

Índice de Confiança da Indústria recua 1,1% em junho
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 1,1% em junho, chegando a 103,8 pontos, variação ligeiramente inferior àquela da prévia do inicio do mês, que registrou queda de 1,2% na comparação com o mês imediatamente anterior, segundo a Sondagem da Indústria divulgada nesta quarta-feira (26/06) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice ficou abaixo da média histórica recente – que considera os últimos 60 meses –, que é de 104,0 pontos, já descontados os efeitos da sazonalidade.
De acordo com os dados, o recuo do ICI foi decorrente da piora nas avaliações tanto em relação ao momento presente quanto às expectativas para o futuro, já que o Índice de Situação Atual (ISA) apresentou queda de 0,9% em junho, chegando a 104,8 pontos, influenciado diretamente pelo aumento do item de estoques excessivos, que passou de 7,7% em maio para 8,2% em junho, também abaixo da média história recente (105,1 pontos). O Índice de Expectativas (IE) recuou 1,3%, atingindo o patamar de 102,8 pontos, impactado pela queda no item de situação dos negócios para os próximos seis meses, na ordem de 2,6%, e também pela contração no número de empresas que esperam melhora do ambiente de negócios, que declinou de 53,3% para 47,0%. O IE também está abaixo da média história dos últimos 60 meses (102,9 pontos).
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) recuou para 84,4% em junho, com queda de 0,2 p.p., retornando assim ao nível apresentado em janeiro.
Os resultados apresentados acima sinalizam que, após alguma melhora observada no início do ano, a indústria apresenta uma desaceleração no ritmo da atividade na passagem do primeiro para o segundo trimestre.


Índice de Confiança do Consumidor da Alemanha continua avançando
O instituto Gfk divulgou hoje (26/06) seu índice futuro de confiança do consumidor alemão, que registrou expectativa de 6,8 pontos em julho ante o nível de 6,5 pontos em junho, indicando a manutenção do otimismo na Alemanha, sendo este o maior índice registrado desde setembro de 2007. Os dados consolidados sobre as perspectivas de renda dos alemães melhoraram ainda mais (com 36,2 pontos em junho frente a 33,9 pontos em maio), provenientes, em grande parte, de uma série de acordos coletivos, da estabilidade do nível de emprego e da inflação moderada.
A alta da confiança do consumo também é reforçada pela queda na propensão a poupar da população, tendo em vista as baixas taxas de juros. Em contraste, a disposição às compras recuou ligeiramente em junho frente a maio (37,7 para 36,5 pontos), mas ainda continua em níveis elevados. Em suma, a economia alemã mostra uma recuperação gradual, a despeito da falta de sinais positivos da demanda externa.
Economia francesa recua 0,2% e entra em recessão
O Produto Interno Bruto da França recuou 0,2% na comparação do primeiro trimestre frente ao trimestre imediatamente anterior, na série dessazonalizada, igualando a taxa de variação da passagem do terceiro para o quarto trimestre de 2013, o que levou a economia do País à recessão. Segundo o Instituto de Estatística do País (INSEE), o único componente do PIB a registrar expansão no primeiro trimestre foi o Consumo do Governo, com ganho de 0,4%. Em contrapartida, o Consumo das Famílias apresentou queda de 0,4% nos três primeiros meses de 2013, após recuo de 0,1% no trimestre precedente. Por sua vez, a Formação Bruta de Capital Fixo, cuja retração no primeiro trimestre foi de 1,0%, evidenciou a quarta queda consecutiva.
Segundo o INSEE, a economia francesa permanecerá em situação frágil ao longo do ano. A previsão para o PIB em 2013 aponta para recuo de 0,1%.


Relatório divulgado em 24/06/2013
 |
IPCA (%) |
5,81 |
5,83 |
5,86 |
 |
(2) |
IGP-DI (%) |
4,36 |
4,60 |
4,72 |
 |
(3) |
IGP-M (%) |
4,40 |
4,49 |
4,58 |
 |
(3) |
IPC-Fipe (%) |
4,92 |
4,92 |
4,98 |
 |
(2) |
Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) |
2,03 |
2,10 |
2,13 |
 |
(1) |
Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) |
2,01 |
2,07 |
2,09 |
 |
(1) |
Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) |
8,25 |
9,00 |
9,00 |
= |
(1) |
Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) |
7,81 |
8,16 |
8,19 |
 |
(4) |
Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) |
35,00 |
35,00 |
35,00 |
= |
(6) |
PIB (% do crescimento) |
2,93 |
2,49 |
2,46 |
 |
(6) |
Produção Industrial (% do crescimento) |
2,43 |
2,50 |
2,56 |
 |
(1) |
Conta Corrente (US$ bilhões) |
-72,00 |
-73,66 |
-73,76 |
 |
(7) |
Balança Comercial (US$ bilhões) |
8,30 |
6,55 |
6,50 |
 |
(3) |
Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) |
60,00 |
60,00 |
60,00 |
= |
(28) |
Preços Administrados (%) |
2,70 |
2,75 |
2,65 |
 |
(1) |
*comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado;
os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem
ocorrendo o último comportamento
( aumento,
diminuição
ou = estabilidade)
Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.
O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com
as principais instituições financeiras do País. Todas as
estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não
significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.


Elaboração FIESP/CIESP
Com exceção dos indicadores
marcados com *, os dados de 2005 a 2007
foram revisados pelo IBGE.
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