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Informativo eletrônico - Edição 1247 Segunda-Feira, 01 de julho de 2013
 
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Economia Brasileira

  • Boletim Focus mostra alterações nas principais variáveis macroeconômicas
  • IPC-S desacelera na última semana de junho

    Economia Internacional

  • Índice de Gerentes de Compras (PMI) da Zona do Euro apresenta leve melhora
  • Taxa de desemprego da Zona do Euro cresce ligeiramente em maio

  • Boletim Focus mostra alterações nas principais variáveis macroeconômicas

    O Boletim Focus, divulgado nesta manhã (01/07) pelo Banco Central, apresentou revisão altista na projeção da taxa Selic para o final de 2013, que atingiu o patamar de 9,25%, ou seja, 0,25 p.p. acima da previsão da semana anterior (9,00%). As expectativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) seguiram na mesma direção, e aumentaram ligeiramente de 5,86% na semana passada para 5,87% na última leitura.

    As expectativas em relação à taxa de câmbio aumentaram pela segunda semana consecutiva. O mercado aposta em R$/US$ 2,15 para 2013 (final de período), frente à cotação de R$/US$ 2,13 da semana passada, refletindo o processo de desvalorização cambial das últimas semanas.

    Pela sétima semana consecutiva, o mercado revisou para baixo a previsão de crescimento da economia brasileira. O último relatório prevê expansão de 2,40% do PIB em 2013, taxa inferior àquela projetada na semana anterior (elevação de 2,46%). No que diz respeito à produção industrial, o mercado diminuiu a previsão de crescimento de 2,56% para 2,49%. Por fim, as expectativas para o saldo da balança comercial apresentaram nova revisão baixista; a última divulgação projeta superávit de US$ 6,0 bilhões em 2013, inferior à previsão de US$ 6,5 bilhões da semana anterior.

    As variações das expectativas para o PIB, IPCA e Taxa Selic foram influenciadas pela divulgação do Relatório Trimestral de Inflação do BACEN, que apresentou decréscimo na projeção do PIB de 3,10% para 2,70%.

    IPC-S desacelera na última semana de junho

    O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) desacelerou na última semana de junho, dada a taxa de variação de 0,35%, inferior àquela apresentada na semana anterior (0,37%). Os dados foram divulgados na manhã de hoje (01/07) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O dado também representa ligeiro recuo diante da última quadrissemana de maio, quando a variação foi de 0,32%.

    Duas das oito classes de despesa que compõem o índice puxaram a desaceleração observada no mês de junho. O grupo Alimentação registrou avanço de 0,02% na última leitura, após alta de 0,20%. Já o grupo Vestuário passou de alta de 0,71% para ganho de 0,59%.

    As demais classes apresentaram aceleração, com destaque para o grupo Saúde e Cuidados Pessoais, cujo avanço de 0,48% foi 0,14 p.p. inferior àquele da leitura anterior. Os seguintes grupos também apresentaram acréscimos: Educação, Leitura e Recreação (de 0,23% para 0,35%), Habitação (de 0,64% para 0,67%), Transportes (de 0,29% para 0,30%), Comunicação (de 0,22% para 0,23%) e Despesas Diversas (de 0,14% para 0,16%).

    As contribuições positivas mais significativas vieram dos itens tarifa de ônibus urbano (2,10%), refeições em bares e restaurantes (0,57%), condomínio (1,71%) e aluguel residencial (0,75%). Em contrapartida, os itens cenoura (-27,61%), etanol (-2,98%), tomate (-7,11%) e gasolina (-0,47%) foram responsáveis pelas influências negativas mais relevantes.

    Índice de Gerentes de Compras (PMI) da Zona do Euro apresenta leve melhora

    O PMI da Zona do Euro registrou o nível de 48,8 pontos em junho, acima do patamar de 48,3 pontos em maio, como reflexo do aumento do PMI de todos os principais países da região, com exceção à Alemanha. Em síntese, a Irlanda apresentou melhora nas condições de negócios de fabricação, a Espanha mostrou estabilização, ao passo que França, Itália, Países Baixos, Áustria e Grécia tiveram menores níveis de contração.

    As pressões sobre os preços desaceleram ainda mais em junho, já que os custos de entrada e saída de cargas diminuíram ao longo do mês, resultando em menores custos para uma série de bens finais. Quanto ao desemprego, a taxa média mostra menor ritmo de crescimento.

    As condições de negócio das fábricas alemãs foram piores em junho na comparação com o mês imediatamente anterior (48,6 pontos frente a 49,4 pontos). De fato, a Alemanha evidenciou aumento na produção pelo segundo mês consecutivo, mas com queda no número de novas encomendas.

    Já o PMI do Reino Unido foi de 52,5 pontos em junho, o maior patamar em 25 meses, influenciado pelo aumento na produção e na demanda interna e externa, com as maiores taxas de crescimento desde abril de 2011. Com elevação em todos os setores, houve destaque para as atividades têxtil, de vestuário, alimentos e bebidas. No entanto, o emprego industrial ficou praticamente inalterado em junho. Por fim, os custos de insumos tiveram queda pelo terceiro mês consecutivo, com destaque para produtos químicos, metais, embalagens e plásticos.

    Taxa de desemprego da Zona do Euro cresce ligeiramente em maio

    A taxa de desemprego da Zona do Euro cresceu suavemente em maio, atingindo o patamar de 12,1%, frente a 12,0% em abril, de acordo com os dados da Eurostat, órgão de estatísticas da região. As menores taxas foram observadas na Áustria e na Alemanha, e as maiores na Espanha e na Grécia.

    A taxa média para os jovens (abaixo de 25 anos) da região foi de 23,8% em maio, sendo que Espanha e Grécia evidenciaram taxas acima de 55,0% para essa faixa etária.

    Relatório divulgado em 01/07/2013

    IPCA (%) 5,80 5,86 5,87 (3)
    IGP-DI (%) 4,36 4,72 4,79 (4)
    IGP-M (%) 4,27 4,58 4,84 (4)
    IPC-Fipe (%) 4,92 4,98 4,71 (1)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,05 2,13 2,15 (2)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 2,04 2,09 2,11 (2)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 8,50 9,00 9,25 (1)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 7,88 8,19 8,25 (5)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 35,00 35,00 35,00 = (7)
    PIB (% do crescimento) 2,77 2,46 2,40 (7)
    Produção Industrial (% do crescimento) 2,50 2,56 2,49 (1)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -72,15 -73,76 -74,50 (8)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 8,30 6,50 6,00 (4)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (29)
    Preços Administrados (%) 2,70 2,65 2,65 = (1)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
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