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Informativo eletrônico - Edição 1242 Segunda-Feira, 24 de junho de 2013
 
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Economia Brasileira

  • Boletim Focus prevê inflação maior em 2013
  • Índice de Confiança do Consumidor registra nova queda em junho
  • IPC-S desacelera na terceira quadrissemana de junho

    Economia Internacional

  • Índice do Clima de Negócios da Alemanha segue em crescimento

  • Boletim Focus prevê inflação maior em 2013

    O Boletim Focus, divulgado na manhã de hoje (24/06) pelo Banco Central, apresentou alterações em praticamente todas as principais variáveis macroeconômicas acompanhadas. As expectativas para o IPCA de 2013 apresentaram ligeiro aumento, ao indicarem inflação de 5,86%, frente a 5,83% na semana passada. Para 2014, a projeção segue em 5,80% há seis semanas. Já em relação à taxa Selic, a previsão de 9,00% não foi modificada (para o final de 2013).

    As estimativas para a taxa de câmbio em 2013 vêm apresentando uma aceleração gradual, e passaram de R$/US$ 2,03 há quatro semanas para R$/US$ 2,13 na última leitura. Para 2014, as expectativas também apresentaram alta, e saltaram de R$/US$ 2,15 na semana passada para R$/US$ 2,20 no relatório divulgado hoje.

    Pela sexta semana consecutiva, o mercado reajustou para baixo o crescimento do PIB em 2013, dado o declínio de 2,49% para 2,46%, valor muito abaixo da projeção divulgada há quatro semanas, na ordem de 2,93%. Para 2014, as expectativas também estão em trajetória cadente, e foram alteradas de 3,20% na semana passada para 3,10% na semana corrente. Por sua vez, as apostas para o crescimento da produção industrial em 2013 tiveram ligeira revisão altista, e chegaram a 2,56%, frente à taxa de 2,50% da semana passada.

    Índice de Confiança do Consumidor registra nova queda em junho

    O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), divulgado hoje (24/06) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), apresentou retração de 0,4% entre maio e junho, na série com ajuste sazonal, e repetiu a taxa de variação registrada entre abril e maio. Com o resultado, o ICC acumula nove meses sem registrar expansão, já que o último resultado positivo ocorreu em setembro do ano passado, quando o indicador avançou 1,4% na margem. O índice registrou 112,9 pontos em junho, menor patamar desde março de 2010 (111,6 pontos).

    O Índice de Situação Atual (ISA) registrou queda de 1,5%, atingindo 120,9 pontos, nível inferior ao da média histórica (127,6 pontos). Por outro lado, o Índice de Expectativas variou 0,1%, para 108,4 pontos, nível ligeiramente superior à média histórica (108,0 pontos).

    O quesito que mais influenciou na queda do ICC em junho foi o de satisfação dos consumidores com a economia, cujo recuo de 2,6% entre maio e junho levou o componente ao menor patamar desde setembro de 2009 (82,9 pontos). Na mesma linha, a parcela de consumidores que avaliam a situação atual da economia como ruim passou de 32,9% em maio para 35,0% em junho.

    A percepção dos consumidores em relação à situação financeira das famílias nos seis meses seguintes apresentou melhora, ao passar de 133,7 pontos em maio para 135,4 pontos em junho, alta de 1,3%. Já a proporção de consumidores que preveem melhora na situação financeira futura passou de 38,7% para 39,8%.

    IPC-S desacelera na terceira quadrissemana de junho

    O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) variou 0,37% na terceira quadrissemana de junho, 0,06 p.p. abaixo do valor registrado na quadrissemana imediatamente anterior. Os dados foram divulgados na manhã de hoje (24/06) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

    Quatro das oito classes de despesa que compõem o índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação de preços. O principal destaque foi o grupo Alimentação, cuja taxa passou de 0,41% para 0,20%, exercendo a maior influência baixista sobre o índice geral. Vale destacar o comportamento do item hortaliças e legumes, que variou -3,01% na terceira quadrissemana do mês.

    Além do grupo Alimentação, as seguintes classes também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,53% para 0,34%); Educação, Leitura e Recreação (de 0,27% para 0,23%) e Vestuário (de 0,73% para 0,71%). Em contrapartida, acréscimos foram aferidos em: Transportes (de 0,19% para 0,29%); Habitação (de 0,63% para 0,64%); Comunicação (de 0,20% para 0,22%) e Despesas Diversas (de 0,05% para 0,14%).

    Dentre os itens que apresentaram variações negativas, vale a pena destacar a cenoura (de -11,52% para -20,95%), o tomate (de -3,54% para -7,07%), o etanol (de -1,92% para -2,70%) e a gasolina (de -0,69% para -0,71%). Em movimento oposto, os itens com maiores influências altistas foram: tarifa de ônibus urbano (de 1,12% para 2,09%), refeições em bares e restaurantes (de 0,50% para 0,57%), aluguel residencial (de 0,87% para 0,81%) e leite tipo longa vida (de 3,58% para 3,53%).

    Índice do Clima de Negócios da Alemanha segue em crescimento

    O Índice do Clima de Negócios para a indústria alemã, divulgado na manhã de hoje (24/06) pelo instituto IFO, segue em trajetória ascendente. O indicador registrou 105,9 pontos em junho, nível levemente superior àquele observado em maio (105,7 pontos), e mostrou crescimento pelo terceiro mês consecutivo.

    O resultado global foi bastante influenciado pelo subíndice de Expectativas, que variou de 101,6 pontos em maio para 102,5 pontos em junho. Por outro lado, o subíndice de Situação Atual dos Negócios registrou queda, passando de 110,0 para 109,4 pontos. O clima para os setores varejista e atacadista apresentou deterioração, devido à queda nas perspectivas de negócios. Em contrapartida, o clima da atividade de manufatura cresceu pela segunda semana seguida, ao saltar de 6,1 pontos em maio para 7,8 pontos em junho.

    Relatório divulgado em 24/06/2013

    IPCA (%) 5,81 5,83 5,86 (2)
    IGP-DI (%) 4,36 4,60 4,72 (3)
    IGP-M (%) 4,40 4,49 4,58 (3)
    IPC-Fipe (%) 4,92 4,92 4,98 (2)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,03 2,10 2,13 (1)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 2,01 2,07 2,09 (1)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 8,25 9,00 9,00 = (1)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 7,81 8,16 8,19 (4)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 35,00 35,00 35,00 = (6)
    PIB (% do crescimento) 2,93 2,49 2,46 (6)
    Produção Industrial (% do crescimento) 2,43 2,50 2,56 (1)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -72,00 -73,66 -73,76 (7)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 8,30 6,55 6,50 (3)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (28)
    Preços Administrados (%) 2,70 2,75 2,65 (1)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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