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Informativo eletrônico - Edição 1245 Quinta-Feira, 27 de junho de 2013
 
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Economia Brasileira

  • IGP-M registra aceleração em junho
  • Índice de Confiança de Serviços fica estável em junho

    Economia Internacional

  • Confiança do consumidor da Zona do Euro registra aumento expressivo em junho
  • PIB do Reino Unido cresce 0,3% no primeiro trimestre de 2013

  • IGP-M registra aceleração em junho

    O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) avançou 0,75% em junho, na comparação com maio, quando o índice apresentou variação nula. No acumulado de 2013 o indicador mostra ganho de 1,74%, enquanto que no acumulado de 12 meses o IGP-M mostra alta de 6,31%. Os dados foram divulgados na manhã de hoje (27/06) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que representa 60% do IGP-M, registrou ganho de 0,68% na passagem de maio para junho, após queda de 0,31% no mês anterior. A categoria de bens finais variou 0,08% no período, ao passo que os bens intermediários apresentaram expansão de 0,84%. Dentre os componentes do IPA, a variação mais expressiva partiu do item soja (11,38%), seguido por farelo de soja (18,34%) e leite in natura (2,95%). Em contrapartida, as maiores quedas vieram dos itens tomate (-23,98%), laranja (-17,01%) e cana-de-açúcar (-2,15%).

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – correspondente a 30% do IGP-M – avançou 0,39% em junho ante o mês anterior. No acumulado de 12 meses o índice registra expansão de 6,19%. Na passagem de maio para junho, o grupo Vestuário registrou o maior ganho (0,72%), seguido por Habitação (0,64%). Vale a pena destacar as variações de Alimentos (0,23%) e Transportes (0,30%), sendo que o último foi bastante influenciado pelo item tarifa de ônibus urbano, cuja variação foi de 1,98% na margem.

    Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) – correspondente a 10% do IGP-M – apresentou ganho de 1,96% em junho na comparação com o mês anterior, influenciado fortemente pelo custo da mão-de-obra, que variou 3,24% no período.

    Índice de Confiança de Serviços fica estável em junho

    O Índice de Confiança de Serviços (ICS), divulgado nesta manhã (27/06) pela Fundação Getúlio Vergas (FGV), ficou estável em junho na comparação com maio, ao registrar 119,4 pontos, já expurgadas as influências sazonais. O índice situa-se abaixo da sua média histórica recente (últimos 60 meses), de 124,9 pontos.

    A estabilidade do ICS resultou de movimentos opostos dos seus componentes. O Índice da Situação Atual (ISA-S) apresentou declínio de 0,7% em junho, e atingiu 102,6 pontos, muito abaixo da sua media histórica recente de 110,3 pontos, influenciado em grande medida pelo quesito volume de demanda atual (-1,0%). Já o Índice de Expectativas (IE-S) avançou pela primeira vez desde novembro do ano passado, com alta de 0,4%, chegando a 136,1 pontos, também abaixo de sua media histórica (139,5 pontos). A elevação deste componente foi bastante influenciada pela aceleração na proporção de empresas que acreditam em uma melhora na demanda, que passou de 43,0% para 43,9%; por outro lado, a parcela de empresas que acreditam na piora da demanda decresceu de 7,4% para 7,1%. A Sondagem de Serviços mostra, portanto, a manutenção do quadro de recuperação moderada do setor.

    Confiança do consumidor da Zona do Euro registra aumento expressivo em junho

    O Índice de Confiança do Consumidor da Zona do Euro, divulgado hoje (27/06) pela Comissão Europeia, mostra que os consumidores e empresários da região estão mais otimistas quanto ao cenário econômico. O índice teve ganho de 1,8 ponto entre maio e junho, chegando ao patamar de 91,3 pontos, o maior nível desde maio de 2012.

    A Comissão Europeia ressaltou que as cinco principais economias da Zona do Euro apresentaram melhora na Confiança do Consumidor, com destaque para a elevação observada na Espanha (2,5 pontos) e na Itália (1,7 ponto). O indicador avançou 1,3 ponto na França, 1,1 ponto na Alemanha e 0,9 ponto na Holanda.

    O resultado veio acima das projeções de mercado, e aponta para perspectivas de melhora na região. No entanto, os analistas ressaltam que a economia da Zona do Euro continua frágil e, portanto, a melhora na percepção dos consumidores não garante a recuperação da economia no curto prazo.

    PIB do Reino Unido cresce 0,3% no primeiro trimestre de 2013

    O Produto Interno Bruto do Reino Unido cresceu 0,3% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o quarto trimestre do ano passado, quando apresentou contração de 0,2% na margem. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (27/06) pelo Office for National Statistics (ONS, na sigla em inglês), e já descontam os efeitos sazonais.

    A taxa de poupança das famílias foi estimada em 4,2% no primeiro trimestre de 2013, a mais fraca desde o primeiro trimestre de 2009, quando foi computada em 3,4%.

    Relatório divulgado em 24/06/2013

    IPCA (%) 5,81 5,83 5,86 (2)
    IGP-DI (%) 4,36 4,60 4,72 (3)
    IGP-M (%) 4,40 4,49 4,58 (3)
    IPC-Fipe (%) 4,92 4,92 4,98 (2)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,03 2,10 2,13 (1)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 2,01 2,07 2,09 (1)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 8,25 9,00 9,00 = (1)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 7,81 8,16 8,19 (4)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 35,00 35,00 35,00 = (6)
    PIB (% do crescimento) 2,93 2,49 2,46 (6)
    Produção Industrial (% do crescimento) 2,43 2,50 2,56 (1)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -72,00 -73,66 -73,76 (7)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 8,30 6,55 6,50 (3)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (28)
    Preços Administrados (%) 2,70 2,75 2,65 (1)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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