Se você não está conseguindo visualizar este e-mail, clique aqui.

Informativo eletrônico - Edição 1138

Quarta-Feira, 16 de Janeiro de 2013
Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IPC-S acelera para 0,89% na segunda leitura de janeiro
  • IBC-Br surpreende o mercado e expande 0,4% em novembro

    Economia Internacional

  • Inflação na Zona do Euro se mantém estável em 2,2% em dezembro


  •  Economia Brasileira 

    IPC-S acelera para 0,89% na segunda leitura de janeiro

    O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) registrou alta de 0,89% na segunda quadrissemana de janeiro, ante variação positiva de 0,77% na primeira semana do ano.

    Dentre as oito classes de despesa que formam o índice, quatro apresentaram variações maiores em relação à leitura anterior. O grupo Educação, Leitura e Recreação contribuiu de forma significativa com a aceleração do IPC-S, pois sua inflação passou de 1,26% para 2,09% entre a primeira e a segunda quadrissemanas de janeiro. Tal contribuição teve origem, em grande medida, na grande variação de preços dos cursos formais, que passou de 1,81% para 4,07% nesta última semana. Além de Educação, Leitura e Recreação, os seguintes grupos também apresentaram aceleração em suas taxas de variação na segunda quadrissemana de janeiro: Alimentação (de 1,57% para 1,80%), Despesas Diversas (de 2,20% para 3,24%) e Habitação (de 0,26% para 0,32%).

    De forma oposta, desacelerações foram calculadas para os grupos Vestuário (de 0,64% para 0,13%), Transportes (de 0,34% para 0,30%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,58% para 0,56%) e Comunicação (de 0,04% para 0,02%).

    Os dados referentes ao IPC-S foram divulgados nesta manhã (16/01) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

    IBC-Br surpreende o mercado e expande 0,4% em novembro

    O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) obteve aumento de 0,40% em novembro ante o mês anterior, já descontadas as influências sazonais. Os dados foram divulgados na manhã de hoje (16/01) pelo Banco Central. Em relação a novembro de 2011, o indicador sinalizou aumento de 2,67%, surpreendendo o mercado, já que as previsões para o mês de novembro giravam em torno de 0,10%. O desempenho do varejo acima do esperado contribuiu bastante para a alta acima do esperado do IBC-Br.

    Na série dessazonalizada, a atividade econômica acumula expansão de 1,28% em 2012, na comparação com o mesmo período do ano anterior, enquanto que no acumulado de 12 meses o aumento é de 1,32%. A correlação existente entre PIB e IBC-Br indica que as projeções de mercado para o Produto Interno Bruto podem ser revisadas para cima. No entanto, o descolamento entre os dois índices no terceiro trimestre de 2012, quando o PIB avançou 0,6% e o IBC-Br 1,15%, sustenta que o aumento do IBC-Br em novembro não significa necessariamente uma expansão maior do PIB.


     Economia Internacional 

    Inflação na Zona do Euro se mantém estável em 2,2% em dezembro

    A taxa de inflação na Zona do Euro foi de 2,2% em dezembro de 2012 quando comparado ao mesmo mês do ano anterior, mesmo valor registrado em novembro do mesmo ano, enquanto o acumulado de 12 meses registrou uma taxa de 2,5%, segundo informações divulgadas hoje (16/01) pela agência oficial de estatísticas da zona do euro, a Eurostat.

    Os setores que registraram as maiores variações ante o mesmo mês do ano anterior foram Energia (5,2%), Álcool e Tabaco (3,6%) e Moradia (3,4%), enquanto que a única categoria a apresentar deflação foi a de Comunicação, com variação de -3,8%. Entre os países membros, o único que apresentou deflação foi a Suíça, com variação de -0,3%, enquanto que Islândia e Hungria apresentaram forte aceleração no nível de preços (5,1%).

    Apesar da inflação registrada ter sido superior à meta de 2% do Banco Central Europeu, tudo indica que o mesmo não elevará a taxa básica de juros – atualmente no mínimo histórico de 0,75% - devido aos baixos níveis de atividade econômica registrados na Europa.


     Projeções de Mercado 

    Relatório divulgado em 14/01/2013
    Mediana - Agregado 2013
    Há 4 semanas Há 1 semana Hoje Comp. Semanal
    IPCA (%)
    5,42
    5,49
    5,53
    (1)
    IGP-DI (%)
    5,27
    5,37
    5,39
    (2)
    IGP-M (%)
    5,29
    5,31
    5,35
    (1)
    IPC-Fipe (%)
    4,95
    4,88
    4,86
    (1)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$)
    2,08
    2,08
    2,07
    (1)
    Taxa de Câmbio - média do período (R$/US$)
    2,08
    2,07
    2,06
    (1)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (% a a)
    7,25
    7,25
    7,25
    =
    (5)
    Meta da Taxa Selic - média do período (% a a)
    7,25
    7,25
    7,25
    =
    (5)
    Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB)
    34,00
    34,00
    34,00
    =
    (11)
    PIB (% do crescimento)
    3,40
    3,26
    3,20
    (5)
    Produção Industrial (% do crescimento)
    3,70
    3,00
    3,24
    (3)
    Conta Corrente (US$ bilhões)
    -65,00
    -62,10
    -63,05
    (4)
    Balança Comercial (US$ bilhões)
    15,60
    15,00
    15,43
    (1)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões)
    60,00
    60,00
    60,00
    =
    (1)
    Preços Administrados (%)
    3,50
    3,30
    3,34
    (1)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.


    Economia Brasileira
    INDICADORES
    Efetivo
    Projeções
    2006
    2007
    2008
    2009
    2010
    2011
    2012
    2013
    Crescimento do PIB (%)
    4,0
    6,1
    5,2
    -0,3
    7,5
    2,7
    0,9
    3,0
    PIB Indústria (%)
    2,2
    5,3
    4,1
    -5,6
    10,4
    1,6
    -0,5
    3,0

    Extrativa Mineral (%)

    4,4
    3,7
    3,5
    -3,2
    13,6
    3,2
    -1,3
    2,5
    Transformação (%)
    1,0
    5,6
    3,0
    -8,7
    10,1
    0,1
    -2,0
    3,0
    Construção Civil (%)
    4,7
    4,9
    7,9
    -0,7
    11,6
    3,6
    1,9
    3,3
    Serv. Ind. Utilidade Públ. (SIUP) (%)
    3,5
    5,4
    4,8
    0,9
    8,1
    3,8
    3,3
    3,5
    PIB Agropecuária (%)
    4,8
    4,8
    6,1
    -3,1
    6,3
    3,9
    -0,3
    6,2
    PIB Serviços (%)
    4,2
    6,1
    4,9
    2,1
    5,5
    2,7
    1,6
    2,7
    Consumo das Famílias (%)
    4,5
    5,8
    5,7
    4,4
    6,9
    4,1
    3,0
    3,8
    Consumo do Governo (%)
    2,6
    5,1
    3,2
    3,1
    4,2
    1,9
    3,2
    3,6
    Formação Bruta de Capital Fixo (%)
    9,8
    13,9
    13,6
    -6,7
    21,3
    4,7
    -4,0
    4,4
    Exportações de Bens e Serviços (%)
    5,0
    6,2
    0,5
    -9,1
    11,5
    4,5
    -1,0
    0,8
    Importações de Bens e Serviços (%)
    18,4
    19,9
    15,4
    -7,6
    35,8
    9,7
    -1,5
    1,6
    Setor
    Externo
    Exportações (US$ bilhões)
    137,8
    160,6
    197,9
    153,0
    201,9
    256,0
    242,6
    257,8
    Importações (US$ bilhões)
    91,4
    120,6
    173,0
    127,6
    181,6
    226,2
    223,1
    236,3
    Saldo da Balança Com. (US$ bilhões)
    46,5
    40,0
    24,9
    25,4
    20,3
    29,8
    19,5
    21,5
    Exportações (%)
    16,3
    16,6
    23,2
    -22,7
    32,0
    26,8
    -5,3
    6,3
    Importações (%)
    24,1
    32,0
    43,4
    -26,2
    42,3
    24,6
    -1,4
    5,9
    Saldo da Balança Comercial (%)
    3,4
    -13,8
    -37,7
    2,0
    -20,1
    47,0
    -34,8
    10,7
    Produção Industrial (%)
    2,8
    6,0
    3,1
    -7,4
    10,5
    0,3
    -2,6
    2,8
    INA - FIESP/CIESP (%)
    2,9
    6,0
    4,3
    -8,1
    9,9
    0,6
    -4,1
    3,9
    Emprego Industrial SP- FIESP/CIESP (%)
    -0,1
    4,6
    -0,3
    -4,5
    4,7
    0,0
    -2,3
    1,6
    Emprego Industrial Brasil - IBGE (%)
    0,8
    3,3
    -1,2
    -2,4
    3,4
    -0,4
    -1,6
    1,1

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
     Copyright © 2011 Fiesp. Todos os direitos reservados Dúvidas e sugestões, clique aqui
    Se você não deseja mais receber esse informativo, clique aqui.

    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
    do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)

    Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

    Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
    Gerente: Guilherme Moreira - Textos: Denilson Lopes, Gabriela Vichi, Gabriela Uieda, Jefferson Galetti e Rodolfo Margato - DEPECON

    Revisão: Emilse Bentson - Coordenadora web: Aurilene Santos - Webdesigner: Caroline Levart, Michel Avelar e Bruno Nascimento