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Informativo eletrônico - Edição 1236 Quinta-Feira, 13 de junho de 2013
 
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Economia Brasileira

  • Varejo restrito registra alta de 0,5% em abril

  • Varejo restrito registra alta de 0,5% em abril

    O comércio varejista nacional apresentou expansão de 0,5% no volume de vendas e de 0,8% para a receita nominal de vendas, na passagem entre março e abril, já expurgados os efeitos sazonais. A projeção do Depecon/Fiesp apontava para ganho de 0,6% no volume. O resultado efetivo de abril superou o desempenho na margem observado em março e fevereiro, quando o volume registrou queda de 0,4% e estabilidade (0,0%), em termos respectivos. Por sua vez, o ritmo de expansão no acumulado de 2013 é menor em relação ao mesmo período do ano anterior, ao evidenciar alta de 1,6%. No acumulado de 12 meses o volume de vendas do varejo avançou 6,4%.

    O varejo ampliado, que inclui o varejo restrito e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, registrou acréscimo de 1,9% em abril frente a março, na série dessazonalizada. Já na comparação com o mesmo período do ano anterior, a expansão foi de 9,1%. Os resultados também mostraram um quadro melhor ante fevereiro e março, quando as taxas de variações na margem foram de 0,3% e -0,7%, respectivamente. A atividade de Veículos, motos, partes e peças cresceu 0,4% entre março e abril, segundo resultado positivo após a queda de 1,6% verificada em fevereiro. Na comparação com igual período do ano anterior, a variação foi de 22,4%. Tal resultado pode ser explicado em grande medida pelo congelamento do IPI para os automóveis até o final do ano.

    Dentre as dez atividades pesquisadas, sete apresentaram resultado positivo na comparação de abril com o mês imediatamente anterior, já descontados os efeitos sazonais. As respectivas variações foram as seguintes: Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (6,4%); Livros, jornais, revistas e papelaria (4,5%); Combustíveis e lubrificantes (3,3%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,5%); Material de construção (1,2%); Móveis e eletrodomésticos (0,7%); Veículos e motos, partes e peças (0,4%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,5%); Tecidos, vestuário e calçados (-0,5%); e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-1,1%).

    Vale destacar o desempenho da atividade de Móveis e Eletrodomésticos, cuja variação foi de 9,2% na comparação de abril de 2013 com igual mês do ano anterior, representando o maior impacto nesta base de comparação. Tal crescimento pode ser atribuído à inflação de apenas 1,8% nos aparelhos eletroeletrônicos nos últimos 12 meses, ante a taxa de 6,5% do IPCA, e também à manutenção do crédito, estabilidade do emprego e ao crescimento da renda.

    O segmento de Combustíveis e Lubrificantes, ao acumular inflação inferior à média do IPCA (4,9% do item combustíveis contra 6,5% do índice global), registrou alta de 8,3% no volume de vendas na comparação interanual mensal, exercendo o terceiro maior impacto na taxa de variação global do varejo.

    O segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo reflete de forma bastante clara os impactos da inflação na atividade varejista. A queda observada no volume de vendas em abril foi de 5,4%, na comparação com igual mês do ano anterior. A variação de preços do subgrupo alimentação do domicilio acumula ganho de 15,7% nos últimos 12 meses, o que levou à desaceleração do ritmo de compras por parte dos consumidores.

    Dentre as 23 unidades da federação que registraram expansão em abril de 2013, em relação a igual mês do ano anterior, São Paulo teve a segunda menor taxa de variação (0,4%), situando-se à frente apenas do Distrito Federal (0,1%). Em termos de magnitude, os seguintes estados foram os destaques: Roraima (15,6%), Paraíba (13,7%), Mato Grosso do Sul (13,2%) e Rio Grande do Norte (11,6%). Em termos de participação na variação global, Rio de Janeiro (2,8%), Mato Grosso do Sul (13,2%), Rio Grande do Sul (2,4%) e Paraíba (13,7%) exerceram os impactos mais relevantes.

    Relatório divulgado em 10/06/2013

    IPCA (%) 5,80 5,80 5,80 = (1)
    IGP-DI (%) 4,43 4,36 4,50 (1)
    IGP-M (%) 4,51 4,27 4,40 (1)
    IPC-Fipe (%) 4,95 4,92 4,79 (1)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,01 2,05 2,10 (5)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 2,00 2,04 2,07 (2)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 8,25 8,50 8,75 (2)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 7,81 7,88 8,09 (2)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 35,00 35,00 35,00 = (4)
    PIB (% do crescimento) 3,00 2,77 2,53 (4)
    Produção Industrial (% do crescimento) 2,53 2,50 2,53 (2)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -70,05 -72,15 -73,00 (5)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 9,05 8,30 7,35 (1)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (26)
    Preços Administrados (%) 2,80 2,70 2,70 = (3)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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