Secex: balança comercial fecha com superávit de US$ 1,2 bilhão na primeira semana de agosto
Conforme divulgado pela Secex, a média diária das exportações do país passou de US$ 1,2 bilhão em agosto de 2021 para US$ 1,4 bilhão até a primeira semana de agosto de 2022, aumento de 17,1% entre os períodos.
No mesmo intervalo, as importações aumentaram 35,2% na comparação da média diária, saindo de US$ 889,0 milhões em agosto de 2021 para US$ 1,2 bilhão na primeira semana de agosto de 2022.
O saldo médio diário da balança comercial, por sua vez, foi de US$ 348,1 milhões em agosto de 2021, para US$ 247,2 milhões em média diária na primeira semana de agosto de 2022, redução de 29,0%.
O saldo total acumulado no mês de agosto até agora é de US$ 1,2 bilhão.

Já na comparação do saldo médio diário de janeiro a agosto de 2022 em relação ao mesmo período de 2021, houve queda de 12,0%, sendo que o saldo médio diário passou de US$ 311,6 milhões em 2021 para US$ 274,2 milhões em 2022. A balança comercial registra superávit de US$ 41,1 bilhões no acumulado total do ano (jan-ago/22).

Ibre/FGV: IGP-M cai 0,88% na primeira prévia de agosto
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) recuou 0,88% na primeira prévia de agosto, ante aumento de 0,21% no mês anterior. Os dados mais recentes podem ser verificados no gráfico abaixo:

Considerando apenas os meses de agosto desde 2001, a variação média do índice para o mês é de alta de 0,50%, portanto, o resultado de agosto de 2022 veio abaixo da média.

Quando analisados os componentes do IGP-M, o IPA-M (Índice de Preços ao Produtor Amplo - Mercado), apresentou queda de 0,86% no mês de agosto ante alta de 0,21% no mês anterior. O destaque foi o IPC-M (Índice de Preços ao Consumidor - Mercado) que apresentou redução de 1,66% em agosto, o que indica desaceleração em relação ao mês anterior, quando caiu 0,28%. Por fim, o INCC-M (Índice Nacional da Construção Civil - Mercado) cresceu 0,49% no mês, resultado inferior ao mês de julho, quando avançou 1,16%.

IBGE: IPCA recua 0,68% em julho
O IBGE divulgou o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de julho. O indicador registrou queda de 0,68% no mês, resultado 1,35 p.p. menor que o apurado em junho (+0,67%). O índice veio um pouco abaixo da estimativa do mercado para o mês (-0,64%) e corresponde a menor taxa registrada desde o início da série histórica, em 1980.

Desde 2001, a média de variação do IPCA para o mês de julho é de alta de 0,43%, portanto, a variação mais recente ficou abaixo do nível médio para o período.

O resultado do mês de julho ficou abaixo do que foi aferido em julho de 2021, quando houve crescimento de 0,96%. Os preços administrados (-4,35%) foram os principais responsáveis pela queda no nível de preços no mês, sobretudo devido à redução dos preços dos combustíveis e energia elétrica. Já preços livres apresentaram alta de 0,65%. No acumulado em 12 meses, o IPCA registra alta de 10,07%, sendo que os preços livres apresentam aumento de 11,89% e os preços administrados de 5,10% nesta métrica. Conforme último relatório Focus, a expectativa do mercado é que ocorra aumento 7,11% do IPCA em 2022 (acima do teto da meta de inflação do Banco Central de 5,00%).

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