Informativo eletrônico - Edição 4214 Quinta-feira, 05 de maio de 2022

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Economia Brasileira

  • Banco Central: Copom eleva taxa Selic a 12,75% ao ano
  • Brasil: PMI Composto tem avanço recorde de 2,2 pontos em abril
     

Economia Internacional

  • Estados Unidos: Federal Reserve (Banco Central dos EUA) eleva meta da taxa de juros em 0,5 ponto



Banco Central: Copom eleva taxa Selic a 12,75% ao ano

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) aumentou nesta quarta-feira, 04/05, a taxa básica de juros (Selic) em 1,0 p.p, para o patamar de 12,75% a.a.. Este é o décimo aumento consecutivo, desde março de 2021, quando estava em 2,0%, menor patamar histórico. No comunicado sobre a decisão, a entidade monetária sinalizou para a continuidade do aperto monetário em junho, ressaltando que os impactos da política monetária são defasados. Segundo o Copom, a decisão foi embasada na persistência do cenário de incerteza e do risco de desancoragem das expectativas de longo prazo. Por fim, no comunicado, fica expresso que a política monetária avança em território contracionista, com ritmo a ser controlado pela evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação.

Brasil: PMI Composto tem avanço recorde de 2,2 pontos em abril

O PMI Composto para o Brasil encerrou o mês de abril em 58,8 pontos, o que representa um aumento de 2,2 pontos na comparação com o mês de março (56,6 pontos). Esse resultado sinaliza para o décimo primeiro mês consecutivo de expansão das atividades no país. Resultados acima de 50 pontos representam expansão das atividades.



​​​​​​​O PMI Serviços sinaliza expansão da atividade do setor no mês de abril ao atingir 60,6 pontos, o que denota aumento de 2,5 pontos em relação ao mês de fevereiro (58,1 pontos). Na série com ajuste sazonal esse foi o crescimento mais forte em 15 anos.





Estados Unidos: Federal Reserve (Banco Central dos EUA) eleva meta da taxa de juros em 0,5 ponto

Em decisão divulgada ontem (04/05), o Comitê de Política Monetária do Federal Reserve (Banco Central dos EUA) elevou a taxa de juros de referência em 0,50 p.p., considerando o intervalo entre 0,75% e 1,0%. Este é o segundo aumento desde 2018. Concomitantemente, o banco central americano anunciou que dará início a redução do seu balanço de ativos no dia primeiro de junho. A combinação do aumento dos juros e da redução do balanço patrimonial do banco central busca diminuir a pressão inflacionário e diminuir os riscos de uma recessão.  A decisão sobre o aumento da meta da taxa de juros foi embasada na aceleração inflacionária, na preocupação com os bloqueios relacionados à covid-19 na China, desarranjo das cadeias produtivas e da continuidade dos efeitos causados pelo conflito entre Rússia e Ucrânia. A entidade também sinalizou para mais elevações da meta, sem maior detalhamento, sobre a escalada do aperto monetário. 

Macro Visão é uma publicação da
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