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Informativo eletrônico - Edição 1197 Terça-Feira, 16 de abril de 2013
 
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Economia Brasileira

  • IGP-M desacelera e varia 0,18% em abril
  • IPC-S apresenta leve desaceleração na segunda semana de abril

    Economia Internacional

  • Inflação da Zona do Euro é a menor desde agosto de 2010
  • Índice de sentimento econômico recua na Zona do Euro

  • IGP-M desacelera e varia 0,18% em abril

    O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) apresentou desaceleração no mês de abril, dada a taxa de variação de 0,18%, frente a 0,22% em março, segundo dados divulgados esta manhã (16/04) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em 12 meses, o índice acumula ganho de 7,45%, enquanto o acumulado de 2013 mostra acréscimo de 1,12%. O IGP-10 é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – que corresponde a 60% do IGP – variou -0,06% em abril, apresentando desaceleração frente ao mês anterior, quando o índice apresentou elevação de 0,11%. Todas as categorias de bens apresentaram decréscimo em suas taxa de variação: Bens Finais passou de 1,18% em março para 0,86% em abril, Bens Intermediários foi de -0,17% para -0,26% e Matérias Primas Brutas declinou de -0,81% para -0,92%. De fato, o IPA foi o grande responsável pela desaceleração do IGP-10 em abril.

    Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – correspondente a 30% do IGP – acelerou e registrou variação de 0,67% em abril, frente a 0,49% no mês anterior. Quatro das oito classes de despesa apresentaram acréscimos em suas taxas de variação, sendo a classe Habitação (de -0,43% para 0,64%) o destaque desse grupo, sendo válido mencionar o item tarifa de eletricidade residencial, cuja variação passou de -8,16% para 0,48%. As outras classes que apresentaram acréscimo foram: Alimentação (de 1,26% para 1,40%), Vestuário (de -0,04% para 0,31%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,58% para 0,61%). Em contrapartida, as classes que apresentaram decréscimo foram: Transportes (de 0,91% para 0,33%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,44% para -0,06%), Comunicação (de 0,43% para 0,30%) e Despesas Diversas (de 0,34% para 0,29%).

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou taxa de variação de 0,65% em abril, superior àquela referente a março (0,37%). O índice relativo ao Custo da mão de obra mostrou ganho de 0,73%, ante a taxa de 0,32% em março. Já o índice que representa Materiais, Equipamentos e Serviços variou 0,56% em abril, acelerando em relação à leitura anterior (aumento de 0,41%).

    IPC-S apresenta leve desaceleração na segunda semana de abril

    O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) apresentou leve desaceleração na segunda semana de abril, ao variar 0,65%, ou seja, 0,06 p.p. abaixo do valor registrado na primeira semana do mês. Os dados foram divulgados esta manhã (16/04) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

    Cinco das oito classes de despesa que compõem o índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação de preços. O principal destaque veio do grupo Alimentação, cuja taxa passou de 1,49% para 1,37% nas duas primeiras semanas de abril, sendo a menor influência negativa sobre o índice. Vale destacar o comportamento do item frutas, ao passar de 6,19% para 5,57%.

    Além do grupo Alimentação, as seguintes classes também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: Habitação (de 0,73% para 0,32%), Comunicação (de 0,31% para 0,24%), Vestuário (de 0,46% para 0,40%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,06% para -0,05%). Em contrapartida, as classes a seguir registraram aceleração: Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,57% para 0,60%), Despesas Diversas (de 0,25% para 0,28%) e Transportes (de 0,26% para 0,28%).

    Inflação da Zona do Euro é a menor desde agosto de 2010

    O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, sigla em inglês) da Zona do Euro acumulou alta de 1,7% no período de 12 meses findo em março, abaixo da meta estipulada pelo Banco Central Europeu (2,0%), conforme divulgou hoje (16/04) a Eurostat. Tal leitura significa desaceleração, já que em igual período do ano anterior a taxa acumulada de inflação apontava ganho de 2,7%. As principais pressões altistas no acumulado de 12 meses foram exercidas pelos itens eletricidade (8,2%) e passagens aéreas (11,4%). Em sentido oposto, os itens serviços médicos (-5,0%) e telecomunicações (-5,5%) registraram as maiores taxas negativas de variação.

    Entre os países que compõem a Zona do Euro, as menores taxas de variação foram observadas na Grécia (-0,2%), na Letônia (0,3%) e na Suécia (0,5%), enquanto que Estônia (3,8%), Holanda (3,2%) e Espanha (2,8%) apresentaram os maiores aumentos na base anual.

    Índice de sentimento econômico recua na Zona do Euro

    Pelo segundo mês consecutivo, o Índice de sentimento econômico da Zona do Euro apresentou retração. Na passagem de março para abril o indicador recuou de 33,4 pontos para 24,9 pontos. Movimento baixista também pôde ser observado na Alemanha, onde os analistas e investidores institucionais demonstraram menor otimismo em relação ao ultimo levantamento, já que o índice passou de 48,5 pontos em março para 36,3 pontos em abril. Tais resultados foram divulgados na manhã de hoje (16/04) pelo instituto ZEW.

    Relatório divulgado em 15/04/2013

    IPCA (%) 5,73 5,70 5,68 (2)
    IGP-DI (%) 4,99 4,87 4,95 (2)
    IGP-M (%) 5,17 4,93 4,93 = (1)
    IPC-Fipe (%) 5,15 5,16 5,12 (2)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,00 2,00 2,00 = (7)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 1,99 2,00 2,00 = (2)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 8,25 8,50 8,50 = (3)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 7,69 7,81 7,88 (1)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 34,10 34,50 34,50 = (3)
    PIB (% do crescimento) 3,03 3,00 3,00 = (1)
    Produção Industrial (% do crescimento) 3,00 3,00 3,00 = (1)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -65,00 -68,00 -68,00 = (2)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 14,00 11,00 10,64 (7)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (18)
    Preços Administrados (%) 3,20 2,90 2,95 (1)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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