Focus: IPCA deve encerrar em 5,42% e PIB com crescimento de 1,84% em 2023
A mediana das expectativas do mercado, divulgada pelo relatório Focus do Banco Central referente a 9 de junho, indica que o IPCA de 2023 deverá encerrar em 5,42%. O centro da meta de inflação para 2023 é de 3,25%, podendo variar entre 1,75% e 4,75%. Para o PIB, a expectativa de crescimento aumentou para 1,84%, aumento de 0,16 p.p. em relação à semana anterior. No que se refere à taxa de câmbio, a expectativa do mercado se manteve em R$/US$ 5,10 ao final do ano. Por fim, a mediana das perspectivas quanto à taxa Selic para 2023 permaneceu em 12,50%. Para 2024, as expectativas sinalizam um crescimento para o PIB de 1,27%. A perspectiva para o nível de preços, medido pelo IPCA, é de alta de 4,04%. A taxa Selic, por sua vez, deve fechar o próximo ano em 10,00%, e a taxa de câmbio em R$/US$ 5,17.

Ibre/FGV: IGP-M recua 2,0% na primeira prévia de junho
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) caiu 2,0% na primeira prévia de junho, ampliando a queda registrada em maio (-1,8%). Os dados mais recentes podem ser verificados no gráfico abaixo:

Considerando apenas os meses de junho desde 2002, a variação média do índice para o mês é de alta de 0,5%, portanto, o resultado da primeira prévia de junho de 2023 veio abaixo da média.

Quando analisados os componentes do IGP-M, o IPA-M (Índice de Preços ao Produtor Amplo - Mercado) registrou deflação de 2,7% na primeira prévia de junho, após queda de 2,7% em maio. O IPC-M (Índice de Preços ao Consumidor - Mercado), por sua vez, apresentou queda de 0,3% no período, abaixo do que foi verificado no mês anterior (+0,5% em maio). Por fim, o INCC-M (Índice Nacional da Construção Civil - Mercado) subiu 0,7% na leitura atual, após aumentar 0,4% em maio.

No acumulado em 12 meses, o IGP-M apresenta deflação de 6,9%. O componente com a maior alta nesta métrica é o INCC-M, com avanço de 4,2%, seguido pelo IPC-M, com alta de 2,3%. Por outro lado, o componente IPA-M registra queda de 10,3% na mesma métrica.

ABCR: fluxo de veículos nas rodovias com pedágio aumenta 1,3% em maio
O fluxo de veículos nas rodovias pedagiadas aumentou 1,3% no mês de maio em comparação com o mês anterior, na série com ajuste sazonal. Dentre as categorias acompanhadas, o fluxo de veículos leves cresceu 0,8% na passagem mensal e o de veículos pesados apresentou aumento de 1,9% no período. Na comparação com o mesmo mês do ano de 2022, houve alta de 5,9% do fluxo total de veículos nas estradas com pedágio. No acumulado em 12 meses, o indicador registra avanço de 4,8% do fluxo total de veículos. Mais informações podem ser consultadas na tabela a seguir:

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