Secex: balança comercial fecha com superávit de US$ 3,51 bilhões no acumulado até a segunda semana de junho
Conforme divulgado pela Secex, a média diária das exportações do país passou de US$ 1,35 bilhão no acumulado até a segunda semana de junho de 2021 para US$ 1,55 bilhão no mesmo período em 2022, aumento de 15,4% entre os meses.
No mesmo período, as importações aumentaram 31,2% na comparação da média diária, saindo de US$ 849,70 milhões em junho de 2021 para US$ 1,11 bilhão no mesmo período em 2022.
No acumulado até a segunda semana do mês de junho, as exportações somaram US$ 12,4 bilhões e as importações US$ 8,9 bilhões. Os valores acumulados até a segunda semana de junho consideraram 8 dias úteis em 2021 e 2022.
O saldo médio diário da balança comercial foi de US$ 495,92 milhões na segunda semana de junho de 2021, diminuindo para US$ 438,33 milhões em média diária no mesmo período de 2022.
O saldo total acumulado até a segunda semana do mês de junho é de US$ 3,5 bilhões, queda de 11,7% em relação ao ano anterior (US$ 4,0 bilhões).
Já na comparação do saldo acumulado no ano de 2022 (de janeiro até a segunda semana de junho) em relação ao mesmo período de 2021, houve queda de 13,3% na média diária, sendo que o saldo médio diário passou de US$ 300.81 milhões em 2021 para US$ 260,71 em 2022. Os valores acumulados até a segunda semana de junho consideraram 123 dias úteis em 2021 e 111 dias úteis em 2022.
Ibre/FGV: IGP-M sobe 0,55% em junho
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) aumentou 0,55% em junho, ante aumento de 0,52% no mês anterior. Os dados mais recentes podem ser verificados no gráfico abaixo:
Considerando apenas os meses de junho desde 2001, a variação média do índice para o mês é de alta de 0,63%, portanto, o resultado de junho de 2022 está abaixo da média para o período, conforme gráfico abaixo:
Quando analisados os componentes do IGP-M, observa-se que o IPA-M (Índice de Preços ao Produtor Amplo - Mercado) avançou 0,21% no mês de maio ante 0,45% no mês anterior. O IPA representa 60% do IGP, sendo a principal influência do índice geral no mês. O IPC-M (Índice de Preços ao Consumidor - Mercado) teve alta de 0,66% em junho, o que indica aceleração do ritmo de alta em relação a maio, quando subiu 0,35%. Por fim, o INCC-M (Índice Nacional da Construção Civil - Mercado) cresceu 3,33% no mês, maior variação no ano.
CNI: Sondagem Industrial aponta que a produção da indústria brasileira encerrou o mês de maio em 54,4 pontos
Sondagem Industrial nacional, realizada pela CNI, aponta que a produção da indústria brasileira encerrou o mês de maio em 54,4 pontos, considerando os dados sem influência sazonal. Este resultado representa aumento de 2,6 pontos em relação ao mês anterior (51,8 pontos em abril). Com isso, o indicador continuou indicando expansão pelo quarto mês consecutivo ao encerrar acima dos 50,0 pontos. Resultados acima de 50,0 pontos indicam expansão e abaixo deste nível, retração.
O nível de estoques encerrou o mês de abril em 49,1 pontos, apresentando estabilidade em relação ao mês anterior (49,1 pontos). Por estar em patamar inferior aos 50,0 pontos, há indicação de estoques abaixo do ideal.
Em relação ao estoque efetivo/planejado houve leve queda de 0,6 ponto em relação ao mês anterior, ao encerrar em 48,6 pontos em maio, indicando que os estoques estão próximos do planejado (50,0 pontos).
O nível de emprego encerrou o mês em 52,9 pontos, avanço de 0,8 ponto entre os meses (52,1 pontos em abril). O NUCI (Nível de Utilização da Capacidade Instalada) subiu 0,1 ponto em relação ao mês anterior ao finalizar o mês de maio em 72,6% (72,5% em abril).
Banco Central: Copom eleva taxa Selic a 13,25% ao ano
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) aumentou na última quarta-feira, 15/06, a taxa básica de juros (Selic) em 0,5 p.p, para o patamar de 13,25% a.a.. Este é o décimo primeiro aumento consecutivo, desde março de 2021, quando estava em 2,0%, menor patamar histórico. No comunicado sobre a decisão, a entidade monetária sinalizou para a continuidade do aperto monetário na próxima reunião, de igual ou maior magnitude. Segundo o Copom, a decisão foi embasada na persistência do cenário de incerteza, na continuidade da inflação elevada e na deterioração do ambiente externo. Por fim, no comunicado, fica expresso que a política monetária avançará significativamente em território contracionista, com ritmo a ser controlado pela evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação.
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