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Informativo eletrônico - Edição 1218 Quinta-Feira, 16 de maio de 2013
 
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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IGP-10 entra em deflação e fica em -0,09%
  • IBC-Br cresce 2,78% no primeiro trimestre

    Economia Internacional

  • Produção Industrial do Japão cresce 0,9% em março

  • IGP-10 entra em deflação e fica em -0,09%

    O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10), divulgado hoje (16/05) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), variou -0,09% em maio, enquanto a variação em abril havia sido de 0,18%. Em maio de 2012, a variação foi de 1,01% e, no acumulado de 12 meses, o IGP-10 variou 6,28%. Tal índice é calculado com base nos preços coletados entre dos dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – que representa 60% do IGP – apresentou variação de -0,39% em maio, enquanto a variação em abril havia sido de -0,06%, sendo o principal responsável pela deflação do índice global. Os Bens Finais registraram desaceleração em seu nível de preços, passando de uma taxa de 0,86% em abril para 0,22% em maio. Essa desaceleração foi impulsionada principalmente pelo subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 7,46% para -0,37%. Os grupos Bens Intermediários e Matérias-Primas Brutas apresentaram variações de -0,13% e -1,44%, em termos respectivos.

    Já no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – correspondente a 30% do IGP – foi verificada desaceleração, com o índice passando de 0,67% em abril para 0,39% em maio. Seis das oito classes de despesa analisadas no índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, sendo a do grupo Alimentação a mais relevante, passando de 1,40% para 0,57%, devido, em grande parte, ao comportamento do item hortaliças e legumes, que teve sua taxa reduzida de 11,10% para -0,89%. Habitação (que passou de 0,64% em abril para 0,26% em maio), Transportes (de 0,33% para -0,02%), Comunicação (de 0,30% para -0,37%), Educação, Leitura e Recreação (de -0,06% para -0,24%) e Despesas Diversas (de 0,29% para 0,19%) foram as outras classes que apresentaram decréscimo no índice. Em direção contrária, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,61% para 1,39%) e Vestuário (de 0,31% para 1,09%).

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Produção (INCC) registrou, em maio, uma taxa de variação de 0,79%, superior à taxa registrada em abril (0,65%). O índice que representa o custo da mão de obra partiu de 0,73% em abril para 1,10% em maio. Já o índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,47%, enquanto que no mês anterior foi de 0,56%.

    IBC-Br cresce 2,78% no primeiro trimestre

    O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) divulgado hoje (16/05) pelo Banco Central do Brasil apresentou alta de 0,72% em março frente fevereiro, já expurgados os efeitos de sazonalidade. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior houve uma expansão de 3,61%, enquanto que no acumulado de 12 meses houve um crescimento de 1,20%. O destaque deste mês, porém, foi o resultado do primeiro trimestre do ano, que apontou um crescimento de 2,78%, indicando um crescimento expressivo da atividade econômica do país no início de 2013.

    Vale ressaltar, por fim, que o resultado deste mês foi melhor do que o esperado pelos especialistas, que apontavam uma alta de 0,50% do índice.

    Produção Industrial do Japão cresce 0,9% em março

    Após dados preliminares que indicaram um aumento de 0,2% na produção industrial do Japão, hoje foram divulgados pelo Ministério da Economia, Comércio e Indústria do país os dados consolidados do índice, que indicam um crescimento de 0,9% da produção industrial do país no mês de maio, em relação a fevereiro.

    Os estoques apresentaram um aumento de 0,2% na mesma base de comparação – ao contrário da contração de 0,2% indicada no relatório preliminar -, enquanto os embarques também foram revisados para um crescimento de 1,2%, diferentes dos 0,3% indicados na prévia.

    Relatório divulgado em 13/05/2013

    IPCA (%) 5,68 5,71 5,80 (1)
    IGP-DI (%) 4,95 4,80 4,43 (2)
    IGP-M (%) 4,93 4,75 4,51 (2)
    IPC-Fipe (%) 5,12 4,92 4,95 (1)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,00 2,00 2,01 (1)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 2,00 2,00 2,00 = (6)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 8,50 8,25 8,25 = (3)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 7,88 7,81 7,81 = (3)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 34,50 34,80 35,00 (2)
    PIB (% do crescimento) 3,00 3,00 3,00 = (5)
    Produção Industrial (% do crescimento) 3,00 2,39 2,53 (1)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -68,00 -70,00 -70,05 (1)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 10,64 10,00 9,05 (11)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (22)
    Preços Administrados (%) 2,95 2,80 2,80 = (1)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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