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Investimento Estrangeiro Direto compensa piora das transações correntes
O balanço de pagamentos registrou superávit de US$ 441 milhões em abril. O déficit de US$ 8,3 bilhões das transações correntes foi compensado pelo saldo líquido de US$ 8,4 bilhões na conta capital e financeira. No acumulado de 12 meses, o saldo em conta corrente apresenta déficit de US$ 70,0 bilhões, o equivalente a 3,04% do PIB, acima do resultado registrado em março (-US$ 67,0 bilhões). Já a conta capital e financeira acumulou nos 12 meses encerrados em abril um saldo líquido de US$ 64,1 bilhões.
O déficit em transações correntes para o mês de abril foi bastante influenciado pela conta de serviços, cujo saldo líquido de -US$ 4,0 bilhões superou em 24,6% o observado no mesmo mês de 2012. Na conta de rendas o saldo foi negativo em US$ 3,6 bilhões, dado que as remessas ao exterior somaram US$ 4,2 bilhões, aumento de 0,4% em relação a abril do ano anterior.
Os gastos de viajantes brasileiros no exterior expandiram em 17% em abril, frente a igual período do ano anterior, e totalizaram US$ 2,1 bilhões, ao passo que os gastos de turistas no Brasil somaram US$ 583 milhões, elevação de 4,6% na comparação interanual.
As transferências unilaterais para o Brasil somaram US$ 395 milhões em abril, aumento de 17% em relação a igual período do ano anterior. Na mesma base de comparação, as transferências unilaterais para o exterior apresentaram crescimento de 4,4% (total de US$ 180 milhões).
Por fim, os investimentos brasileiros diretos no exterior somaram US$ 395 milhões em abril, queda de 78,3% na comparação interanual. Em contrapartida, o Investimento Estrangeiro Direto (IED) no Brasil aumentou 9,1%, ao alcançar US$ 5,7 bilhões no mês, sendo o grande responsável pelo financiamento parcial do saldo negativo em transações correntes. O acumulado de 12 meses encerrado em abril representa 2,8% do PIB (US$ 64,1 bilhões).
IPC-S apresenta ligeira aceleração na 3ª semana de maio
O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) apresentou ligeira aceleração na terceira semana de maio, dada a taxa de variação de 0,40%, apenas 0,02 p.p. acima do registrado na semana anterior (0,38%). Os dados foram divulgados na manhã de hoje (23/05) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Cinco das oito classes de despesa que compõem o índice apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços. O principal destaque veio do grupo Educação, Leitura e Recreação, cuja taxa passou de -0,06% para 0,28%, com destaque para o item passagem aérea, que variou de -10,25% para -3,41%.
Além de Educação, Leitura e Recreação, os seguintes grupos também apresentaram acréscimos em suas taxas: Alimentação (de 0,51% para 0,54%), Comunicação (de -0,25 % para -0,04%), Vestuário (de 0,84% para 0,96%) e Despesas Diversas (de 0,20% para 0,24%). Em contrapartida, os grupos a seguir mostraram decréscimos nas taxas de variação: Transportes (de -0,07% para -0,15%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 1,35% para 1,26%) e Habitação (de 0,27% para 0,24%).
As maiores influências positivas do mês partiram dos itens refeições em bares e restaurantes (0,63%), leite tipo longa vida (3,91%) e aluguel residencial (0,53%). Já as influências negativas mais relevantes vieram dos itens: tomate (-12,53%), tarifa de ônibus urbano (-1,22%) e tarifa de eletricidade residencial (-1,20%).
Segundo prévia, Índice de Gerentes de Compras Composto da Zona do Euro sobe em maio
O Índice de Gerentes de Compras Composto (PMI, sigla em inglês) da Zona do Euro apresentou alta em maio, ao passar de 46,9 para 47,7 pontos em abril, superando as previsões dos especialistas (entre 47,1 e 47,2 pontos). A prévia dos dados foi divulgada nesta manhã (23/05) pelo instituto Markit Economics.
O PMI, apesar de estar abaixo da linha de estabilidade dos 50 pontos há 16 meses, já apresenta sinais de uma possível recuperação da economia da Zona do Euro após um prolongado período recessivo. Dentre as principais nações da região, vale ressaltar o indicador da França - que permaneceu estável no patamar de 44,3 pontos – e o da Alemanha, que atingiu 49,9 pontos na prévia de maio, registrando assim a segunda elevação consecutiva.
Vale lembrar que no PMI as leituras acima de 50 pontos indicam expansão da atividade, enquanto leituras abaixo deste nível significam contração da mesma.
PIB do Reino Unido cresce 0,3% no 1º trimestre
O Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido cresceu 0,3% no 1º trimestre de 2013, em comparação com o 4º trimestre de 2012, já descontados os efeitos sazonais, segundo a prévia divulgada hoje (23/05) pelo Departamento Nacional de Estatísticas do País (NOS, sigla em inglês). Já o crescimento do 1º trimestre deste ano frente ao mesmo período do ano anterior foi de 0,6%.
Apesar de ter apresentado o pior desempenho desde o 3º trimestre de 2011, o componente de gastos das famílias com bens e serviços teve forte influência positiva no PIB, com crescimento de 0,1%. Já os investimentos apresentaram queda de 0,4%, e os gastos do governo ficaram estáveis.
Relatório divulgado em 20/05/2013
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| IPCA (%) |
5,70 |
5,80 |
5,80 |
= |
(1) |
| IGP-DI (%) |
4,80 |
4,43 |
4,39 |
 |
(3) |
| IGP-M (%) |
4,91 |
4,51 |
4,50 |
|
(3) |
| IPC-Fipe (%) |
5,12 |
4,95 |
4,90 |
|
(1) |
| Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) |
2,00 |
2,01 |
2,02 |
 |
(2) |
| Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) |
2,00 |
2,00 |
2,01 |
|
(1) |
| Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) |
8,25 |
8,25 |
8,25 |
= |
(4) |
| Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) |
7,81 |
7,81 |
7,81 |
= |
(4) |
| Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) |
34,50 |
35,00 |
35,00 |
= |
(1) |
| PIB (% do crescimento) |
3,00 |
3,00 |
2,98 |
|
(1) |
| Produção Industrial (% do crescimento) |
2,86 |
2,53 |
2,50 |
|
(1) |
| Conta Corrente (US$ bilhões) |
-68,66 |
-70,05 |
-70,90 |
|
(2) |
| Balança Comercial (US$ bilhões) |
10,60 |
9,05 |
9,05 |
= |
(1) |
| Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) |
60,00 |
60,00 |
60,00 |
= |
(23) |
| Preços Administrados (%) |
2,85 |
2,80 |
2,70 |
|
(1) |
*comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado;
os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem
ocorrendo o último comportamento
( aumento,
diminuição
ou = estabilidade)
Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.
O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com
as principais instituições financeiras do País. Todas as
estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não
significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.
Elaboração FIESP/CIESP
Com exceção dos indicadores
marcados com *, os dados de 2005 a 2007
foram revisados pelo IBGE.
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