Focus: IPCA deve encerrar em 5,06% e PIB com crescimento de 2,18% em 2023
A mediana das expectativas do mercado, divulgada pelo relatório Focus do Banco Central referente a 23 de junho, indica que o IPCA de 2023 deverá encerrar em 5,06%. O centro da meta de inflação para 2023 é de 3,25%, podendo variar entre 1,75% e 4,75%. Para o PIB, a expectativa de crescimento aumentou para 2,18%, variação de 0,04 p.p. em relação à semana anterior. No que se refere à taxa de câmbio, a expectativa do mercado se manteve em R$/US$ 5,00 ao final do ano. Por fim, a mediana das perspectivas quanto à taxa Selic permaneceu em 12,25%. Para 2024, as expectativas sinalizam um crescimento para o PIB de 1,22%. A perspectiva para o nível de preços, medido pelo IPCA, é de alta de 3,98%. A taxa Selic, por sua vez, deve fechar o próximo ano em 9,50%, e a taxa de câmbio em R$/US$ 5,10.
FIESP/CIESP: Sensor registra 48,1 pontos em junho
A pesquisa Sensor de junho registra 48,1 pontos e indica queda da atividade industrial paulista. Em comparação a maio (50,0 pontos) a redução é de 1,9 ponto. Resultados abaixo da linha dos 50,0 pontos indicam diminuição da atividade. O indicador de mercado (que representa o setor de atuação) fecha o mês atual em 50,6 pontos. Este resultado sinaliza aumento do setor no mês e a elevação de 2,2 pontos reverte a queda do mercado frente ao mês anterior, quando registrou 48,4 pontos. Leituras acima da linha dos 50,0 pontos sinalizam melhora das condições de mercado para a indústria paulista no mês. As vendas também indicam aumento ao fechar o mês com 52,5 pontos e aceleram em relação a maio, quando registraram 50,9 pontos. Acima da linha dos 50,0 pontos o indicador aponta para aumento das vendas. Os estoques registram 40,6 pontos em junho. A forte retração de 5,6 pontos afasta o indicador ainda mais da linha dos 50,0 pontos. Este é o 17º mês consecutivo com o componente abaixo dos 50,0 pontos, o que mantém a perspectiva de estoques acima do planejado. O componente de empregos diminuiu para 48,9 pontos na leitura atual. A queda frente a maio (50,8 pontos) indica alteração de um cenário de aumento para queda dos empregos no mês, por estar abaixo dos 50,0 pontos. Por fim, o indicador de investimentos (com 49,9 pontos) novamente é o componente com a maior variação entre os indicadores, com queda de 7,2 pontos em comparação a maio (57,1 pontos). Apesar da forte redução o resultado permanece próximo a linha dos 50,0 pontos, o que sinaliza a estabilidade dos investimentos na indústria paulista no mês. Todos os dados acima contemplam o tratamento sazonal.
CNI: nível de atividade da Indústria da Construção encerra o mês de maio em 49,8 pontos
A Sondagem da Indústria da Construção, divulgada pela CNI, mesmo com o avanço observado no mês de maio, sinaliza retração do nível de atividade da indústria de construção pelo sétimo mês consecutivo. O índice ficou em 49,8 pontos em maio, o que representa aumento de 0,1 ponto em relação ao mês anterior, quando encerrou em 49,7 pontos. Resultados acima dos 50,0 pontos indicam aumento do nível de atividade do setor e abaixo, retração.
Considerando a divisão por porte, a indústria de grande porte diminuiu 0,1 ponto ao encerrar maio com 51,3 pontos. A média indústria, por sua vez, encerrou o mês aos 49,7 pontos, registrando aumento de 0,8 ponto entre os meses. Por fim, a indústria de pequeno porte fechou o mês aos 46,0 pontos, diminuição de 0,4 ponto entre abril e maio.
Ibre/FGV: Índice de Confiança do Consumidor avança 4,1 pontos em junho
O Índice de Confiança do Consumidor (Ibre/FGV) do mês de junho encerrou em 92,3 pontos, aumento de 4,1 pontos em relação ao mês imediatamente anterior, quando marcou 88,2 pontos, dados com ajuste sazonal. Mesmo com a recuperação recente, o índice continua sinalizando pessimismo dos consumidores (a partir de 100,0 pontos indica otimismo e abaixo, pessimismo). Vale ressaltar que o último resultado acima dos 100,0 pontos foi registrado no mês de dezembro de 2013, quando ficou em 100,6 pontos.
O Índice de Expectativas subiu 3,6 pontos no mês de junho, ao encerrar aos 100,4 pontos, mantendo a situação de otimismo pelo segundo mês consecutivo. Já o Índice de Situação Atual fechou o mês de junho em 75,7 pontos, aumento de 4,4 ponto em relação ao mês anterior. Com este resultado, o índice continua sinalizando pessimismo. Valores abaixo de 100,0 pontos indicam pessimismo da confiança do consumidor e acima, otimismo.
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