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Informativo eletrônico - Edição 1227 Quarta-Feira, 29 de maio de 2013
 
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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • PIB cresce 0,6% no 1° trimestre de 2013
  • IGP-M fica estável em maio
  • Índice de Confiança de Serviços recua 0,7% em maio

    Economia Internacional

  • Índice de Sentimento Econômico sobe na Itália

  • PIB cresce 0,6% no 1° trimestre de 2013

    O Produto Interno Bruto (PIB) apresentou expansão de 0,6% no 1° trimestre de 2013 frente ao trimestre imediatamente anterior, repetindo a variação registrada no ultimo trimestre de 2012, na série com ajuste sazonal. Tal resultado ficou abaixo do consenso de mercado (0,9%) e da projeção do Depecon/Fiesp (0,8%). No acumulado de 12 meses, o PIB cresceu 1,9% no primeiro trimestre do ano, nível superior à expansão registrada em 2012 (0,9%). Na comparação interanual trimestral, a economia brasileira cresceu 1,9% nos três primeiros meses de 2013. O quarto trimestre de 2012 havia registrado expansão de 1,4% nessa mesma base de comparação.

    Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) avançou 4,6% no primeiro trimestre de 2013 ante o período imediatamente anterior, na série dessazonalizada. O resultado da FBCF rompeu uma série de quatro quedas consecutivas. Com isso, a taxa de investimento atingiu o patamar de 18,4% do PIB. Na mesma base de comparação, o Consumo das Famílias aumentou apenas 0,1%, desacelerando fortemente em relação ao crescimento do trimestre anterior (1,0%). O Consumo do Governo apresentou estabilidade, após crescer 0,6% no último trimestre de 2012.

    Na comparação do primeiro trimestre de 2013 frente ao período imediatamente anterior, a Indústria recuou 0,3%. O fraco desempenho da Construção Civil (-0,1%), de Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (-0,1%) e da Extrativa Mineral (-2,1%) culminou na queda do setor secundário. Já a Indústria de Transformação avançou 0,3% nos primeiros três meses do ano, após queda de 0,4% no último trimestre de 2012. Por fim, o componente de Serviços cresceu 0,6% no primeiro trimestre deste ano, também refletindo o arrefecimento da atividade econômica brasileira.

    IGP-M fica estável em maio

    O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) apresentou estabilidade no mês de maio, de acordo com os dados divulgados esta manhã (29/05) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em abril, a variação do índice também havia sido de 0,15%, ao passo que em maio do ano passado a variação foi de 1,02%. No acumulado de 12 meses, a variação do índice é de 6,22%. O IGP-M abrangeu o período entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês atual.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – que corresponde a 60% do IGP – variou -0,30% em maio, taxa inferior àquela observada no mês passado (-0,12%). A categoria de Bens Finais passou de 0,86% em abril para -0,05% em maio, sendo a única a apresentar decréscimo em sua taxa; Bens intermediários foi de -0,19% para -0,18%, ficando praticamente estável; e Matérias Primas Brutas passou de -1,20% para -0,77%.

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – correspondente a 30% do IGP – desacelerou e registrou variação de 0,30% em maio, frente a 0,60% no mês anterior. Cinco das oito classes de despesa apresentaram decréscimos em suas taxas de variação, sendo que da classe Alimentação (de 1,26% para 0,36%) partiu a principal contribuição para a desaceleração do IPC, principalmente por conta do item hortaliças e legumes (de 10,48% para -3,03%).

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou taxa de variação de 1,24% em maio, após elevação de 0,84% em abril. O índice relativo ao Custo da Mão de Obra cresceu 1,88%, acima da variação anterior (1,15%). Já o índice que representa Materiais, Equipamentos e Serviços variou 0,56% em maio, ligeiramente superior à taxa de 0,50% aferida em abril.

    Índice de Confiança de Serviços recua 0,7% em maio

    O Índice de Confiança de Serviços (ICS), divulgado nesta manhã (29/02) pela Fundação Getúlio Vergas (FGV), recuou 0,7% em maio na comparação com abril, já expurgadas as influências sazonais. O índice passou de 120,2 para 119,4 pontos, atingindo o menor nível desde agosto do ano passado, quando havia registrado 117,5 pontos. O comportamento baixista atingiu 5 entre os 12 setores analisados. Vale ressaltar que o índice situa-se bem abaixo de sua média histórica recente, de 125,0 pontos.

    A queda do ICS foi decorrente das retrações tanto no Índice de Situação Atual (ISA-S) como no Índice de Expectativas (IE-S). O ISA-S recuou 1,1% em maio ante abril, atingindo 103,3 pontos, muito distante de sua média histórica (110,4 pontos), enquanto que o IE-S recuou 0,4%, chegando ao patamar de 135,5 pontos, também abaixo de sua média histórica (139,5 pontos). O IE-S segue na trajetória de queda iniciada em dezembro do ano passado, e acumula perda de 7,0% no período.

    A Sondagem de Serviços mostra, portanto, a manutenção de um desempenho moderado do setor. Apesar da piora, um aspecto positivo pode ser extraído da queda não generalizada do indicador.

    Índice de Sentimento Econômico sobe na Itália

    O Índice de Sentimento Econômico da Itália – obtido através da sumarização dos índices de confiança da indústria, construção, serviços e varejo – passou de 74,9 pontos em abril para 79,8 pontos em maio. Os dados foram divulgados hoje (29/05) pelo Instituto Nacional de Estatísticas do País, o ISTAT.

    O Índice de Confiança da Indústria variou de 87,9 para 88,5 pontos em maio, devido principalmente aos aumentos nas avaliações realizadas sobre os livros de encomendas e sobre as expectativas de negócios. Todos os demais índices de confiança também apresentaram crescimento: Construção passou de 78,4 para 81,8 pontos, com destaque para os aumentos dos planos de construção e das expectativas de empregos; Serviços saltou de 68,4 para 76,5 pontos, com expansão em todas as categorias; e o Comércio Varejista subiu de 78,1 para 80,5 pontos, com forte influência da elevação da confiança acerca das distribuições em grande, média e pequena escala.

    Relatório divulgado em 27/05/2013

    IPCA (%) 5,71 5,80 5,81 (1)
    IGP-DI (%) 4,81 4,39 4,36 (4)
    IGP-M (%) 4,92 4,50 4,40 (4)
    IPC-Fipe (%) 5,12 4,90 4,92 (1)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,00 2,02 2,03 (3)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 2,00 2,01 2,01 = (1)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 8,25 8,25 8,25 = (5)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 7,81 7,81 7,81 = (5)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 34,50 35,00 35,00 = (2)
    PIB (% do crescimento) 3,00 2,98 2,93 (2)
    Produção Industrial (% do crescimento) 2,86 2,50 2,43 (2)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -70,00 -70,90 -72,00 (3)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 10,25 9,05 8,30 (1)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (24)
    Preços Administrados (%) 2,85 2,70 2,70 = (1)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
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