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Informativo eletrônico - Edição 1222 Quarta-Feira, 22 de maio de 2013
 
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Economia Brasileira

  • IPCA-15 desacelera em maio, influenciado pelo arrefecimento dos preços de alimentos e bebidas

    Economia Internacional

  • Banco do Japão não altera a política monetária

  • IPCA-15 desacelera em maio, influenciado pelo arrefecimento dos preços de alimentos e bebidas

    O Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA – 15) registrou avanço de 0,46% em maio ante o mês anterior. No mesmo mês de 2012 o índice havia variado 0,51%. Com o resultado, o IPCA – 15 acumula alta de 3,06% em 2013, enquanto que em igual período do ano anterior a expansão acumulada era de 2,39%. Contudo, nota-se desaceleração da inflação no acumulado de 12 meses. Em abril tal métrica indicava inflação de 6,51%, acima da taxa apurada em maio, na ordem de 6,46%. Os dados foram divulgados na manhã de hoje (22/05) pelo IBGE.

    Dentre os nove grupos investigados, cinco apresentaram desaceleração entre abril e maio, com destaque para Alimentação e bebidas (de 1,00% para 0,47%), sendo que vários produtos apresentaram retração nos preços, como açúcar refinado (-6,46%), açúcar cristal (-2,37%), óleo de soja (-2,23%), café (-1,92%), arroz (-1,78%), frango (-1,72%) e carnes (-0,75%). Dessa maneira, o grupo foi o que mais contribuiu para a desaceleração do IPCA-15.

    O grupo Transportes registrou queda de 0,03% em maio, após variação de 0,01% em abril, com destaque para os seguintes itens: tarifas aéreas (-3,41%), ônibus urbanos (-0,43%) e gasolina (-0,36%). Os seguintes grupos também contribuíram para o arrefecimento no nível de preços em maio: Artigos de residência (de 0,39% em abril para 0,18% em maio), Despesas pessoais (de 0,48% para 0,46%) e Educação (de 0,10% para 0,08%).

    Em sentido oposto, o grupo Vestuário apresentou aceleração entre abril e maio, de 0,44% para 0,76%, refletindo a troca de coleção devido à aproximação do inverno. Por fim, os grupos Habitação (de 0,68% para 0,72%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,63% para 1,30%) também mostraram acréscimos em suas taxas de variação. O segundo foi fortemente impactado pelo reajuste nos preços de remédios, cuja taxa variou de 0,93% para 2,94%.

    Banco do Japão não altera a política monetária

    O Comitê de Politica Monetária do Banco do Japão (BoJ) manteve sua posição em relação à expansão da base monetária, cuja meta prevê aumento de 100% no período de dois anos. A instituição acredita que tal medida irá afastar o cenário de deflação que assola a economia japonesa. O BoJ sinaliza que a postura expansionista perdurará até o momento em que seja atingida uma inflação anual de 2%.

    A politica monetária expansionista já surte efeitos práticos na economia do Japão. As exportações aumentaram 3,8% em abril de 2013, frente a igual período do ano anterior, após avanço de 1,1% em março, refletindo a depreciação do iene. Por enquanto, os preços continuam em baixa, mas o BoJ afirma que as expectativas de inflação estão em trajetória de expansão. A autoridade monetária também ressaltou a recuperação do produto interno bruto do País, que cresceu 0,9% no primeiro trimestre de 2013.

    Relatório divulgado em 20/05/2013

    IPCA (%) 5,70 5,80 5,80 = (1)
    IGP-DI (%) 4,80 4,43 4,39 (3)
    IGP-M (%) 4,91 4,51 4,50 (3)
    IPC-Fipe (%) 5,12 4,95 4,90 (1)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,00 2,01 2,02 (2)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 2,00 2,00 2,01 (1)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 8,25 8,25 8,25 = (4)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 7,81 7,81 7,81 = (4)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 34,50 35,00 35,00 = (1)
    PIB (% do crescimento) 3,00 3,00 2,98 (1)
    Produção Industrial (% do crescimento) 2,86 2,53 2,50 (1)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -68,66 -70,05 -70,90 (2)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 10,60 9,05 9,05 = (1)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (23)
    Preços Administrados (%) 2,85 2,80 2,70 (1)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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