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Informativo eletrônico - Edição 1231 Quinta-Feira, 06 de junho de 2013
 
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Economia Brasileira

  • IGP-DI acelera em maio e fica em 0,32%
  • Índice de Gerentes de Compras do setor de Serviços recua em maio

  • IGP-DI acelera em maio e fica em 0,32%

    O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-M) apresentou aceleração em maio, dada a taxa de variação de 0,32% frente a -0,06% em abril, de acordo com os dados divulgados esta manhã (06/06) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em maio de 2012 a variação havia sido de 0,91%, enquanto que no acumulado de 12 meses o índice variou 6,20%.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – que corresponde a 60% do IGP – variou 0,01% em maio, registrando acréscimo face ao mês anterior, quando registrou -0,39%. Apenas a categoria de Bens Finais (de 0,40% para 0,08%) mostrou decréscimo em sua taxa de variação no mês, já que Bens Intermediários (de -0,26% para 0,13%) e Matérias Primas Brutas (de -1,50% para -0,22%) evidenciaram níveis de preços mais elevados.

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – correspondente a 30% do IGP – desacelerou e registrou variação de 0,32% em maio, frente a 0,52% no mês anterior. Cinco das oito classes de despesa apresentaram decréscimos em suas taxas de variação, sendo que da classe Alimentação (de 0,95%% para 0,36%) partiu a principal contribuição para a queda do IPC, principalmente por conta do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 5,48% para -2,71%.

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 2,25% em maio, aumento expressivo quando comparado com aquele do mês anterior (0,74%). O índice relativo ao Custo da Mão de Obra teve crescimento de 3,77%, frente a 0,95% da leitura passada. Já o índice que representa Materiais, Equipamentos e Serviços variou 0,64%, após ter crescido 0,50%.

    Índice de Gerentes de Compras do setor de Serviços recua em maio

    O Índice de Gerentes de Compras do setor de serviços brasileiro recuou em maio, ao registrar 51,0 pontos, ante o patamar de 51,3 pontos em abril, segundo os dados divulgados ontem (05/06) pelo instituto Markit Economics. O Índice de Gerentes de Compras é um indicador derivado de índices de difusão individuais que medem as mudanças das variáveis produção, novos pedidos, emprego, prazos de entrega dos fornecedores e estoques de insumos, em que leituras acima de 50 pontos indicam expansão e leituras abaixo deste nível sinalizam contração.

    O resultado do índice indica que, apesar dos nove meses consecutivos de expansão, a atividade do setor brasileiro de serviços cresceu modestamente em maio. O volume de novos pedidos aumentou pelo nono mês consecutivo, apesar de ter apresentado a taxa de expansão mais moderada desde outubro de 2012. O nível de empregos vinculados ao setor de serviços foi ampliado, devido à obtenção de novos contratos.

    Ademais, o número de pedidos em atraso foi reduzido pelo terceiro mês consecutivo em maio. Em relação aos custos dos insumos das empresas, os provedores de serviços indicaram que as despesas com mão-de-obra e matéria-prima se elevaram em maio – seguindo a tendência iniciada em agosto de 2009 –, sendo que parte desta elevação foi repassada aos clientes, o que foi refletido no aumento dos preços médios registrados no mês.

    No que tange às expectativas do setor, os provedores de serviço se mostraram mais otimistas em maio, e esperam que a ampliação dos mercados, os investimentos planejados e as previsões de uma demanda maior resultem em níveis mais altos de produção nos próximos 12 meses. Apesar disso, vale ressaltar a declaração de Andre Loes, economista-chefe do Grupo HSBC, responsável pelo índice: "[...] a atividade econômica do setor de serviços segue crescendo num ritmo bastante reduzido, reforçando os riscos de baixa para o crescimento da economia como um todo em 2013".

    Relatório divulgado em 03/06/2013

    IPCA (%) 5,71 5,81 5,80 (1)
    IGP-DI (%) 4,80 4,36 4,36 = (1)
    IGP-M (%) 7,75 4,40 4,27 (5)
    IPC-Fipe (%) 4,92 4,92 4,92 = (1)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,00 2,03 2,05 (4)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 2,00 2,01 2,04 (1)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 8,25 8,25 8,50 (1)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 7,81 7,81 7,88 (1)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 34,80 35,00 35,00 = (3)
    PIB (% do crescimento) 3,00 2,93 2,77 (3)
    Produção Industrial (% do crescimento) 2,39 2,43 2,50 (1)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -70,00 -72,00 -72,15 (4)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 10,00 8,30 8,30 = (1)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (25)
    Preços Administrados (%) 2,80 2,70 2,70 = (2)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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