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Informativo eletrônico - Edição 1128

Segunda-Feira, 17 de Dezembro de 2012
Prezado leitor,

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Economia Brasileira

  • Focus: Relatório de Mercado
  • IGP-10 fecha o ano com alta de 7,42%
  • IPC-S acelera para 0,73% na segunda leitura de dezembro

    Economia Internacional

  • Balança Comercial da Zona do Euro registra superávit de £ 10,2 bilhões em outubro


  •  Economia Brasileira 

    Focus: Relatório de Mercado

    Segundo o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (17/12), as expectativas para o IPCA de 2012 estão em 5,60%, elevação de 0,02 p.p. ante o valor da semana passada. Para 2013, as expectativas passaram para 5,42%.

    Já as expectativas para a meta da taxa Selic permaneceram constantes em relação à semana anterior, em 7,25%, tanto para 2012 quanto para 2013.

    As estimativas para a taxa de câmbio mantiveram-se em R$/US$ 2,08 para 2012. Em 2013, as perspectivas sobre a taxa também estão em R$/US$ 2,08.

    Os especialistas esperam que o crescimento do PIB em 2012 seja de 1%, contra 1,03% da semana anterior. Esta foi a quinta semana consecutiva de perspectiva de redução. Em 2013, as estimativas para o PIB estão em 3,40%, percentagem também menor do que na pesquisa realizada há uma semana, quando fora 3,50%. As perspectivas para o crescimento da produção industrial reduziram de -2,27% para -2,32% para 2012; para 2013 as perspectivas são de 3,70%, ante 3,75% registrada na semana anterior.

    IGP-10 fecha o ano com alta de 7,42%

    Conforme divulgado na manhã de hoje (17/12) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) mostrou elevação de 0,63% em dezembro contra novembro, compensando a deflação de 0,28% apurada na comparação mensal anterior. Em dezembro de 2011, o crescimento foi registrado em 0,19%. Para o acumulado do ano, o indicador apresenta ganho de 7,42%. O IGP-10 é calculado através de preços coletados entre os dias 11 do mês precedente e 10 do mês de referência.

    Dentre os três grandes componentes do IGP-10, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) cresceu 0,66% em dezembro, devolvendo a redução de 0,57% mensurada em novembro. Os produtos agropecuários desempenharam papel importante na elevação do IPA, já que as principais contribuições para sua alta vieram do milho, que saltou da inflação de 1,72% para 6,95% entre novembro e dezembro; de aves (de 2,75% para 4,74%); do feijão (de -6,36% para 6,54%); e de aves abatidas e frigorificadas (de -2,98% para 5,13%).

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apontou inflação de 0,65% em dezembro, superior ao ganho de 0,36% computado no mês anterior. Do total de oito classes de despesa que compõem tal indicador, cinco indicaram variações maiores no último mês do ano, com destaque ao grupo Alimentação, cuja elevação de 0,30% para 0,97% foi causada em grande parte pelas variações dos itens hortaliças e legumes (de -9,91% para -2,61%), laticínios (de 0,56% para 1,42%) e alimentos prontos congelados (de 0,28% para 1,99%). Além da categoria Alimentação, o IPC também evidenciou aumento nos grupos Habitação (de 0,31% para 0,75%), Educação, leitura e recreação (de 0,43% para 1,11%), Vestuário (de 0,51% para 0,95%) e Despesas diversas (de 0,38% para 0,65%).

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,36% em dezembro, taxa superior àquela da leitura de novembro (0,22%). A categoria de materiais, equipamentos e serviços teve alta de 0,25% em dezembro, abaixo da variação de 0,35% apurada no mês anterior. A classe de custo da mão de obra, por sua vez, apresentou crescimento de 0,46% no último mês de 2012, taxa maior do que a registrada em novembro (0,09%).

    IPC-S acelera para 0,73% na segunda leitura de dezembro

    O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) registrou alta de 0,73% na segunda quadrissemana de dezembro, ante variação positiva de 0,63% na primeira semana do mês.

    Dentre as oito classes de despesa que formam o índice, cinco apresentaram variações maiores em relação à leitura anterior. O grupo Alimentação contribuiu de forma significativa com a aceleração do IPC-S, pois sua inflação passou de 0,86% para 1,23% entre novembro e dezembro. Tal contribuição teve origem em grande medida nas variações dos itens hortaliças e legumes (de -4,51% para 0,64%), carnes bovinas (de 0,59% para 1,22%) e bebidas não alcoólicas (de 0,87% para 1,26%). Além de Alimentação, os seguintes grupos também evidenciaram aceleração em suas taxas de variação na segunda quadrissemana de dezembro: Despesas diversas (de 0,61% para 0,86%), Transportes (de 0,09% para 0,15%), Saúde e cuidados pessoais (de 0,43% para 0,49%) e Comunicação (de 0,03% para 0,04%).

    De forma oposta, variações menores foram calculadas para os grupos Habitação (de 0,77% para 0,74%) e Educação, leitura e recreação (de 1,21% para 1,18%). Por fim, o IPC-S constatou a mesma taxa de variação (0,90%) para o grupo Vestuário na primeira e na segunda quadrissemana de dezembro.

    Os dados referentes ao IPC-S foram divulgados hoje (17/12) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).


     Economia Internacional 

    Balança Comercial da Zona do Euro registra superávit de £ 10,2 bilhões em outubro

    Em outubro de 2012, as exportações da Zona do Euro reduziram em 1,4% versus setembro de 2012, já as importações ampliaram em 0,6%. Os dados estão sazonalmente ajustados. Com isso, as exportações totalizaram em £ 169,4 bilhões e as importações em £ 159,2 bilhões, resultando em superávit de £ 10,2 bilhões de Euros. Os resultados foram divulgados pela EUROSTAT hoje (17/12).


     Projeções de Mercado 

    Relatório divulgado em 17/12/2012
    Mediana - Agregado 2012 2013
    Há 4 semanas Há 1 semana Hoje
    Comp. Semanal
    Há 4 semanas Há 1 semana Hoje Comp. Semanal
    IPCA (%)
    5,45
    5,58
    5,60
    (2)
    5,39
    5,40
    5,42
    (1)
    IGP-DI (%)

    7,70

    7,80
    7,86
    (2)
    5,17
    5,25
    5,27
    (2)
    IGP-M (%)
    7,57
    7,60
    7,62
    (2)
    5,16
    5,29
    5,29
    =
    (1)
    IPC-Fipe (%)
    4,73
    4,89
    4,90
    (2)
    4,85
    4,95
    4,95
    =
    (1)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$)
    2,03
    2,08
    2,08
    =
    (1)
    2,02
    2,08
    2,08
    =
    (2)
    Taxa de Câmbio - média do período (R$/US$)
    1,95
    1,96
    1,96
    =
    (2)
    2,02
    2,08
    2,08
    =
    (1)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (% a a)
    7,25
    7,25
    7,25
    =
    (9)
    7,25
    7,25
    7,25
    =
    (5)
    Meta da Taxa Selic - média do período (% a a)
    8,47
    8,47
    8,47
    =
    (9)
    7,25
    7,25
    7,25
    =
    (5)
    Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB)
    35,20
    35,10
    35,10
    =
    (2)
    34,00
    34,00
    34,00
    =
    (11)
    PIB (% do crescimento)
    1,52
    1,03
    1,00
    (5)
    4,15
    3,75
    3,70
    (5)
    Produção Industrial (% do crescimento)
    -2,39
    -2,27
    -2,32
    (1)
    4,15
    3,75
    3,70
    (3)
    Conta Corrente (US$ bilhões)
    -54,60
    -54,00
    -54,00
    =
    (3)
    -65,00
    -65,00
    -65,00
    =
    (4)
    Balança Comercial (US$ bilhões)
    19,20
    20,00
    19,50
    (1)
    15,52
    15,60
    15,60
    =
    (1)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões)
    60,00
    60,00
    60,00
    =
    (6)
    60,00
    60,00
    60,00
    =
    (1)
    Preços Administrados (%)
    3,50
    3,50
    3,50
    =
    (8)
    3,30
    3,50
    3,50
    =
    (1)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.


    Economia Brasileira
    INDICADORES
    Efetivo
    Projeções
    2006
    2007
    2008
    2009
    2010
    2011
        2012
    Crescimento do PIB (%)
    4,0
    6,1
    5,2
    -0,3
    7,5
    2,7
    0,9
    PIB Indústria (%)
    2,2
    5,3
    4,1
    -5,6
    10,4
    1,6
    -0,5

    Extrativa Mineral (%)

    4,4
    3,7
    3,5
    -3,2
    13,6
    3,2
    -1,3
    Transformação (%)
    1,0
    5,6
    3,0
    -8,7
    10,1
    0,1
    -2,0
    Construção Civil (%)
    4,7
    4,9
    7,9
    -0,7
    11,6
    3,6
    1,9
    Serv. Ind. Utilidade Públ. (SIUP) (%)
    3,5
    5,4
    4,8
    0,9
    8,1
    3,8
    3,3
    PIB Agropecuária (%)
    4,8
    4,8
    6,1
    -3,1
    6,3
    3,9
    -0,3
    PIB Serviços (%)
    4,2
    6,1
    4,9
    2,1
    5,5
    2,7
    1,6
    Consumo das Famílias (%)
    4,5
    5,8
    5,7
    4,4
    6,9
    4,1
    3,0
    Consumo do Governo (%)
    2,6
    5,1
    3,2
    3,1
    4,2
    1,9
    3,2
    Formação Bruta de Capital Fixo (%)
    9,8
    13,9
    13,6
    -6,7
    21,3
    4,7
    -4,0
    Exportações de Bens e Serviços (%)
    5,0
    6,2
    0,5
    -9,1
    11,5
    4,5
    -1,0
    Importações de Bens e Serviços (%)
    18,4
    19,9
    15,4
    -7,6
    35,8
    9,7
    -1,5
    Setor
    Externo
    Exportações (US$ bilhões)
    137,8
    160,6
    197,9
    153,0
    201,9
    256,0
    242,4
    Importações (US$ bilhões)
    91,4
    120,6
    173,0
    127,6
    181,6
    226,2
    220,8
    Saldo da Balança Com. (US$ bilhões)
    46,5
    40,0
    24,9
    25,4
    20,3
    29,8
    21,6
    Exportações (%)
    16,3
    16,6
    23,2
    -22,7
    32,0
    26,8
    -5,3
    Importações (%)
    24,1
    32,0
    43,4
    -26,2
    42,3
    24,6
    -2,4
    Saldo da Balança Comercial (%)
    3,4
    -13,8
    -37,7
    2,0
    -20,1
    47,0
    -27,6
    Produção Industrial (%)
    2,8
    6,0
    3,1
    -7,4
    10,5
    0,3
    -2,5
    INA - FIESP/CIESP (%)
    2,9
    6,0
    4,3
    -8,1
    9,9
    0,6
    -4,1
    Emprego Industrial SP- FIESP/CIESP (%)
    -0,1
    4,6
    -0,3
    -4,5
    4,7
    0,0
    -2,3
    Emprego Industrial Brasil - IBGE (%)
    0,8
    3,3
    -1,2
    -2,4
    3,4
    -0,4
    -1,6

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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