acumulado até a quarta semana do mês de abril é de US$ 7,46 bilhões, queda de 13,0% em relação ao ano anterior (US$ 8,58 bilhões).
Ibre/FGV: Índice de Confiança da Construção aumenta 4,8 pontos em abril
Índice de Confiança da Construção aumentou 4,8 pontos em abril na comparação com o mês de março, encerrando em 97,7 pontos, na série sem influência sazonal. Por estar abaixo dos 100,0 pontos, o índice continua indicando pessimismo para o setor. O último resultado em que os empresários da construção estiveram otimistas ocorreu em outubro de 2013, aos 100,4 pontos.
O indicador de situação atual encerrou o mês de abril aos 94,4 pontos, um crescimento de 2,4 pontos na comparação ao mês de março (92,0 pontos).
Por fim, o indicador de expectativas aumentou 7,1 pontos, passando de 95,6 pontos em março para 101,0 pontos em abril. Esse resultado reverte a situação de pessimismo, observada no mês anterior, para otimismo. Valores acima de 100,0 pontos indicam otimismo e abaixo pessimismo.
CNI/FIESP: Produção industrial paulista recua no mês de março
Em Sondagem Industrial realizada pela FIESP, em parceria com a CNI, a produção do setor industrial do estado de São Paulo recuou no mês de março, encerrando em 49,9 pontos, dado com ajuste sazonal. Leituras acima de 50,0 pontos indicam aumento da produção, enquanto abaixo deste nível, queda.
A variação em relação ao mês de fevereiro é de -4,6 pontos, mês em que o indicador de produção encerrou aos 54,5 pontos, já dessazonalizado.
Nos últimos 8 meses, o componente de volume de produção da Sondagem Industrial, com ajuste sazonal, antecipou o resultado da Produção Industrial Mensal do estado de São Paulo (PIM-SP), do IBGE, em 6 destes meses (75%), sendo os últimos quatro meses consecutivos com esta capilaridade conforme o gráfico abaixo.
Portanto, caso a percepção dos industriais paulistas respondentes da pesquisa estiver correta, o mês de março deverá indicar resultado negativo da PIM-SP na comparação com o mês anterior.
O IBGE divulgará o resultado da Produção Industrial Mensal Regional (PIM-PF/RG) do mês de março/2022 no dia 10/05.
A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) do setor industrial reduziu 1,4 p.p. ao variar de 72,2% para 70,8% entre fevereiro e março.
O componente do número de empregados encerrou em 51,1 pontos, resultado superior a fevereiro (48,0 pontos), leitura indicando contratações no setor para o mês. Resultados abaixo de 50,0 pontos indicam demissões, enquanto acima deste nível, contratações no mês de referência.
Os estoques ficaram abaixo do desejável no mês de março ao encerrar em 48,3 pontos. Resultados menores que 50,0 pontos indicam estoques abaixo do planejado. A evolução dos estoques está inferior ao ideal pelo décimo primeiro mês seguido, marcando 48,4 pontos no mês (47,8 pontos no mês anterior). O último resultado acima de 50,0 pontos, indicando estoques acima do ideal, ocorreu em abril de 2021 ao marcar 52,6 pontos. Por estarem abaixo dos 50,0 pontos, há indicação de que os estoques estão abaixo do ideal.
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A cada trimestre a Sondagem Industrial avalia a situação financeira das empresas. No primeiro trimestre de 2022 a percepção dos empresários industriais do estado é de satisfação quanto a situação financeira de sua empresa ao encerrar em 55,5 pontos, superior ao trimestre anterior, quando encerrou em 52,2 pontos.
A Margem de Lucro Operacional historicamente apresenta insatisfação das empresas do setor, não havendo, desde 2010 (início da série), resultado superior aos 50,0 pontos, resultado que separa a satisfação da insatisfação. No primeiro trimestre de 2022 a insatisfação com este componente está menos acentuada que no trimestre anterior (47,5 pontos ante 45,3 pontos do quarto trimestre de 2021).
Por fim, quanto ao Acesso ao Crédito, o resultado foi de 43,2 pontos no trimestre, inferior ao trimestre anterior (44,5 pontos), contudo, ainda indicando insatisfação com este quesito. Resultados acima de 50,0 pontos indicam que os empresários estão satisfeitos e abaixo desta faixa há insatisfação.
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