

Índice de Atividade Econômica do Banco Central avança 0,8% em abril
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), proxy mensal para o Produto Interno Bruto (PIB), avançou 0,8% entre março e abril, já descontadas as influências sazonais, resultado ligeiramente superior à mediana do mercado (0,7%), e em linha com a previsão do Depecon/Fiesp, de 0,8%. O crescimento reflete a expansão de 1,8% da produção industrial em abril, e de 1,9% do comércio varejista ampliado.
A atividade econômica foi puxada especialmente pelas medidas de incentivos a investimentos e ao setor automotivo, tais como queda de juros para aquisição de caminhões e máquinas e equipamentos, e a prorrogação da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis.
A expansão do IBC-Br reforça as evidências de aceleração do PIB no segundo trimestre, frente ao avanço de 0,6% nos primeiros três meses do ano. O Banco Central revisou os índices de março (de 0,72% para 1,07%) e fevereiro (de -0,36% para -0,26%).
IGP-10 volta a acelerar e fica em 0,63%
O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10), divulgado hoje (14/06) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), variou 0,69% em junho, enquanto a variação em maio havia sido de -0,09%. Em junho de 2012, a variação foi de 0,73% e, no acumulado de 12 meses, o IGP-10 mostrou ganho de 6,17%. Tal índice é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – que representa 60% do IGP – apresentou variação de 0,43% em junho, enquanto a variação em maio havia sido de -0,39. Os Bens Finais registraram desaceleração em seu nível de preços, passando de 0,22% em maio para 0,17% em junho. Os grupos Bens Intermediários e Matérias-Primas Brutas apresentaram variações de 0,50% e 0,67%, em termos respectivos.
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – correspondente a 30% do IGP – repetiu a taxa verificada em maio, na ordem de 0,39%. Quatro das oito classes de despesa analisadas no índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: Saúde e Cuidados Pessoais (que passou de 1,39% em maio para 0,54% em junho); Alimentação (de 0,57% para 0,41%); Despesas Diversas (de 0,19% para 0,03%); e Vestuário (de 1,09% para 0,97%). Em contrapartida, os seguintes grupos apresentaram acréscimo em suas taxas: Habitação (de 0,26% para 0,61%); Educação, Leitura e Recreação (de -0,24% para 0,19%); e Comunicação (de -0,37% para 0,18%). Por sua vez, o grupo Transportes manteve a mesma taxa de variação registrada no mês passado (-0,02%).
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 2,48% em junho, taxa superior àquela registrada em maio (0,79%). O índice que representa o Custo da Mão de Obra saltou de 1,10% para 4,19%. Já o índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,66% em junho, enquanto que no mês anterior havia mostrado alta de 0,47%.


Relatório divulgado em 10/06/2013
 |
IPCA (%) |
5,80 |
5,80 |
5,80 |
= |
(1) |
IGP-DI (%) |
4,43 |
4,36 |
4,50 |
 |
(1) |
IGP-M (%) |
4,51 |
4,27 |
4,40 |
 |
(1) |
IPC-Fipe (%) |
4,95 |
4,92 |
4,79 |
 |
(1) |
Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) |
2,01 |
2,05 |
2,10 |
 |
(5) |
Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) |
2,00 |
2,04 |
2,07 |
 |
(2) |
Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) |
8,25 |
8,50 |
8,75 |
 |
(2) |
Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) |
7,81 |
7,88 |
8,09 |
 |
(2) |
Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) |
35,00 |
35,00 |
35,00 |
= |
(4) |
PIB (% do crescimento) |
3,00 |
2,77 |
2,53 |
 |
(4) |
Produção Industrial (% do crescimento) |
2,53 |
2,50 |
2,53 |
 |
(2) |
Conta Corrente (US$ bilhões) |
-70,05 |
-72,15 |
-73,00 |
 |
(5) |
Balança Comercial (US$ bilhões) |
9,05 |
8,30 |
7,35 |
 |
(1) |
Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) |
60,00 |
60,00 |
60,00 |
= |
(26) |
Preços Administrados (%) |
2,80 |
2,70 |
2,70 |
= |
(3) |
*comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado;
os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem
ocorrendo o último comportamento
( aumento,
diminuição
ou = estabilidade)
Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.
O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com
as principais instituições financeiras do País. Todas as
estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não
significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.


Elaboração FIESP/CIESP
Com exceção dos indicadores
marcados com *, os dados de 2005 a 2007
foram revisados pelo IBGE.
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