Se você não está conseguindo visualizar este e-mail, clique aqui.

Informativo eletrônico - Edição 1187 Terça-Feira, 02 de abril de 2013
 
Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Produção Industrial recua 2,5% em fevereiro

  • Produção Industrial recua 2,5% em fevereiro

    A produção industrial apresentou recuo de 2,5% em fevereiro, na comparação com o mês imediatamente anterior, com base na série livre de influências sazonais, conforme divulgado hoje (02/04) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Tal resultado praticamente elimina o avanço de 2,6% registrado em janeiro, além de ser a queda na margem mais expressiva do indicador desde dezembro de 2008, quando foi verificada uma retração de 12,2%. O resultado veio em linha com a previsão do DEPECON/FIESP, que indicava, exatamente, um declínio de 2,5% na produção industrial em fevereiro, e abaixo do consenso de mercado, que apontava recuo de 2,0%.

    Na comparação mensal interanual, a indústria também mostrou forte queda na produção em fevereiro, na ordem de 3,2%. No acumulado de 12 meses, por sua vez, a produção industrial recuou 1,9% – mesmo nível apresentado em janeiro.

    Na comparação com o mês imediatamente anterior, já descontados os efeitos da sazonalidade, apenas a categoria de bens de capital apresentou resultado positivo (aumento de 1,6%), acumulando ganho de 10,9% entre janeiro e fevereiro deste ano. Já o recuo mais expressivo foi registrado pela categoria de bens de consumo duráveis (-6,8%), eliminando o crescimento de 2,9% aferido em janeiro. As demais categorias de uso, bens de consumo semi e não duráveis (-2,1%) e bens intermediários (-1,3%), também sofreram queda entre janeiro e fevereiro.

    A queda de 2,5% na produção industrial na passagem de janeiro para fevereiro de 2013 atingiu a maior parte (15) dos 27 ramos pesquisados, com destaque para a forte influência negativa exercida pelo setor de veículos automotores, que recuou 9,1% na margem, e eliminou o avanço de 6,2% observado em janeiro. Outras influências negativas relevantes vieram dos setores: farmacêutica (-10,8%), refino de petróleo e produção de álcool (-5,8%), bebidas (-5,2%), alimentos (-1,3%), mobiliário (-9,9%), celulose, papel e produtos de papel (-2,0%) e indústrias extrativas (-1,9%). Vale ressaltar que, com exceção das indústrias extrativas, todos os demais setores haviam apresentado expansão em janeiro. Em contrapartida, as principais influências positivas foram registradas por: outros equipamentos de transportes (9,6%), máquinas e equipamentos (1,7%), fumo (36,2%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (4,6%).

    Já na base de comparação interanual – em que a produção da indústria recuou 3,2% - houve maior disseminação dos resultados negativos, tendo em vista que três das quatro categorias de uso, assim como a maior parte (18) das 27 atividades pesquisadas, apontaram queda na produção. Os principais impactos negativos vieram das indústrias farmacêutica (-14,6%), extrativa (-9,9%), de edição, impressão e reprodução de gravações (-13,0%) e de metalurgia básica (-8,9%). Por outro lado, as indústrias que apresentaram os maiores impactos positivos no índice global foram: veículos automotores (6,4%), outros equipamentos de transporte (9,6%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (7,8%).

    No índice acumulado para janeiro-fevereiro de 2013, frente a igual período do ano anterior, a produção industrial apresentou avanço de 1,1%, sendo que 11 dos 27 ramos analisados indicaram resultados positivos. O ramo de veículos automotores, cujo avanço foi de 21,6% nesta métrica, apresentou a maior influência positiva na formação média da indústria, impulsionado pelo aumento na produção de aproximadamente 80% dos produtos investigados no setor. Vale ressaltar o impacto da fraca base de comparação, devido ao recuo de 27,7% no acumulado dos dois primeiros meses de 2012, resultante da paralisação ocorrida por conta da concessão de férias coletivas em várias empresas do setor.

    Relatório divulgado em 01/04/2013

    IPCA (%) 5,70 5,71 5,71 = (1)
    IGP-DI (%) 5,18 4,87 4,83 (4)
    IGP-M (%) 5,16 5,12 4,92 (2)
    IPC-Fipe (%) 5,32 5,26 5,26 = (1)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,00 2,00 2,00 = (5)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 2,00 1,99 2,00 (1)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 7,25 8,50 8,50 = (1)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 7,25 7,81 7,83 (4)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 34,50 34,50 34,50 = (1)
    PIB (% do crescimento) 3,09 3,00 3,01 (1)
    Produção Industrial (% do crescimento) 2,86 3,00 3,12 (1)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -62,90 -65,00 -65,80 (1)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 15,00 13,00 12,40 (5)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (16)
    Preços Administrados (%) 3,33 3,00 3,00 = (1)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
     Copyright © 2011 Fiesp. Todos os direitos reservados. Dúvidas e sugestões, clique aqui
    Se você não deseja mais receber esse informativo, clique aqui.

    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
    do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)

    Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

    Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini