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Informativo eletrônico - Edição 1163 Terça-Feira, 26 de fevereiro de 2013
 
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Economia Brasileira

  • Taxa de desemprego tem aumento suave em janeiro
  • Confiança do Consumidor recua pelo quinto mês consecutivo

  • Taxa de desemprego tem aumento suave em janeiro

    A partir dos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã de hoje (26/02), a taxa de desemprego em janeiro foi de 5,4%, na série sem ajuste sazonal, ante 4,6% em dezembro. Tal aceleração foi decorrente dos desligamentos dos trabalhadores temporários contratados para as festas de final de ano. Para a série com ajuste sazonal, por sua vez, o desemprego para o mês de janeiro foi de 5,5%, ante 5,4% em dezembro.

    O rendimento médio real dos ocupados (R$ 1.820,00) apresentou estabilidade em relação a dezembro. Na comparação de janeiro de 2013 com igual mês do ano anterior, houve aumento de 2,4% nesta variável. Já a massa de rendimento real habitual variou -1,4% na comparação com dezembro. Em relação a janeiro de 2012, a pesquisa apontou expansão de 5,6%. Por fim, a massa de rendimento médio real efetivo avançou 16,5% na comparação mensal, e 8,3% na métrica interanual.

    Das seis regiões pesquisadas pelo IBGE, quatro apresentaram decréscimo da taxa de desemprego na comparação interanual, com destaque para Salvador, cuja taxa declinou de 8,3% em janeiro de 2012 para 6,3% no mesmo mês de 2013. Movimentos baixistas também foram verificados no Rio de Janeiro (de 5,6% para 4,3%), em Porto Alegre (de 3,9% para 3,5%) e em Belo Horizonte (de 4,5% para 4,2). De maneira contrária, São Paulo apresentou aumento significativo na taxa de desemprego, tendo em vista a elevação do patamar de 5,5% em janeiro de 2012 para 6,4% em janeiro de 2013. A região de Recife também registrou avanço no período (de 5,6% para 6,3%).

    Confiança do Consumidor recua pelo quinto mês consecutivo

    O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), divulgado na manhã de hoje (26/02) na Sondagem das Expectativas do Consumidor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), recuou pelo quinto mês consecutivo, ao atingir 116,2 pontos em fevereiro, o menor patamar desde janeiro de 2012 (106,0 pontos). No mês passado, o índice havia registrado 117,9 pontos.

    A diminuição da confiança dos consumidores vem sendo influenciada, principalmente, pelo índice que revela a satisfação com a situação atual. O chamado Índice da Situação Atual (ISA) declinou 2,3% em fevereiro, alcançando 128,9 pontos, menor nível desde abril de 2012 (126,2 pontos). O Índice de Expectativas (IE), por sua vez, recuou 0,8% entre janeiro e fevereiro, ficando com 109,6 pontos, menor valor desde fevereiro de 2012, quando o IE atingiu 108,3 pontos.

    A proporção de consumidores que avaliam a situação atual como boa diminuiu de 22,2% para 21,1% entre janeiro e fevereiro de 2013, enquanto que a parcela referente aos que avaliam a situação como ruim aumentou de 24,2% para 26,8% no mesmo período.

    A parcela de consumidores que consideram uma melhora da situação futura foi de 28,4% em janeiro para 27,7% em fevereiro, enquanto que a dos consumidores que projetam uma piora saltou de 16,0% para 19,2%.

    Relatório divulgado em 25/02/2013

    IPCA (%) 5,67 5,70 5,69 (2)
    IGP-DI (%) 5,19 5,18 5,17 (1)
    IGP-M (%) 5,26 5,21 5,20 (1)
    IPC-Fipe (%) 4,96 5,30 5,32 (1)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,07 2,02 2,00 (5)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 2,05 2,01 2,00 (5)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 7,25 7,25 7,25 = (15)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 7,25 7,25 7,25 = (15)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 34,00 34,50 34,50 (1)
    PIB (% do crescimento) 3,10 3,08 3,10 (1)
    Produção Industrial (% do crescimento) 3,10 3,00 3,10 (1)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -61,96 -62,65 -63,10 (1)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 16,75 15,20 15,20 = (1)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (11)
    Preços Administrados (%) 3,20 3,40 3,25 (1)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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