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Informativo eletrônico - Edição 1180 Quinta-Feira, 21 de março de 2013
 
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Economia Internacional

  • Índice de Gerentes de Compras da Zona do Euro mostra queda em março
  • Índices de Gerentes de Compras: resultados positivos na China e negativos nas maiores economias da Europa

  • Índice de Gerentes de Compras da Zona do Euro mostra queda em março

    Em março, o Índice de Gerentes de Compras (PMI, sigla em inglês) composto da Zona do Euro – índice que compila os dados da indústria e dos serviços – foi de 46,5 pontos, abaixo do valor apurado no mês anterior (47,9 pontos), indicando uma contração em ritmo mais elevado na atividade empresarial da região. Essa foi a segunda queda consecutiva da série, e o declínio mais acentuado dos últimos quatro meses. É importante ressaltar que, com exceção de um aumento marginal em janeiro do ano passado, a atividade empresarial da Zona do Euro vem caindo continuamente desde setembro de 2011.

    O PMI da Indústria manteve a tendência e apresentou o menor valor dos últimos três meses, dado que o índice passou de 47,9 pontos em fevereiro para 46,6 pontos em março. Na mesma linha, o PMI de Serviços também apresentou retração, ao diminuir de 47,9 pontos em fevereiro para 46,5 pontos em março, registrando o menor índice dos últimos cinco meses.

    O nível de novos negócios mostrou a menor taxa dos últimos três meses, e o emprego teve contração pelo décimo quinto mês consecutivo, refletindo a necessidade das empresas em reduzir o número de funcionários na linha de produção por conta do declínio contínuo de novas encomendas.

    Vale lembrar que no PMI as leituras acima de 50 pontos indicam expansão da atividade, enquanto leituras abaixo de 50 pontos indicam contração da mesma. Os dados foram divulgados hoje (21/03) pelo instituto Markit Economics.

    Índices de Gerentes de Compras: resultados positivos na China e negativos nas maiores economias da Europa

    O Índice de Gerentes de Compras (PMI, sigla em inglês) da Alemanha apresentou queda em março, ao atingir o patamar de 51,0 pontos, frente à leitura de 53,3 pontos de fevereiro. Tal resultado registrou a menor variação dos últimos três meses, porém, ainda indica uma leve expansão da atividade no país.

    Os dados de março indicaram um desempenho mais fraco tanto no setor industrial quanto no de serviços. O PMI da Indústria evidenciou 48,9 pontos, frente ao nível de 50,3 pontos registrado em fevereiro, ou seja, a indústria apresentou uma leve contração neste mês. Já o PMI de Serviços, apesar de uma queda de 3,1 pontos percentuais em março (passando de 54,7 para 51,6 pontos), segue apresentando expansão em seu nível de atividade, haja vista que o indicador de março seguiu acima dos 50 pontos.

    A França, segunda maior economia da Zona do Euro, registrou queda inesperada no PMI, ao passar de 43,1 pontos em fevereiro para 42,1 pontos em março, configurando a queda mais acentuada desde fevereiro de 2009. O setor de serviços teve grande influência baixista sobre o PMI composto do país, dada a queda acentuada de 43,7 para 41,9 pontos entre fevereiro e março, anotando o nível mais baixo desde dezembro de 2008. Os analistas apontavam o nível de 44,0 pontos para o setor de serviços em março. Por sua vez, a indústria de transformação apresentou estabilidade ao manter-se em 43,9 pontos em março, abaixo da previsão do mercado, que indicava o patamar de 44,3 pontos.

    Na China, os resultados foram opostos àqueles apresentados pelas maiores economias da Zona do Euro. A prévia do PMI da indústria de transformação chinesa, medida pelo HSBC, apresentou expansão ao atingir o patamar de 51,7 pontos em março, após 50,4 pontos em fevereiro. O resultado faz contraponto com os indicadores de vendas do varejo e de consumo de energia, que apontavam um nível de atividade mais reduzido para a economia chinesa. A prévia divulgada pelo HSBC abrange uma amostra de 85% a 90% das empresas pesquisadas, sendo que a pesquisa mensal completa será divulgada na semana seguinte.

    Relatório divulgado em 18/03/2013

    IPCA (%) 5,70 5,82 5,73 (1)
    IGP-DI (%) 5,18 5,03 4,99 (2)
    IGP-M (%) 5,21 5,17 5,17 = (1)
    IPC-Fipe (%) 5,30 5,16 5,15 (2)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,02 2,00 2,00 = (3)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 2,01 2,00 1,99 (1)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 7,25 8,00 8,25 (2)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 7,25 7,39 7,69 (1)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 34,50 34,30 34,10 (2)
    PIB (% do crescimento) 3,08 3,10 3,03 (1)
    Produção Industrial (% do crescimento) 3,00 3,00 3,00 = (1)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -62,50 -65,00 -65,00 = (1)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 15,20 14,90 14,00 (3)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (14)
    Preços Administrados (%) 3,40 3,30 3,20 (2)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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