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IPCA retorna à banda permitida pelo regime de metas ao variar 0,55% em abril
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou variação mensal de 0,55% em abril, acima do consenso de mercado que projetava aumento de 0,48%, divulgou hoje (08/05) o Instituto Nacional de Pesquisas e Estatísticas (IBGE). Com o resultado o IPCA volta a se situar dentro da banda permitida pelo regime de metas de inflação (teto de 6,50%). No acumulado de 12 meses o índice registra alta de 6,49%, ligeiramente abaixo do ganho de 6,59% apurado em março. Já no acumulado do ano o IPCA apresenta expansão de 2,50%. Em abril do ano passado o índice de inflação havia variado 0,64%.
Dentre os nove grupos pesquisados, cinco apresentaram aceleração em sua taxa de variação entre março e abril, com destaque para Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,32% para 1,28%), cujo comportamento foi bastante influenciado pelo item remédios, com alta de 2,99%, refletindo os reajustes autorizados sobre preços em 31 de março. A classe Habitação acelerou de 0,51% para 0,61% entre março e abril, sendo que o item empregada doméstica obteve alta de 1,25%. Por sua vez, o grupo Vestuário (de 0,15% para 0,65%) obteve aceleração expressiva, influenciado pela entrada da nova coleção no mercado.
Mesmo apresentando desaceleração de 1,14% para 0,96% entre março e abril, o grupo Alimentação e Bebidas exerceu considerável influência altista no IPCA, ao representar 0,24 ponto percentual na variação total do índice (44%). As maiores variações vieram do tomate (alta de 7,39% em abril) e do leite (aumento de 2,91%). Outro destaque foi o item refeição consumida fora de casa, dada a elevação de 0,92% em abril.
O grupo Educação registrou variação de 0,10% em abril, frente à alta de 0,56% em março. Por outro lado, os grupos Transportes e Comunicação apresentaram deflação em abril, na ordem de -0,19% e -0,32%, respectivamente.
Dentre as regiões avaliadas, Recife apresentou a maior variação em abril (0,90%), seguida por Fortaleza (0,78%) e Belém (0,64%). Por sua vez, São Paulo e Rio de Janeiro mostraram expansões de 0,54% e 0,59%, em termos respectivos, enquanto Minas Gerais apresentou alta de 0,63%.
IGP-DI apresenta deflação em abril
O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-M) apresentou deflação em março, dada a taxa de variação de -0,06%, frente a 0,31% em março, segundo os dados divulgados esta manhã (08/05) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em abril de 2012 a variação foi de 1,02%. No acumulado de 12 meses o índice evidencia ganho de 6,83%.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – que corresponde a 60% do IGP – variou -0,39% em março e foi o grande responsável pela deflação do índice global. Todas as categorias de bens apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: Bens Finais passou de 1,18% em março para 0,40% em abril; Bens intermediários foi de -0,17% para -0,26%; e Matérias Primas Brutas passou de -0,78% para -1,50%.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – correspondente a 30% do IGP – desacelerou e registrou variação de 0,52% em abril, frente a 0,72% no mês anterior. Cinco das oito classes de despesa apresentaram decréscimos em suas taxas de variação, sendo que da classe Alimentação (de 1,31%% para 0,95%) partiu a principal contribuição para a desaceleração do IPC, principalmente por conta do item aves e ovos, cuja taxa passou de 2,55% para -1,65%.
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou crescimento de 0,74% em abril, após elevação de 0,50% em março. O subíndice relativo ao Custo da mão de obra acelerou de 0,52% para 0,95%. Já o subíndice que representa Materiais, Equipamentos e Serviços variou 0,50% na última leitura, após aumento de 0,48% em março.
IPC-S desacelera na primeira semana de maio
O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) apresentou desaceleração na primeira semana de maio, ao variar 0,45%, após crescimento de 0,52% na última semana de abril. Os dados foram divulgados esta manhã (08/05) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Cinco das oito classes de despesa que compõem o índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. O principal destaque veio do grupo Alimentação, cuja taxa passou de 0,95% para 0,68%, especialmente devido ao item hortaliças e legumes, (mudança de 5,48% para 0,70%).
Além de Alimentação, os seguintes grupos também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: Habitação (de 0,47% para 030%), Transportes (de 0,13% para 0,07%), Comunicação (de -0,35% para -0,42%) e Despesas Diversas (de 0,23% para 0,20%). Em contrapartida, os outros grupos apresentaram acréscimo em suas taxas: Educação, Leitura e Recreação (de -0,49% para -0,20%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 1,26% para 1,41%) e Vestuário (de 0,82% para 0,99%).
As maiores influências positivas do mês partiram dos itens refeições em bares e restaurantes (0,59%), batata inglesa (10,00%) e leite tipo longa vida (4,01%). Já as influências negativas mais relevantes vieram do tomate (-13,16%), da tarifa de telefone residencial (-1,91%) e da passagem aérea (-8,13%).
Produção industrial da Alemanha cresce muito acima das previsões dos analistas
A produção industrial da Alemanha cresceu 1,2% em março frente a fevereiro, resultado bastante acima do previsto pelos analistas, que apontavam crescimento entre 0,1% e 0,2%. Em fevereiro, a produção industrial já havia crescido 0,6%. Os dados foram divulgados hoje (08/05) pelo Ministério de Economia do País.
Houve aumento de 4,0% na produção de energia e de 1,4% na indústria de transformação, na comparação com fevereiro, já descontados os efeitos sazonais. Já a produção da construção apresentou queda de 3,1%, devido, principalmente, às baixas temperaturas que estão sendo registradas no país.
Na comparação interanual, a produção retraiu 2,5%, indicando que a atividade industrial da Alemanha ainda apresenta fragilidade, apesar da recuperação dos últimos meses. Quando considerada a produção industrial trimestral, verificou-se crescimento de 0,2% no primeiro trimestre de 2013, em comparação com o último trimestre de 2012, já expurgadas as influências sazonais.
Relatório divulgado em 06/05/2013
 |
| IPCA (%) |
5,70 |
5,71 |
5,71 |
= |
(1) |
| IGP-DI (%) |
4,87 |
4,81 |
4,80 |
 |
(1) |
| IGP-M (%) |
4,93 |
4,92 |
4,75 |
|
(1) |
| IPC-Fipe (%) |
5,16 |
5,12 |
4,92 |
|
(1) |
| Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) |
2,00 |
2,00 |
2,00 |
= |
(10) |
| Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) |
2,00 |
2,00 |
2,00 |
= |
(5) |
| Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) |
8,50 |
8,25 |
8,25 |
= |
(2) |
| Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) |
7,81 |
7,81 |
7,81 |
= |
(2) |
| Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) |
34,50 |
34,50 |
34,80 |
 |
(1) |
| PIB (% do crescimento) |
3,00 |
3,00 |
3,00 |
= |
(4) |
| Produção Industrial (% do crescimento) |
3,00 |
2,83 |
2,39 |
|
(3) |
| Conta Corrente (US$ bilhões) |
-68,00 |
-70,00 |
-70,00 |
= |
(1) |
| Balança Comercial (US$ bilhões) |
11,00 |
10,25 |
10,00 |
|
(10) |
| Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) |
60,00 |
60,00 |
60,00 |
= |
(21) |
| Preços Administrados (%) |
2,90 |
2,85 |
2,80 |
|
(1) |
*comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado;
os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem
ocorrendo o último comportamento
( aumento,
diminuição
ou = estabilidade)
Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.
O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com
as principais instituições financeiras do País. Todas as
estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não
significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.
Elaboração FIESP/CIESP
Com exceção dos indicadores
marcados com *, os dados de 2005 a 2007
foram revisados pelo IBGE.
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