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Informativo eletrônico - Edição 1153 Quinta-Feira, 07 de fevereiro de 2013
 
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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IGP-M se mantém estável na 1ª prévia de fevereiro
  • IPCA apresenta aceleração e fecha janeiro com alta de 0,86%

    Economia Internacional

  • Produção Industrial de dezembro avança na Alemanha e no Reino Unido

  • IGP-M se mantém estável na 1ª prévia de fevereiro

    O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) apresentou variação de 0,41% na primeira prévia de fevereiro, taxa idêntica à apresentada no mesmo período do mês anterior, segundo os dados divulgados nesta manhã (07/02) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), referentes à variação de preços no intervalo entre os dias 21 e 31 de janeiro.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – correspondente a 60% do IGP – apresentou desaceleração, já que o índice registrado no primeiro decêndio de fevereiro foi de 0,37%, frente a 0,46% no mesmo período do mês anterior. Em sentido contrário, a variação de preços referente a Bens Finais avançou de 0,93% no primeiro decêndio de janeiro para 1,05% no mesmo período de fevereiro, sendo que essa aceleração foi impulsionada especialmente pelo subgrupo Combustíveis, cuja variação passou de -0,07% para 4,83%. A categoria de Bens Intermediários também acelerou sua variação, de 0,58% para 1,16%, sendo que a principal contribuição para tal intensificação veio do subgrupo Combustíveis e lubrificantes para a produção, que passou de -0,28% para 4,19%. Podemos identificar, portanto, que a aceleração registrada nas categorias de Bens Finais e Bens Intermediários foi provocada, principalmente, pelo reajuste de preços da gasolina e do diesel no período.

    A desaceleração do IPA foi impulsionada pelo aumento da deflação na categoria de Matérias-Primas Brutas, que registrou variação de -1,31% na primeira leitura de fevereiro, frente a -0,18% no equivalente de janeiro. Os itens que apresentaram maior influência na variação do índice foram: soja em grão (de -2,89% para -9,32%), aves (de 2,55% para -2,25%) e mandioca (de 7,60% para 1,39%). Em direção contrária, os itens que registraram aumento na taxa de variação dos preços foram: minério de ferro (de 0,96% para 2,83%) e café em grão (de -3,45% para 2,42%).

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – que corresponde a 30% do IGP – também registrou desaceleração, passando de 0,40% no primeiro decêndio de janeiro para 0,20% no mesmo período em fevereiro. Dentre os oito grupos de despesa analisados, Habitação e Saúde e Cuidados Pessoais apresentaram taxas menores na última aferição, ao passarem de 0,07% para -1,45% e de 0,37% para 0,30%, respectivamente. Já as categorias Vestuário e Comunicação permaneceram estáveis (0,71% e 0,00%, respectivamente). Por fim, os demais grupos apresentaram aceleração: Educação, Leitura e Recreação (de -0,06% para 1,33%), Transportes (de 0,14% para 0,34%), Alimentação (de 0,95% para 1,10%) e Despesas Diversas (de 1,66% para 2,04%).

    Por sua vez, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) – correspondente a 10% do IGP – evidenciou a taxa de 1,15% no primeiro decêndio de fevereiro, enquanto que, no mesmo período de janeiro, a taxa registrada foi de 0,08%. Tal aceleração foi impulsionada pelos subgrupos relativos a Materiais, Serviços e Equipamentos e Custo da Mão de Obra, que variaram de 0,17% para 0,90% e de 0,00% para 1,39%, em termos respectivos.

    IPCA apresenta aceleração e fecha janeiro com alta de 0,86%

    O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou variação de 0,86% no mês de janeiro, registrando uma aceleração frente ao índice de dezembro (0,79%). Trata-se da maior expansão mensal do indicador desde abril de 2005, quando a taxa de variação do IPCA foi de 0,87%. No acumulado de doze meses, o índice variou 6,15%, enquanto que o acumulado de 2012 mostrou taxa de 5,84%.

    O grupo Alimentação e Bebidas apresentou a maior aceleração, passando de 1,03% em dezembro para 1,99% em janeiro, contribuindo com 0,48 p.p. na variação global do índice. As restrições de oferta imposta pelo clima pressionaram o nível de preços dos alimentos. As principais variações vieram do tomate (de 6,26% para 26,15%), da batata inglesa (de -1,80% para 20,58%) e da cebola (de -0,42% para 14,25%).

    O grupo Despesas Pessoais, por sua vez, apresentou desaceleração em seu índice (de 1,60% para 1,55%), bem como o grupo Habitação, cuja variação decresceu de 0,63% para -0,20%, reflexo da queda de 3,91% do item energia elétrica, ocasionada pela medida de redução do valor das tarifas, em vigor desde 24 de janeiro, e que representou o maior impacto baixista do mês (-0,13 p.p.).

    Dentre os demais grupos, três apresentaram aceleração: Artigos de Residência (de 0,27% para 1,15%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,40% para 0,73%) e Educação (de 0,19% para 0,35%), ao passo que dois mostraram taxas negativas: Vestuário (de 1,11% para -0,53%) e Comunicação (de 0,03% para -0,08%). O grupo Transportes manteve-se estável, dada a variação de 0,75%.

    O IPCA de São Paulo acelerou de 0,62% em dezembro para 0,99% em janeiro. Belém apresentou a maior inflação dentre as capitais analisadas (1,06%), enquanto Brasília registrou a menor (0,46%).

    Os dados referentes ao IPCA foram divulgados hoje (07/02) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Produção Industrial de dezembro avança na Alemanha e no Reino Unido

    A produção industrial do Reino Unido avançou 1,1% em dezembro ante o mês imediatamente anterior, já descontadas as influências sazonais. Os dados divulgados pelo Escritório Nacional de Estatísticas (ONS, sigla em inglês) surpreenderam os analistas, que aguardavam alta de 0,9%. O desempenho mensal da indústria de transformação (1,6%), da atividade de mineração (1,2%) e do segmento de óleo e gás (3,2%) contribuíram de forma significativa para a expansão apresentada.

    Na comparação do quarto trimestre de 2012 com o período imediatamente anterior, a produção industrial britânica recuou 1,9%. Na comparação de dezembro de 2012 face ao mesmo mês de 2011, a produção da indústria declinou 2,4%.

    Na Alemanha, a produção industrial de dezembro cresceu 0,3% ante novembro, próximo ao esperado pelo mercado, que projetava expansão de 0,2%. Em novembro, a indústria havia retraído em 0,2%. Na comparação de dezembro de 2012 com igual mês do ano anterior, houve queda de 1,1%. Apesar da atividade industrial fraca, o Ministério de Economia alemão considera um cenário otimista para 2013, já que os índices de confiança, a taxa de desemprego e as encomendas das fábricas apontam para a recuperação da indústria do País. Os dados foram divulgados pelo Ministério na manhã de hoje (07/02), e desconsideram os impactos sazonais.

    De forma oposta, a produção industrial da Espanha encolheu 6,9% em 2012, já expurgados os efeitos sazonais, de acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira (07/02) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE, sigla em espanhol), superando as estimativas do mercado, que indicavam queda de 6,6%.

    Relatório divulgado em 04/02/2013

    IPCA (%) 5,49 5,67 5,68 (5)
    IGP-DI (%) 5,37 5,19 5,16 (3)
    IGP-M (%) 5,31 5,26 5,09 (3)
    IPC-Fipe (%) 4,88 4,96 5,07 (3)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,08 2,07 2,05 (2)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 2,07 2,05 2,03 (2)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 7,25 7,25 7,25 = (12)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 7,25 7,25 7,25 = (12)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 34,00 34,00 34,00 = (18)
    PIB (% do crescimento) 3,26 3,10 3,10 = (1)
    Produção Industrial (% do crescimento) 3,00 3,00 3,17 (1)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -62,10 -61,96 -62,65 (1)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 15,00 16,75 15,50 (1)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (8)
    Preços Administrados (%) 3,30 3,20 3,25 (1)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
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