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Informativo eletrônico - Edição 1228 Segunda-Feira, 03 de junho de 2013
 
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Economia Brasileira

  • Crescimento abaixo das expectativas no primeiro trimestre induz o mercado a reduzir a projeção para o PIB em 2013
  • IPC-S desacelera na última semana de maio

    Economia Internacional

  • Índice de Gerentes de Compras Industrial da Zona do Euro mostra a menor queda em 15 meses

  • Crescimento abaixo das expectativas no primeiro trimestre induz o mercado a reduzir a projeção para o PIB em 2013

    O Boletim Focus, divulgado nesta manhã (03/06) pelo Banco Central, apresentou revisão altista na projeção da taxa Selic para o final de 2013, atingindo o patamar de 8,50%, ou seja, 0,25 p.p. acima da previsão da semana anterior (8,25%), como reflexo da alta em 0,50 p.p. definida pelo Copom na última quarta-feira (29/05). As expectativas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), por sua vez, declinaram para 5,80%, nível apenas ligeiramente inferior ao da última leitura (5,81%).

    As expectativas em relação à taxa de câmbio aumentaram pela quarta semana consecutiva. O mercado aposta em R$/US$ 2,05 para 2013 (final de período), frente à cotação de R$/US$ 2,03 da semana passada.

    Após a divulgação da expansão do PIB em 0,6% no primeiro trimestre, na comparação com o último trimestre de 2012, o mercado revisou para baixo a previsão de crescimento da economia brasileira. O último relatório prevê expansão de 2,77% do PIB em 2013, taxa inferior àquela projetada na semana anterior (aumento de 2,93%). No que diz respeito à produção industrial, o mercado elevou a previsão de crescimento de 2,43% para 2,77%. Por fim, as expectativas para o saldo da balança comercial ficaram constantes na última divulgação, na ordem de US$ 8,3 bilhões.

    IPC-S desacelera na última semana de maio

    O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) desacelerou na última semana de maio, dada a taxa de variação de 0,32%, inferior àquela apresentada na semana anterior (0,40%). Os dados foram divulgados na manhã de hoje (03/06) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

    Cinco das oito classes de despesa que compõem o índice apresentaram decréscimos em suas taxas de variação. O principal destaque novamente foi o grupo Saúde e Cuidados Pessoais, cuja taxa passou de 1,26% para 0,72%, com grande contribuição do item medicamentos em geral, que mostrou elevação de 2,59% para 1,16%.

    Além de Saúde e Cuidados Pessoais, os seguintes grupos também apresentaram decréscimos em suas taxas: Alimentação (de 0,54% para 0,36%); Vestuário (de 0,96% para 0,91%); Transportes (de -0,15% para -0,19%); e Despesas Diversas (de 0,24% para 0,20%). Em contrapartida, Habitação (de 0,24% para 0,39%) e Comunicação (de -0,04% para 0,10%) evidenciaram acréscimos em suas taxas, enquanto o grupo Educação, Leitura e Recreação manteve a mesma variação apresentada na semana anterior (0,28%).

    As maiores influências positivas do mês partiram dos itens refeições em bares e restaurantes (0,57%), mão de obra para reparos em residência (1,78%) e leite tipo longa vida (3,47%). Já as influências negativas mais relevantes vieram de: tarifa de ônibus urbano (-1,34%), tomate (-9,25%) e tarifa de eletricidade residencial (-1,11%).

    Índice de Gerentes de Compras Industrial da Zona do Euro teve a menor queda em 15 meses

    O Índice de Gerentes de Compras Industrial (PMI, em inglês) da Zona do Euro ficou em 48,3 pontos em maio, sendo esta a menor queda nos últimos 15 meses, período em que o índice sofreu grandes perdas por conta da crise que atinge a região. Os dados prévios referentes ao PMI foram divulgados hoje (03/06) pelo instituto Markit Economics.

    Além da melhora registrada no índice global – que registrou a menor taxa de contração desde fevereiro de 2012 -, todos os subíndices da pesquisa apresentaram resultados positivos na prévia do mês de maio, com exceção ao componente relativo ao tempo de entrega dos fornecedores.

    O PMI de todas as nações da Zona do Euro abrangidas pela pesquisa sinalizaram menores taxas de contração em maio. A Alemanha apresentou a maior alta dos últimos três meses, chegando próximo ao nível de estabilidade (49,4 pontos). As quedas na Holanda (48,7 pontos) e na Áustria (48,2 pontos) foram apenas moderadas. Vale ainda mencionar os indicadores da Espanha (48,1 pontos, sendo a maior alta nos últimos 24 meses), da Itália (47,3 pontos, maior alta nos últimos 4 meses), da França (46,4 pontos, maior aumento nos últimos 13 meses) e da Grécia (45,3 pontos, maior elevação nos últimos 23 meses). Tais resultados apontam para um possível período de recuperação econômica da região, tendo em vista que, além do PMI, os índices de confiança já apresentaram alguma melhora.

    Relatório divulgado em 03/06/2013

    IPCA (%) 5,71 5,81 5,80 (1)
    IGP-DI (%) 4,80 4,36 4,36 = (1)
    IGP-M (%) 7,75 4,40 4,27 (5)
    IPC-Fipe (%) 4,92 4,92 4,92 = (1)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,00 2,03 2,05 (4)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 2,00 2,01 2,04 (1)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 8,25 8,25 8,50 (1)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 7,81 7,81 7,88 (1)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 34,80 35,00 35,00 = (3)
    PIB (% do crescimento) 3,00 2,93 2,77 (3)
    Produção Industrial (% do crescimento) 2,39 2,43 2,50 (1)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -70,00 -72,00 -72,15 (4)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 10,00 8,30 8,30 = (1)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (25)
    Preços Administrados (%) 2,80 2,70 2,70 = (2)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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