Focus: IPCA deve encerrar em 4,05% e PIB com crescimento de 2,15% em 2024
A mediana das expectativas do mercado, divulgada pelo relatório Focus do Banco Central referente a 19 de julho, indica que o IPCA de 2024 deverá encerrar em 4,05%. O centro da meta de inflação para 2024 é de 3,00%, podendo variar entre 1,50% e 4,50%. Em relação ao PIB, a expectativa de crescimento aumentou para 2,15%. No que se refere à taxa de câmbio, a expectativa do mercado é de R$/US$ 5,30 ao final do ano. Por fim, a mediana das perspectivas quanto à taxa Selic permaneceu em 10,50% a.a. Para 2025, as expectativas sinalizam um crescimento para o PIB de 1,93%. A perspectiva para o nível de preços, medido pelo IPCA, é de alta de 3,90%. A taxa Selic, por sua vez, deve fechar o próximo ano em 9,50%, e a taxa de câmbio em R$/US$ 5,23.

Fiesp: Rumos da Indústria Paulista - Avaliação do 1º Semestre indica estabilidade no primeiro semestre e otimismo para o restante do ano
A pesquisa Rumos da Indústria Paulista, com o tema Avaliação do 1º Semestre, divulgada pela Fiesp, avaliou que, no primeiro semestre de 2024, a indústria de transformação paulista seguiu estável em relação ao mesmo período do ano passado, mas apontou melhora no otimismo dos empresários para a segunda metade do ano. Das indústrias que responderam a sondagem, 39,3% indicaram piora nos primeiros seis meses de 2024, em comparação ao mesmo período de 2023, e 30,7% viram melhora no quadro. No mesmo recorte, 30,0% atestaram que está tudo igual. Confira a nota divulgada aqui.
CNI: Sondagem Industrial aponta retração da atividade da indústria em junho
A Sondagem Industrial nacional, realizada pela CNI, apontou que a produção da indústria brasileira encerrou o mês de junho em 48,0 pontos, considerando os dados sem influência sazonal. Esse resultado corresponde a um aumento de 2,9 pontos em relação ao mês anterior (45,1 pontos em maio) e sinaliza retração da atividade pelo segundo mês consecutivo. Resultados acima de 50,0 pontos indicam expansão da atividade e abaixo deste nível, retração.

O nível de estoques encerrou o mês de junho em 48,8 pontos, estabilidade ante o verificado no mês anterior. Por estar em patamar inferior aos 50,0 pontos, há indicação de queda do nível de estoques. Em relação ao estoque efetivo/planejado, houve redução de 0,4 ponto em relação ao mês anterior, ao encerrar em 49,1 pontos em junho, indicando que os estoques estão abaixo do planejado (50,0 pontos). O nível de emprego encerrou junho em 49,6 pontos, alta de 0,3 ponto entre os meses. Por estar abaixo dos 50,0 pontos, há percepção de redução do emprego industrial. Por fim, a UCI (Utilização da Capacidade Instalada) aumentou 0,4 p.p. na passagem mensal ao finalizar o mês de junho em 69,8%.

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