Informativo eletrônico - Edição 2441 |
Terça-feira, 31 de julho de 2018 |
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Prezado leitor,
Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:
Economia Brasileira
- IBGE: Taxa de desemprego cai para 12,4%
- Ibre/FGV: Em junho, confiança dos empresários segue em queda
Economia Internacional
- Zona do Euro: Desemprego se mantém estável em junho
- Zona do Euro: Prévia da inflação sinaliza aceleração em julho
Dados da Economia Brasileira

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IBGE: Taxa de desemprego cai para 12,4%
A Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio Contínua (PNAD Contínua) referente ao trimestre móvel iniciado em março e encerrado em junho foi divulgada nesta manhã (31/07) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a publicação, a taxa de desocupação exibiu queda em relação ao trimestre encerrado maio, ao passar de 12,7% para 12,4%. É o terceiro mês seguido de queda. Em igual período de 2017, a taxa era de 13,0%.
Pela série com ajuste sazonal elaborada pela FIESP, a taxa de desocupação manteve estável em 12,3% pelo terceiro mês seguido. Em junho de 2017, a taxa era de 12,8%. 
Novamente, o aumento da população ocupada se concentrou no setor informal da economia. A população ocupada aumentou em 1,0 milhão de pessoas frente a igual período do ano passado. Apesar disso, o número de empregados com carteira assinada recuou em 497.000, ao passo que os sem carteira subiu em 366.000. Destaque também para a forte variação dos trabalhadores por conta-própria, com 555.000 pessoas a mais neste trimestre referente frente ao mesmo trimestre de 2017. 
Por fim, o rendimento médio real habitual sofreu leve redução em relação a última leitura. Em R$ 2128,00 ante R$ 2134,00, o rendimento, no entanto, continua acima do registrado em igual período do ano passado, em R$ 2111,00. Ibre/FGV: Em junho, confiança dos empresários segue em queda
Divulgado hoje (31/07) pelo Ibre/FGV, o Índice de Confiança Empresarial (ICE) avançou de 90,7 pontos em junho para 91,6 pontos em julho. Com o resultado, que recupera parte da queda de 2,0 pontos ocorrida no mês anterior, o indicador reverte três leituras consecutivas de baixa. Em julho de 2017, o ICE registrava 85,4 pontos. Em termos de média móvel trimestral, o indicador recuou pela quarta leitura consecutiva, de 92,3 para 91,7 pontos. 
Nesta leitura, a alta do ICE decorreu da reação do Indicador de Situação Atual (ISA-E), que avançou de 89,2 para 90,3 pontos, seu maior patamar desde julho de 2014 (90,7 pontos). Já o Índice de Expectativas (IE-E) se contraiu pela terceira leitura consecutiva, ao passar de 97,4 para 97,2 pontos.
Em julho, a confiança teve alta em 63% dos 49 segmentos que compõem o ICE. Entre os quatro setores que integram o indicador (Indústria, Serviços, Comércio e Construção), o destaque fica novamente com a Construção, cujo índice teve a maior alta do mês (1,7 ponto). A maior contribuição para a alta do índice agregado, entretanto, vem do setor de Serviços. O Índice de confiança do Comércio recuou 0,8 ponto, enquanto a confiança da Indústria registrou estabilidade.  .gif)
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Zona do Euro: Desemprego se mantém estável em junho
Divulgada nesta manhã pelo Eurostat, o departamento de estatísticas europeu, a taxa de desemprego de junho para a Zona do Euro ficou em 8,3%, na série ajustada sazonalmente. O resultado, estável na comparação com maio deste ano e inferior ao registrado em junho de 2017 (9,0%), faz com que o indicador mantenha seu menor resultado desde dezembro de 2008. 
Para a União Europeia, a taxa registrada em junho ficou em 6,9%, resultado também estável na comparação com o mês anterior, na série com ajuste sazonal. Em junho de 2017, o indicador registrava 7,6%. O resultado é o menor para a região desde maio de 2008.
Entre os países-membros da região, as menores taxas de desemprego foram novamente registradas na República Tcheca (2,4%) e na Alemanha (3,4%). A Grécia segue com a maior taxa de desemprego do bloco, de 20,2%. Já entre suas quatro maiores economias, a já citada Alemanha é seguida por França (9,2%), Itália (10,9%) e Espanha (15,2%), com esta última registrando novamente a segunda maior taxa de desemprego da Zona do Euro. 
Entre os jovens abaixo dos 25 anos, o nível de desemprego na região continua alarmante. Enquanto nesta faixa etária a taxa de desemprego é de 16,9% para a Zona do Euro e de 15,2% para a União Europeia, para Itália, Espanha e Grécia esta foi de 32,6%, 34,1% e 42,3%, respectivamente. A taxa mais baixa foi observada em Malta (5,5%). Zona do Euro: Prévia da inflação sinaliza aceleração em julho
Divulgado hoje pela Eurostat (Departamento Estatístico da União Europeia), a prévia do Índice de Preços ao Consumidor (CPI em inglês) de julho apresentou ligeira aceleração de sua taxa interanual frente ao mês de junho. Enquanto na última leitura a taxa ficou em 2,0%, nesta ela passou para 2,1%, sendo o quinto mês seguido de aceleração. Em julho de 2017, a taxa era de 1,3%.
Na abertura entre os principais componentes do CPI, a estimativa aponta para o grupo de Energia com a taxa mais alta deste mês, com 9,4% ante 8,0% de junho. Serviços (grupo com o maior peso no índice) também acelerou na passagem mensal, contudo de forma bem menos intensa, de 1,3% para 1,4%; assim como Bens Industriais, de 0,4% para 0,5%. Alimentos foi o único componente que registrou decréscimo em julho e passou de 2,7% do mês passado para 2,5%.
Por fim, no que tange o núcleo da inflação (que exclui preços voláteis como Alimentos e Energia), a taxa de crescimento do índice de preços aponta para volta ao mesmo patamar de maio, em 1,1%. Na última leitura, o núcleo da inflação havia desacelerado para 0,9%.  .gif)
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Macro Visão é uma publicação da: Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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