Focus: IPCA deve encerrar em 4,93% e PIB com crescimento de 2,64% em 2023
A mediana das expectativas do mercado, divulgada pelo relatório Focus do Banco Central referente a 08 de setembro, indica que o IPCA de 2023 deverá encerrar em 4,93%. O centro da meta de inflação para 2023 é de 3,25%, podendo variar entre 1,75% e 4,75%. Para o PIB, a expectativa de crescimento aumentou para 2,64%, variação de 0,08 p.p. em relação à semana anterior. No que se refere à taxa de câmbio, a expectativa do mercado oscilou para R$/US$ 5,00 ao final do ano. Por fim, a mediana das perspectivas quanto à taxa Selic permaneceu em 11,75% a.a. Para 2024, as expectativas sinalizam um crescimento para o PIB de 1,47%. A perspectiva para o nível de preços, medido pelo IPCA, é de alta de 3,89%. A taxa Selic, por sua vez, deve fechar o próximo ano em 9,00%, e a taxa de câmbio em R$/US$ 5,02.
Ibre/FGV: IGP-M recua 0,50% na primeira prévia de setembro
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) caiu 0,50% na primeira prévia de setembro, queda maior que a registrada em agosto (-0,14%). Os dados mais recentes podem ser verificados no gráfico abaixo:
Considerando apenas os meses de setembro desde 2002, a variação média do índice para o mês é de alta de 0,71%, portanto, o resultado da primeira prévia de setembro de 2023 veio abaixo da média.
Quando analisados os componentes do IGP-M, o IPA-M (Índice de Preços ao Produtor Amplo - Mercado) registrou deflação de 0,73% na primeira prévia de setembro, após queda de 0,17% em agosto. O IPC-M (Índice de Preços ao Consumidor - Mercado), por sua vez, apresentou avanço de 0,12% no período depois de queda em agosto (-0,19%). Por fim, o INCC-M (Índice Nacional da Construção Civil - Mercado) registrou virtual estabilidade (-0,04%) na leitura atual após aumentar 0,24% no mês anterior.
No acumulado em 12 meses, o IGP-M apresenta deflação de 6,78%. O componente com a maior alta nesta métrica é o IPC-M, com avanço de 4,02%, seguido pelo INCC-M, com alta de 2,92%. Por outro lado, o componente IPA-M registra queda de 10,51% na mesma métrica.
ABCR: fluxo de veículos nas rodovias com pedágio cai 0,4% em agosto
O fluxo de veículos nas rodovias pedagiadas diminuiu 0,4% no mês de agosto em comparação com o mês anterior, na série com ajuste sazonal. Dentre as categorias acompanhadas, o fluxo de veículos leves foi reduzido em 0,5% na passagem mensal e o de veículos pesados apresentou alta de 1,2% no período. Na comparação com o mesmo mês do ano de 2022, houve aumento de 4,4% do fluxo total de veículos nas estradas com pedágio. No acumulado em 12 meses, o indicador registra avanço de 5,9% do fluxo total de veículos. Mais informações podem ser consultadas na tabela a seguir:
|
