FIESP: vendas reais da indústria paulista crescem em junho
Segundo o Levantamento de Conjuntura da Fiesp/Ciesp, as vendas reais da indústria de transformação paulista avançaram 2,1% no mês de junho na comparação com maio. O mês de junho encerra o 2º trimestre com dados positivos para o setor industrial do estado de São Paulo.
As horas trabalhadas na produção (+1,2%), e os salários reais médios (+0,3%) também cresceram no mês, nos dados com tratamento sazonal. Já a utilização da capacidade instalada cresceu marginalmente em 0,1 p.p., ao passar de 80,3% em média para 80,4%.
Apesar dos dados positivos do último trimestre, as variações acumuladas em 12 meses demonstram um comportamento de alerta ao setor. As vendas reais tiveram retração no último levantamento, de 9,8% ante 8,9%. O mesmo ocorre com os salários reais médios que registram queda de 2,3% contra 2,0% do mês anterior. Já as horas trabalhadas na produção, apesar de contar com acumulado positivo até junho (+1,9%), apresentam tendência de desaceleração pelo nono mês consecutivo.
FIESP: pesquisa Sensor aponta que o mês de julho apresentará atividade fraca do setor industrial do estado
O Sensor do mês de julho encerrou em 48,3 pontos, na série com ajuste sazonal, resultado inferior ao mês de maio, quando marcou 49,4 pontos. Leituras abaixo de 50,0 pontos indicam retração da atividade industrial paulista no mês. O indicador de mercado recuou 3,0 pontos, de 50,0 pontos para 47,0 pontos entre junho e julho. Aos 49,8 pontos, o componente de vendas interrompe uma série de sete meses consecutivos de expectativas positivas do setor. O componente de estoque continua acima do planejado pelo sexto mês seguido, ao marcar 48,3 pontos em julho. O índice de emprego ficou em 49,6 pontos, ante 48,7 pontos da leitura anterior. O índice permanece abaixo de 50,0 pontos pelo quinto mês seguido. Por fim, o indicador de investimentos recuou 4,5 pontos em julho, ao encerrar aos 49,8 pontos contra 54,3 pontos do mês anterior. Por estar abaixo dos 50,0 pontos, há a expectativa de queda moderada dos investimentos por parte das indústrias paulistas no mês. Todos os dados são livres de influência sazonal.
CAGED: Brasil abre 277.944 novas vagas de emprego em junho
O Brasil abriu 277.944 vagas de emprego formal no mês de junho, segundo dados divulgados pelo CAGED. A Indústria Geral registrou criação de 41.517 vagas de emprego no mês. A Indústria de Transformação, por sua vez, apresentou saldo líquido positivo de 37.986 vagas. Dentre os setores da Indústria de Transformação, destaque para os seguintes setores: Alimentos (+9.326) e Couro e Calçados (+4.092).
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CAGED: São Paulo tem abertura de 80.267 vagas de emprego em junho
O estado de São Paulo apresentou saldo líquido de 80.267 vagas no mês de junho. Neste mês, a Indústria de Transformação paulista abriu 7.303 vagas de trabalho formal. Os três setores que geraram mais empregos foram: Alimentos (+1.803), Vestuário (+1.022) e Manutenção de Máquinas e Equipamentos (+942). Por outro lado, os setores de Metalurgia (-26), Móveis (-67), Informática (-132) e Petróleo e Biocombustíveis (-357) apresentaram resultados negativos em junho.
IBGE: PNAD Contínua registra taxa de desemprego de 9,3% em junho
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua - IBGE) referente ao trimestre móvel finalizado em junho, a taxa de desemprego no Brasil ficou em 9,3%, em linha com a expectativa do mercado (+9,3%), o que representou redução em relação ao trimestre encerrado em maio (9,8%). Esse resultado corresponde a um contingente de 10,1 milhões de desempregados.
A pesquisa atual registrou aumento de 0,2% na quantidade de pessoas na força de trabalho entre o trimestre encerrado em junho e o trimestre encerrado em maio. Entre as pessoas ocupadas, o aumento foi de 0,8% na mesma base de comparação. Ao comparar com o resultado do ano anterior (trimestre móvel encerrado em junho de 2021), a população ocupada registra crescimento de 9,9% no período.
Já a massa de rendimento, segundo a pesquisa, apresentou aumento de 2,3% em relação ao trimestre encerrado em maio. Na comparação com o resultado do ano anterior (trimestre móvel encerrado em junho de 2021), a massa de rendimento apresentou aumento de 6,6%.
Mais informações são apresentadas na tabela abaixo:
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