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Informativo eletrônico - Edição 1239 Terça-Feira, 18 de junho de 2013
 
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Economia Brasileira

  • IPC-Fipe segue em desaceleração e fica em 0,10% na 2ª quadrissemana de junho
  • IGP-M varia 0,74% no segundo decêndio de junho

    Economia Internacional

  • Produção industrial do Japão avança 0,9% em maio
  • Índice de Preços ao Consumidor do Reino Unido tem elevação de 0,2% em maio

  • IPC-Fipe segue em desaceleração e fica em 0,10% na 2ª quadrissemana de junho

    O Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que mensura a inflação paulistana, divulgou hoje (18/06) as informações referentes à segunda quadrissemana de junho. O índice registrou aceleração, ao variar 0,18%, já que na quadrissemana imediatamente anterior havia mostrado ganho de 0,13%.

    Dentre as sete classes de despesa que compõem o IPC-Fipe, duas apresentaram aumento em seu nível de preços: Transporte, que passou de 0,12% na primeira quadrissemana de junho para 0,42% na segunda quadrissemana de junho, e Habitação (de 0,10% para 0,16%). Por sua vez, as seguintes classes apresentaram desaceleração em suas taxas de variação: Despesas Pessoais (de 0,11% para 0,10%); Saúde (de 0,69% para 0,32%); Vestuário (de 0,68% para 0,48%). O nível de preços de Educação manteve-se constante em relação à primeira quadrissemana de junho. Já a classe Alimentação mostrou diminuição em seu ritmo de queda (de -0,12% para -0,04%). Destaque para a classe de Transporte, que mostrou o maior impacto positivo na variação global do índice, contribuindo com 0,07 p.p., ao registrar aumento em seu nível de preços pela terceira quadrissemana consecutiva.

    IGP-M varia 0,74% no segundo decêndio de junho

    O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) apresentou variação de 0,74% no segundo decêndio de junho, superior à taxa aferida no mesmo período do mês anterior (0,01%), de acordo com os dados divulgados esta manhã (18/06) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O segundo decêndio de junho compreende o período entre os dias 21 de maio e 10 de junho.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – que corresponde a 60% do IGP – variou 0,60% no segundo decêndio de junho; no mesmo período do mês anterior havia mostrado decréscimo de 0,20% em sua taxa. Apenas a categoria de Bens Finais (de -0,15% no segundo decêndio de maio para 0,14 % no mesmo período em junho) apresentou desaceleração. Destaque para Bens Intermediários (de -0,19% para 0,64%), dado o aumento no subgrupo de materiais e componentes para manufatura (variação de -0,20% para 0,96%). O índice Matérias Primas Brutas também teve variação positiva (de -0,64% para 1,10 %), puxada especialmente pelos produtos agrícolas.

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – correspondente a 30% do IGP – acelerou e registrou variação de 0,38% no segundo decêndio de junho, frente a 0,31% no mesmo período do mês anterior. A maior contribuição para o crescimento da taxa veio do grupo Habitação (de 0,12% para 0,66%), sendo que os itens tarifa de eletricidade residencial (de -1,13% para 0,01%) e móveis para residência (de -0,51% para 1,28%) exerceram os maiores impactos.

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou a taxa de variação de 2,41%, superior àquela evidenciada em maio (0,68%). O índice relativo ao Custo da Mão de Obra registrou variação de 4,05% no segundo decêndio de junho, sendo que no mesmo período de maio havia mostrado ganho de 0,85%. Já o índice que representa Materiais, Equipamentos e Serviços variou 0,64%, taxa um pouco acima daquela observada no segundo decêndio do mês anterior (0,50%).

    Produção industrial do Japão avança 0,9% em maio

    A produção industrial do Japão avançou 0,9% em abril frente a março, já descontados os impactos sazonais. O dado preliminar indicava ganho de 1,7% na margem. A indústria japonesa também expandiu em 0,9% em março, e mostra crescimento há cinco meses.

    O Ministério da Economia, Comércio e Indústria do País realizou alterações na metodologia do indicador, mudando as ponderações de cada item e o método de ajustes sazonais, o que explica a diferença entre o dado preliminar e o revisado. O índice de utilização da capacidade instalada da indústria japonesa registrou ganho de 1,6% na passagem de março para abril, e atingiu o maior nível desde março de 2012 (95,9 pontos).

    Índice de Preços ao Consumidor do Reino Unido tem elevação de 0,2% em maio

    O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (CPI) do Reino Unido, divulgado hoje (18/06) pela ONS, Escritório Nacional de Estatística do País, registrou variação de 0,2% em maio, após expansão de 2,4% em abril. O indicador mostra alta de 2,7% no acumulado de 12 meses.

    Com base na última métrica, merecem destaque os grupos Educação, com alta de 19,7%, e Bebidas Alcoólicas e Tabaco (6,2%). A classe Alimentos mostrou ganho de 4,3%, puxada pelos itens frutas (10,9%) e vegetais (8,7%).

    Relatório divulgado em 17/06/2013

    IPCA (%) 5,80 5,80 5,83 (1)
    IGP-DI (%) 4,39 4,50 4,60 (2)
    IGP-M (%) 4,50 4,40 4,49 (2)
    IPC-Fipe (%) 4,90 4,79 4,92 (1)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,02 2,10 2,10 = (1)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 2,01 2,07 2,07 = (1)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 8,25 8,75 9,00 (3)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 7,81 8,09 8,16 (3)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 35,00 35,00 35,00 = (5)
    PIB (% do crescimento) 2,98 2,53 2,49 (5)
    Produção Industrial (% do crescimento) 2,50 2,53 2,50 (1)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -70,90 -73,00 -73,66 (6)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 9,05 7,35 6,55 (2)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (27)
    Preços Administrados (%) 2,70 2,70 2,75 (1)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
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