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Informativo eletrônico - Edição 1207 Terça-Feira, 30 de abril de 2013
 
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Economia Brasileira

  • Índice de Confiança da Indústria recua 0,8% em abril

    Economia Internacional

  • Zona do Euro: taxa de desemprego fica praticamente estável, enquanto inflação declina
  • Produção Industrial cresce pelo quarto mês consecutivo no Japão
  • Confiança do consumidor na Alemanha atinge o maior nível desde outubro de 2007

  • Índice de Confiança da Indústria recua 0,8% em abril

    O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 0,8% entre março e abril, chegando a 104,2 pontos, segundo a Sondagem da Indústria divulgada nesta terça-feira (30/04) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Após a segunda queda consecutiva, o índice ficou abaixo de sua média histórica recente (104,4 pontos), o que não acontecia desde agosto do ano passado. Em abril de 2012, o índice havia registrado 103,3 pontos.

    Tanto o Índice da Situação Atual (ISA) como o Índice de Expectativas (IE) apresentaram queda em abril. O ISA caiu 0,7%, chegando a 103,5 pontos, e ficando abaixo de sua média histórica (105,6 pontos), indicando uma insatisfação do empresariado industrial com o momento presente. O IE, apesar de ter caído 0,9%, registrou 104,9 pontos, patamar superior à sua média histórica (103,1 pontos), o que sinaliza expectativas moderadamente otimistas em relação aos próximos meses.

    Já o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) apresentou leve avanço, passando de 84,1% no mês de março para 84,2% em abril.

    Zona do Euro: taxa de desemprego fica praticamente estável, enquanto inflação declina

    A taxa de desemprego da Zona do Euro ficou praticamente estável no mês de março, quando foi registrada a taxa de 12,1%, frente a 12,0% em fevereiro. Já a taxa de inflação da região arrefeceu, passando de 1,7% em março para 1,2% em abril. Os dados foram divulgados hoje (30/04) pela agência de estatísticas da região, a Eurostat.

    Dentre os estados-membro, os que apresentaram menores taxas de desemprego foram: Áustria (4,7%), Alemanha (5,4%) e Luxemburgo (5,7%), enquanto que Grécia (27,2%), Espanha (26,7%) e Portugal (17,5%) mostraram as maiores taxas da região. Vale destacar ainda a taxa de desemprego na Itália, que foi de 11,5% em março. Na comparação interanual, a taxa de desemprego aumentou em dezenove estados-membro e caiu em nove deles.

    No que tange à inflação da Zona do Euro, a estimativa oficial da Eurostat apontou ganho de 1,2% em abril. Dentre os principais componentes do índice de inflação, a categoria de Alimentação, bebidas alcoólicas e fumo evidenciou a maior taxa anual (2,9% em abril, ante 2,7% em março), seguida por Serviços (de 1,1% para 1,8%), Bens industriais não energéticos (de 0,8% para 1,0%) e Energia (de -0,4% para 1,7%).

    Produção Industrial cresce pelo quarto mês consecutivo no Japão

    A produção industrial japonesa cresceu 0,2% na passagem de fevereiro para março, registrando expansão pelo quarto mês consecutivo, segundo o relatório preliminar divulgado ontem (29/04) pelo Ministério da Economia, Comércio e Indústria do País.

    Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a produção industrial do Japão apresentou queda de 7,3%. As atividades que apresentaram maior contribuição positiva para o índice global foram: Produtos químicos ex. remédios; Componentes eletrônicos; e Aparelhos e equipamentos elétricos de informação e comunicação.

    As projeções do Ministério da Economia para os próximos meses apontam aumento de 0,8% em abril, seguido por uma queda de 0,3% em maio.

    Confiança do consumidor na Alemanha atinge o maior nível desde outubro de 2007

    O Índice de Confiança do Consumidor da Alemanha atingiu seu maior nível desde outubro de 2007, ao passar de 6,0 pontos em abril para 6,2 pontos em maio, acima das expectativas dos analistas, cuja previsão indicava queda para 5,9 pontos. Segundo o GFK, instituto alemão que divulga a pesquisa, o movimento altista do indicador deve-se ao cenário de baixa inflação e alto nível de emprego, o que melhora a perspectiva dos agentes econômicos e induz os consumidores a adquirir cestas de consumo com itens mais caros.

    Outro fator importante para o nível de confiança otimista remete à propensão dos consumidores a poupar. O GFK afirma que as taxas impostas sobre volumosos depósitos bancários no Chipre prejudicaram a confiança dos poupadores, estimulando a utilização da moeda para o consumo.

    Relatório divulgado em 29/04/2013

    IPCA (%) 5,71 5,70 5,71 (2)
    IGP-DI (%) 4,83 4,80 4,81 (1)
    IGP-M (%) 4,92 4,91 4,92 (1)
    IPC-Fipe (%) 5,26 5,12 5,12 = (2)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,00 2,00 2,00 = (9)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 2,00 2,00 2,00 = (4)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 8,50 8,25 8,25 = (1)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 7,83 7,81 7,81 = (1)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 34,50 34,50 34,50 = (5)
    PIB (% do crescimento) 3,00 3,00 3,00 = (3)
    Produção Industrial (% do crescimento) 3,12 2,86 2,83 (2)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -65,80 -68,66 -70,00 (2)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 12,40 10,60 10,25 (9)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (20)
    Preços Administrados (%) 3,00 2,85 2,85 = (1)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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