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Informativo eletrônico - Edição 1232 Sexta-Feira, 07 de junho de 2013
 
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Economia Brasileira

  • IPCA de maio desacelera e fica em 0,37%
  • Produção industrial avança em nove dos quatorzes locais pesquisados

    Economia Internacional

  • Exportações da Alemanha crescem 8,5% em abril

  • IPCA de maio desacelera e fica em 0,37%

    O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou variação de 0,37% no mês de maio, registrando desaceleração frente ao índice de abril, quando a variação foi de 0,55%. No acumulado de doze meses, o índice variou 6,50%, muito próximo do registrado nos doze meses anteriores (6,49%). Com esse resultado, o IPCA de março fica sobre o teto da meta, que é de – exatamente – 6,50%.

    Os grupos Habitação (que passou de 0,62% em abril para 0,75% em maio) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 1,28% para 0,94%) influenciaram positivamente o índice (0,11 p.p. cada). Já o grupo de Transportes (de -0,19% para -0,25%) foi o único que influenciou o índice global negativamente, com -0,05 p.p.

    O movimento de desaceleração foi bastante pulverizado em maio, atingindo seis dos nove grupos analisados. Além de Saúde e Cuidados Pessoais e Transportes, as seguintes classes apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: Alimentação e Bebidas (de 0,96% para 0,31%), Artigos de Residência (de 0,63% para 0,46%), Despesas Pessoais (de 0,61% para 0,41%) e Educação (de 0,10% para 0,06%). Em contrapartida, além do grupo Habitação, os grupos Vestuário (de 0,65% para 0,84%) e Comunicação (de -0,32% para 0,08%) apresentaram acréscimos em suas taxas de variação.

    O IPCA de São Paulo apresentou desaceleração, passando de 0,54% em abril para 0,31% em maio, enquanto Recife apresentou a maior inflação dentre as capitais analisadas (0,74%), e Belém a menor (-0,16%).

    Os dados referentes ao IPCA foram divulgados hoje (07/06) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Produção industrial avança em nove dos quatorzes locais pesquisados

    Conforme divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã de hoje (07/06), a produção industrial avançou 1,8% em março, frente ao mês imediatamente anterior, registrando a segunda alta consecutiva, já que entre fevereiro e março houve expansão de 0,8%, na série com ajuste sazonal. Dentre os 14 locais pesquisados, nove apresentaram avanço; Minas Gerais (2,8%), Bahia (2,5%) e Pernambuco (2,3%) registraram as maiores taxas de variação, seguidos pela Região Nordeste (1,2%), São Paulo (1,0%), Espírito Santo (0,7%), Santa Catarina (0,2%), Rio Grande do Sul (0,2%) e Paraná (0,1%). Por outro lado, taxas negativas de variação foram observadas no Pará (-1,4%), Goiás (-1,2%), Rio de Janeiro (-0,4%) e Amazonas (-0,4%).

    No acumulado de janeiro a abril a indústria nacional acumula alta de 1,6%, com destaque para São Paulo, que cresceu 3,0%, como reflexo da forte expansão da atividade de veículos automotores (12,9%), e da alta de outras onze atividades, tais como equipamentos de transporte (15,3%), material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (31,4%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (11,9%). Em contrapartida, oito atividades apresentaram decréscimos nessa mesma base de comparação, com destaque para edição, impressão e reprodução de gravações (-11,7%) e máquinas para escritório e equipamentos de informática (-28,8%).

    Na comparação interanual mensal, a indústria paulista avançou 10,7% em abril, a taxa mais elevada desde maio de 2010, inferior somente àquelas da Bahia (13,5%) e do Rio Grande do Sul (11,2%). Na passagem entre março e abril a indústria paulista avançou 1,0%. No acumulado de 12 meses a produção industrial do estado de São Paulo apresenta contração de 1,2%.

    Exportações da Alemanha crescem 8,5% em abril

    As exportações alemãs apresentaram aumento de 8,5% em abril de 2013, quando comparado com mesmo mês do ano anterior, enquanto as importações, na mesma base de comparação, cresceram 5,2%. Já na comparação com o mês imediatamente anterior, já descontados os efeitos sazonais, as exportações cresceram 1,9%, e as importações expandiram em 2,3%. Os dados preliminares da balança comercial da Alemanha foram divulgados hoje (07/06) pelo Instituto de Estatísticas do País, o Destatis.

    O saldo da balança comercial do país apresentou superávit de 18,1 bilhões de euros em abril, enquanto a conta corrente do balanço de pagamentos registrou superávit de 17,6 bilhões de euros.

    Relatório divulgado em 03/06/2013

    IPCA (%) 5,71 5,81 5,80 (1)
    IGP-DI (%) 4,80 4,36 4,36 = (1)
    IGP-M (%) 7,75 4,40 4,27 (5)
    IPC-Fipe (%) 4,92 4,92 4,92 = (1)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,00 2,03 2,05 (4)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 2,00 2,01 2,04 (1)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 8,25 8,25 8,50 (1)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 7,81 7,81 7,88 (1)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 34,80 35,00 35,00 = (3)
    PIB (% do crescimento) 3,00 2,93 2,77 (3)
    Produção Industrial (% do crescimento) 2,39 2,43 2,50 (1)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -70,00 -72,00 -72,15 (4)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 10,00 8,30 8,30 = (1)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (25)
    Preços Administrados (%) 2,80 2,70 2,70 = (2)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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