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Economia Brasileira

• Ibre/FGV: IGP-10 avança 060% em julho
• Focus: IPCA deve encerrar em 7,54% e PIB com crescimento de 1,75% em 2022
   

Ibre/FGV: IGP-10 avança 060% em julho

O Instituto Brasileiro de Economia da FGV (IBRE/FGV) divulgou o IGP-10 do mês de julho com aumento de 0,60% no mês, desacelerando o ritmo de alta em relação ao observado no mês de junho (+0,60). 
O resultado de julho é maior que registrado no mesmo período de 2021, quando o indicador apresentou variação de +0,18%.



Dentre os componentes do IGP-10, destaca-se a variação positiva do INCC-10 no mês de julho (+1,26%). Os demais componentes também apresentaram variações positivas. A variação do IPA-10 foi de +0,57% e do IPC-10 foi de +0,42%.
No acumulado do ano, o indicador geral tem alta de 9,18%, influenciado principalmente pelo IPA-10 (+10,38%). 
No acumulado em 12 meses o IGP-10 registrou aumento de 10,87%, sendo puxado pelo IPA-10 (+10,98%), seguido pelo IPC-10 (+9,97%) e INCC (+11,71%).




Dentre as categorias do IPA-10, os produtos agrícolas avançaram 0,16% no mês de julho, acumulando alta de 8,24% no ano e 14,61% em 12 meses.
Os produtos industriais tiveram variação positiva de 0,73% no mês de julho. No ano a variação acumulada é de 11,26% e em 12 meses o crescimento é de 9,60%.




Focus: IPCA deve encerrar em 7,54% e PIB com crescimento de 1,75% em 2022

A mediana das expectativas do mercado, divulgada pelo relatório Focus do Banco Central, referente a 15 de julho, indica que o IPCA de 2022 deve encerrar em 7,54%, redução de 0,13 p.p. na comparação com o resultado da apuração anterior (7,67%). O centro da meta de inflação para 2022 é de 3,50%, podendo variar entre 2,00 e 5,00%. Para o PIB, o relatório aponta melhora nas expectativas do mercado, sendo esperado um crescimento da atividade do país no ano em 1,75%. Já a expectativa para a taxa de câmbio manteve estabilidade, sendo esperado que encerre o ano em R$/US$ 5,13. Por fim, a mediana das perspectivas quanto à taxa SELIC permanece em 13,75% a.a.
Para 2023 as expectativas sinalizam um crescimento para o PIB de 0,50%. O nível de preços, medido pelo IPCA, deve encerrar em 5,20%. A taxa Selic permanece em dois dígitos (10,75) e o câmbio em R$/US$ 5,10.